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quinta-feira, agosto 04, 2016

Crítica: Em sua 3ª temporada, Bojack Horseman se consolida como a melhor comédia em cartaz


Após terminar a 3ª temporada de Bojack Horseman, fiquei muito feliz por constatar que o brilhantismo da temporada anterior não foi um golpe de sorte. A série encontrou o seu caminho, sim, e continuou abrindo estradas para ir mais longe.

Sem nenhum favor, Bojack é a melhor comédia em cartaz, e um dos programas de TV mais inteligentes dos últimos tempos. Impressiona sobremaneira a forma como a série se reinventou, saindo do clichê "protagonista antissocial abriga em sua casa um hóspede espaçoso contra a sua vontade e aprende a viver com ele", e virou um profundo metadrama que perfura com agudeza cirúrgica o mito da celebridade.

Ao longo de 12 episódios, o desenho equilibra, com delicadeza, seu humor áspero com dramas pessoais que vêm se mostrado típicos do nosso tempo, mas ainda pouco ou mal explorados pela ficção, como a ansiedade e a depressão. É como se cada episódio fosse uma alucinógena mistura de cores intensas com um pinceladas de cinza. A cada frame os produtores esbanjam criatividade, colocando graça em detalhes que provavelmente passarão despercebidos por muitos espectadores.

Nesta temporada, Bojack (Will Arnet) finalmente atinge o auge da sua carreira, após a boa recepção do seu filme Secretariat, que o colocou no circuito das grandes premiações, e com fortes chances de concorrer ao Oscar. Conforme os eventos vão se desdobrando, o cavalo flerta mais uma vez com o fundo do poço — verdadeiro fantasma psicológico que o assombra desde a infância.

Por mais "dark" que pareça, Bojack Horseman é uma divertida e provocante experiência de vida, sendo para mim impossível entender como o Emmy ainda não abriu os olhos para isso. Não deixe de ver essa série.

A Netflix, felizmente, já garantiu a 4ª temporada para 2017.

Nota: 10/10.

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segunda-feira, julho 25, 2016

Review: Orphan Black (1ª temporada)


Sempre que ouvia falar em Orphan Black, o comentário vinha acompanhado de um derrame de elogios à sua protagonista, Tatiana Maslany, que já é a atriz mais injustiçada da história do Emmy Awards por nunca ter levado uma estatueta por seu desempenho na série. Eu nunca duvidei que ela fosse boa atriz, mas só na semana passada eu resolvi dar uma chance ao seu trabalho.

Não é difícil concluir que sim, Tatiana é uma atriz de raro talento, merecedora de todos os elogios — já foi chamada, ela própria, de "o melhor efeito especial da TV". Isso se dá pelos detalhes com que constrói cada uma das diversas personagens que interpreta na série, todas repletas de camadas que saltam aos olhos do telespectador.

Chega a um ponto em que Tatiana rouba para si todos os holofotes de Orphan Black, que sozinha não é a série mais brilhante de todos os tempos, mas é um entretenimento honesto que vale a sua atenção. É divertido de assistir, todo o enredo que orbita as clones é interessante, mas tem momentos que mais parece um novelão. Daqueles em que você questiona a inteligência dos personagens; tenta inutilmente convencê-los (do outro lado da tela) a não cometer determinada burrice; e se permite fazer alguns questionamentos, como "como é possível que uma assassina profissional (Helena) se deixe prender numa jaula por um homem com idade pra ser seu avô?".

Não quero desmerecer Orphan Black, pelo contrário; esses pequenos furos são parte da experiência. Só pela oportunidade de ver Tatiana Maslany nos honrando com sua formidável atuação já valeria a viagem.

Nota: 7/10.

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sábado, junho 11, 2016

Love (série do Netflix): de um lindo começo a uma derrapada feia no final



Hoje em dia, principalmente nas novelas, muito tem se falado sobre simplicidade, deixar um pouco de lado a pirotecnia, a luxúria, as discussões de temas polêmicos, para se investir em algo que exija menos da cabeça do telespectador — ou algo que possa unir e esfriar a cabeça de uma população que
anda tão dividida e sufocada em problemas.

Pra quem quer entender de simplicidade capaz de engendra uma boa série, eu indico Love, que estreou em fevereiro (mês do dia dos namorados, nos EUA) pela Netflix. Não se destaca pela sua originalidade, mas sim por trazer uma história bem contada com personagens bem desenhados e muito bem defendidos por um incrível elenco. O que tem me atraiu é que Love se mostrou extremamente simples, e é daí que ela tirou o seu charme. Pelo menos nos primeiros episódios.

