
Antes de eles chegarem aqui, o G1 conversou com Richard Hughes, o baterista da banda. Ele falou sobre a ousadia do Keane em se reinventar a cada novo trabalho, e das inspirações que os encorajaram para tal: “A conquista que mais nos orgulha com esse terceiro disco é o sentimento de total liberdade pra fazer o que queríamos – nós mesmos produzimos o álbum, viajamos para Paris e Berlim e encontramos uma senso de liberdade criativa que supera qualquer coisa que tenhamos feito antes”, disse Hughes, que reconheceu a ousadia da banda ao inovar tanto em Perfect Symmetry. “Tivemos uma atitude de estarmos abertos a tudo e qualquer coisa, e isso você pode perceber ouvindo o álbum”.
Os shows contam com um repertório misto: contêm tanto músicas lançadas recentemente, quanto sucessos indispensáveis dos dois discos anteriores. Sobre os concertos no Brasil, Richard confirmou o grande carinho que todos do grupo tem por nosso país. “Três álbuns nos dão material suficiente para escolher. Sei que muitos fãs brasileiros viajaram à Inglaterra para ver o nosso show – o que é incrível –, então eles com certeza vão ver um show diferente. Estou muito ansioso para voltar ao Brasil. É um país maravilhoso e um ótimo lugar para tocar”.
Diferentes de bandas como o Coldplay - com quem, equivocadamente, o Keane tem sido comparado -, eles dão um passo maior e mais arriscado a cada novo trabalho: eles se jogam mesmo. Para tantas transformações, contam com influências das mais diversas: “Fomos influenciados por pessoas que nadam contra a corrente: David Bowie, Talking Heads, Radiohead, Depeche Mode; rappers como Kanye West e Jay-Z; e bandas novas como The Ting Tings, MGMT e Vampire Weekend”.
Pra finalizar, sobre a relação entre os amigos da banda, o baterista cita um trecho de uma entrevista que leu com Graham Nash, integrante da banda Crosby, Stills, Nash & Young. “Ele disse uma coisa que me marcou: ‘É importante lembrar que os outros caras da banda são mais importantes do que você pensa que eles são’. Nós somos pessoas muito diferentes, levamos ideias diferentes para a roda, mas há uma resistência. Ao fazer o disco, diferentes ideias surgiram de todos nós, e a criatividade fluiu em todas as direções – tudo isso nos deu possibilidades quanto à forma de fazer música, e isso significava confiar em nossos ouvidos para julgar o que ficava melhor”, contou ele à jornalista Lígia Nogueira.
“A única maneira de tudo dar certo era que todos estivessem confortáveis em ouvir os outros sem se sentir pressionados a concordar ou discordar. Foi como se estivéssemos fazendo nosso primeiro disco de novo, com o frescor e a liberdade que tínhamos em estúdio”.
Com trechos do G1
Foto: Não é o Rafinha Bastos! É o Richard!
blogaritmox@gmail.com
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