A minha primeira impressão foi a de que a série era linda demais, de tão descomplicada que é. Dos 10 episódios da primeira temporada, pelo menos 6 são deliciosos de ver.

As coisas mudaram um pouco, conforme a temporada foi se desenvolvendo. Cuidado com os spoilers.
 
A história gira em torno da construção do relacionamento de Mickey (Gillian Jacobs) e Gus (Paul Rudd). Ela, bonita e debochada, e ele, tímido, feio e com o sonho de ser roteirista de TV. Como manda a tabuada, ele se apaixonou por ela, mas no começo não foi correspondido. Até ela entender que estava diante do amor de sua vida, lá se foi a temporada quase toda. Sem problemas, estava uma delícia de ver. As coisas mudam, porém, quando Gus finalmente conquista seu objetivo: Mickey abaixa a guarda, e resolve se entregar para o amor daquele obstinado nerd. Seria uma mudança e tanto na sua vida, que veio de um histórico de relacionamentos fracassados e problemas com drogas. Agora era a vez dela!

Já no primeiro dia em que ficam juntos, Gus parece ter percebido que o que ele sentia por aquela garota poderia não ser amor, e sim qualquer outra coisa. Ela, por outro lado, já estava completamente desarmada e entregue àquele relacionamento. Gus consegue ser bem babaca com ela, pra ser bem sincero. Trai a garota, grita com ela, dá gelo, enfim; só faltou bater. E de uma forma gratuita, e foi isso que me incomodou, sabe?

Olha, eu não sou mesmo da patrulha do politicamente correto, e amei Love até certo ponto. Mas chega uma hora em que até eu fiquei incomodado com a forma como Gus tratou Mickey, e espero de coração que a série tenha a sensatez de mostrar que ele está errado.

No final da temporada, Mickey está no fundo do poço — e Gus também, sendo que ambos alcançaram o mais baixo grau da dignidade por culpa dele. O rapaz perde a sua grande chance como roteirista depois de se comportar feito um babaca na frente da criadora da série para a qual ele tinha recebido a chance de escrever; perdeu também a moça com quem traiu Mickey; só por um milagre não perdeu de vez o antigo emprego (era professor da atriz mirim que protagoniza a fictícia série dentro da série; ela intercedeu a seu favor e o salvou de ser mandado pra rua).

Love foi renovada para a segunda temporada, e em tudo pra corrigir ou esclarecer essas coisas que me incomodaram. Sequer combina com o Netflix uma história tão (aparentemente) machista.


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sábado, janeiro 30, 2016

De uma temporada para a outra, The Leftovers deixa de parecer com Lost e encontra seu rumo

Title card da segunda temporada

The Leftovers (HBO) é um exemplo vivo de como uma série mais ou menos pode se transformar em uma verdadeira obra de arte; ou pelo menos algo muito próximo disso.

A série estreou em 2014 e dividiu opiniões, trazendo uma trama propositalmente confusa. Daquelas "não vim aqui pra explicar, vim pra confundir". Ocorre que nem sempre funciona essa autoconfiança, que beira à arrogância propriamente dita. É um tiro no escuro, que poderia muito bem ser evitado se os produtores partissem da constatação de que ninguém é obrigado.

A primeira temporada, embora tenha sido razoável, flertou com o fiasco. E com Lost. Não só eu reparei, como boa parte dos críticos também entendeu isso como uma espécie de assinatura de Damon Lindelof, showrunner que trabalhou nas duas séries. Muitas dúvidas eram lançadas a cada episódio, em um ritmo desproporcional à quantidade de respostas. E vamos combinar né, de problemas sem solução já basta a minha vida.

Se você nunca ouviu falar, a trama é assim: no dia 14 de outubro, 2% da população mundial simplesmente desaparece, de uma hora para a outra. Não é sequestro, não é abdução, não é arrebatamento. Quer dizer, as duas últimas alternativas são até viáveis, se considerarmos que é uma série de fantasia, mas para  esse mistério em particular você vai precisar abrir bem o seu coração, porque a série não pretende explicar o porquê do sumiço. The Leftovers trata, na verdade, das consequências disso.

Três anos depois do inexplicável evento, as pessoas ainda tentam reconstruir as suas vidas ao redor das sequelas deixadas. Uma delas é justamente uma organização de fanáticos que se vestem de branco, e vivem a stalkear as pessoas. E fazem isso na maior cara de pau, geralmente vão em dupla, sempre com um cigarro à boca, e com um bloquinho de anotações (porque eles, embora não sejam mudos, não falam). Segundo eles, a intenção é fazer com que as pessoas "não esqueçam". E o pior é que tem gente que larga tudo pra se juntar a esse grupo.

O que mais me irritou na primeira The Leftovers, além da quantidade de mistérios (em certas ocasiões, dava pra ver que era uma coisa gratuita, eles faziam só pra confundir mesmo), foram os personagens. É difícil se identificar com alguém ali, pois são quase todos muito idiotas, ou egoístas, ou as duas coisas.

Assim se passou a primeira temporada, até que vem a segunda e corrige praticamente tudo. Enquanto aquela é inspirada no livro escrito por Tom Perrotta, a segunda é totalmente autoral e se desvincula do livro, sendo seguramente a melhor coisa que eles fizeram. A HBO resolveu dar uma chance à série para que conseguisse ser atrativa ao público, e passaram o bastão para novos produtores. E você consegue perceber como eles exerceram bem a criatividade ao trazer algumas respostas bem coerentes para mistérios do livro/temporada anterior que pareciam não ter pé nem cabeça.

Os episódios ganharam mais agilidade, a história mudou de foco, e uma parte dos personagens principais se mudou para outra cidade, para mudar de vida. E escolheram justamente a única cidade que teria sido poupada do 14 de Outubro, ou seja, ninguém ali desapareceu. E isso acabou criando um grande interesse turístico por aquela cidadezinha texana, que passou a se chamar Miracle. Novos personagens foram introduzidos, a fantasia foi bem aplicada e até a abertura eles mudaram.

Por falar nas aberturas, enquanto a primeira se levava a sério demais, a segunda adotou um tom mais despojado e escolheram uma música tão adequada que parece ter sido escrita para a série (embora seja de décadas atrás). E, não bastasse isso, é uma das coisas mais lindas que eu já ouvi em muito tempo.

Deixo a recomendação da série pra vocês, e a postagem se encerra com a letra (livremente) traduzida de Let the Mystery Be, tema de abertura da segunda temporada de The Leftovers, composta e interpretada por Iris Dement.

Let the mystery be (tradução)
Iris Dement


Everybody's wonderin' what and where
Todo mundo se perguntando do quê e de onde
They all came from

Todos eles vieram

Everybody's worryin' 'bout where they're gonna go
Todo mundo se perguntando pra onde eles vão
When the whole thing's done
 Quando isso tudo acabar
But no one knows for certain
Mas ninguém sabe ao certo
And so it's all the same to me 
Então dá na mesma pra mim
I think I'll just let the mystery be
Acho que eu vou só deixar o mistério rolar

Some say once gone you're gone forever
Tem quem diga que quando você se vai, é pra sempre
 And some say you're gonna come back
E outros dizem que você vai voltar
Some say you rest in the arms of the Savior
Tem quem diga que você vai repousar nos braços do Senhor
If in sinful ways you lack
Se dos caminhos pecaminosos você desviou
Some say that they're comin' back in a garden 
Tem uns que dizem que vão voltar em um jardim
Bunch of carrots and little sweet peas
Cheio de cenouras e ervilhinhas deliciosas
I think I'll just let the mystery be
 Mas ninguém sabe ao certo, então dá tudo na mesma pra mim
Everybody's wonderin' what and where
Todo mundo se perguntando do quê e de onde
They all came from

Todos eles vieram
Everybody's worryin' 'bout where they're gonna go
Todo mundo se perguntando pra onde eles vão
When the whole thing's done
 Quando isso tudo acabar
But no one knows for certain
Mas ninguém sabe ao certo
And so it's all the same to me 
Então dá na mesma pra mim
I think I'll just let the mystery be
Acho que eu vou só deixar o mistério rolar
Some say they're goin' to a place called Glory
Uns dizem que vão pra um lugar chamado Glória
And I ain't saying it ain't a fact
E eu não tô dizendo que não é verdade
But I've heard that I'm on the road to Purgatory
Mas eu andei ouvindo que tô indo rumo ao Purgatório
And I don't like the sound of that
E isso não tá me cheirando muito bem

I believe in love and I live my life accordingly 
Eu acredito no amor e tenho vivido a minha vida bem por aí
 But I choose to let the mystery be
Mas eu prefiro deixar o mistério rolar 

 
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quarta-feira, junho 24, 2015

Crítica: "Demolidor" é a melhor produção da Marvel em 2015

Em abril, o Netflix cumpriu a promessa e lançou a sua primeira série inspirada nos quadrinhos da Marvel, dentre outras que virão por aí. Quando Demolidor (Daredevil) estreou, as expectativas estavam mais pelo fato de ser uma série do Netflix do que pelo personagem em si.

A última lembrança que o grande público tinha do herói foi o indigitado filme de 2003, estreado por Ben Affleck, e que foi um verdadeiro fracasso. Assim, o Demolidor, que já não era um personagem muito popular, parecia condenado ao ostracismo.

É bem verdade que o Netflix emprestou muito de sua credibilidade à nova produção. O site de streaming tem revolucionado o mercado televisivo com séries de qualidade, uma atrás da outra. Assim, por que não dar uma chance a Demolidor?

Por alguns dias eu resisti à ideia de acompanhar o seriado, por vários motivos. Não me animava a ideia de ver um herói desconhecido e cego, e não sou particularmente um seguidor da Marvel, embora não desgoste de muitos de seus heróis. Mas, apesar de ter meus preconceitos, eu procuro combatê-los, e fui lá eu conferir a série era realmente tudo aquilo o que vinham comentando.

Várias qualidades me atraíram de cara em Demolidor. É uma série pesada, mas bem produzida, com boas atuações e uma história sólida pra contar.

Demolidor fica ainda melhor se comparado a Os Vingadores: Era de Ultron, que estreou semanas depois.O blockbuster, que reúne não só a nata do catálogo da Marvel, como também um orçamento astronômico, fica anos-luz atrás da série do Netflix. O filme se preocupa demais em arrebanhar público de todas as idades para o cinema, em especial as crianças, e essa obsessão por bilheteria fez com que o filme mais parecesse um episódio caro dos Power Rangers. Sem mortes, sem violência, apenas lutas, piadinhas sem graça para quebrar o gelo, e explosões.

A liberdade oferecida a Demolidor foi aproveitada até a última gota, e eles conseguiram estabelecer um novo padrão de qualidade para as série de herói, um filão que vem sendo redescoberto pela TV. O CW, que recriou o gênero para o século XXI com Smallville, hoje tem séries como Arrow e The Flash, que conversam entre si da mesma forma que a Marvel faz nos cinemas. O CW, do seu jeito, tem feito isso funcionar. Já as outras emissoras não parecem ter o mesmo brilho: o canal ABC tem decepcionado com Agents of SHIELD, cujo maior atributo é poder dialogar com os filmes da Marvel, e a CBS promete irritar meio mundo quando estrear Supergirl - que, como as demais séries da DC, não irá ter ligação com o universo cinematográfico.

Demolidor, até aqui, tem se sobressaído entre as séries do gênero, e está prestes a ganhar seu próprio miniverso, quando o Netflix lançar as suas próximas séries Marvel: Jessica Jones, Luke Cage, e Os Defeosnres, que promete reunir todos eles. E, ao que tudo indica, o universo cinematográfico também poderá aproveitá-los.


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sexta-feira, abril 11, 2014

Review: "Tá no Ar: A TV na TV" — O gigante acordou!


Ontem a Globo estreou Tá no ar: A TV na TV, o tão aguardado programa de Marcelo Adnet e Marcius Melhem.

E não é que é bom? Parece que, agora sim, o Adnet FINALMENTE estreou na Globo. Tá no Ar sai na frente de outras produções do gênero lançadas pela Globo no passado, por uma razão simples: até aqui, parece que eles têm liberdade para fazer piadas com o que quiserem.

A falta dessa liberdade podou o Casseta & Planeta no passado, confinando os humoristas em uma redoma da qual poucas piadas realmente boas saíam, até que eles começaram a se repetir (e repetir piadas que não tinham a menor graça).

Adnet e Melhem mostraram o seu melhor nas piadas, nas caracterizações (Dr. SUS, uma paródia de House, foi uma boa sacada! Sem contar que o drama médico é da Record), e soube usar toda a mega estrutura que a Globo tem a oferecer.


Marcius Melhem é outro que, finalmente, mostrou a que veio. O humorista é versátil e muito inteligente, mas esse talento todo basicamente estava acessível apenas a quem tinha a sorte de vê-lo no teatro. Na TV, afora alguns surtos de boas interpretações no (logo lá) Zorra Total como o Glauber da Lady Kate, para mim ele nunca tinha feito algo realmente engraçado na TV. 


Vida longa ao Tá no Ar, desde que continue assim.

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"Blog de humor e fantasia, criado para fins de entretenimento, apenas. As informações e opiniões aqui contidas podem não corresponder à realidade. Se você se ofendeu com alguma postagem, certamente a mesma se trata uma ficção que deve ser imediatamente desconsiderada, e não levada a sério"
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