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sexta-feira, setembro 24, 2010

THE ROBOTIC MANIPULATION: A ESTREIA DA 4ª TEMPORADA DE "THE BIG BANG THEORY"

Foto do episódio "The Robotic Manipulation"
The Big Bang Theory
Título do episódio: The robotic manipulation
Exibido em: 23/09/2010
Audiência: 13.95 milhões de telespectadores
Episódio anterior: 14.78 milhões


Dando continuidade à nossa cobertura das principais estreias da fall season estadunidense, ontem estreou a 4ª temporada de The Big Bang Theory, ainda com a participação da Kaley Cuoco (Penny), que vai se ausentar durante alguns episódios para se recuperar do acidente que sofreu há poucos dias. A série, que trocou as segundas pelas quintas-feiras, teve uma leve queda de público com relação à última season finale, mas também não foi nada tão desastroso.

Foi mais um episódio "do Sheldon", só que não tão forçado quanto os últimos, pois a ascenção do personagem já não é algo que eles precisam provar. Assim, a história correu com naturalidade e foi bem prazerosa.

Na primeira cena, os quatro geeks estão comemorando o sucesso do braço-robô do eterno solteirão Howard, que num primeiro momento estava sendo utilizado em pequenos serviços domésticos, como porta-guardanapos.

Como quem não quer nada, Sheldon (Jim Parsons, esfregando o Emmy na nossa cara) acaba soltando que estava pensando em ter um filho com Amy Farrah Fowler (Mayim "Blossom" Bialik), que ele conheceu no final da última temporada - mas não estão namorando, ele fazia questão de esclarecer.

"Amy obsevou que, entre nós, existe material genético com potencial para criar o primeiro de uma geração de intelectos superiores, supremos senhores do bem, que guiarão a humanidade para um futuro melhor".
Sheldon

E ficamos sabendo que, de uma vez por todas, o Sheldon é um assexuado, não sente a menor vontade de copular com alguém, e a inseminação seria feita in vitro. Penny convence o amigo a marcar um encontro com a neurobióloga, para ver se, caso se conhecessem melhor, aqueles dois não resolviam fazer a inseminação "convencional". E já que a ideia foi dela, era dali que deveria vir a carona. Chegou na porta do apartamento dela, e cumpriu o ritual: durante três vezes seguidas, bater outras três vezes e chamar: "Penny"....
Penny: Você sabe que eu fico do outro lado da porta só esperando você bater as 3 vezes, né?

Sheldon: Eu sei, dá pra ver a sombra do seu pé por baixo da porta.

Penny: O que eu quero dizer é que isso é uma perda de tempo!

Sheldon: Se você quer um exemplo de perda de tempo, eu citaria a conversa que estamos tendo agora.

Como a ideia foi do encontro de Penny, a carona também teria que vir dela. E como ela não consegue dizer não ao Sheldon, acabou aceitando.

Penny: Ok. Quando é o encontro?

Sheldon: Agora.

Penny: Agora?!

Sheldon: Rápido. Chegaremos atrasados.

Penny: Sheldon, não passou pela sua cabeça que eu poderia ter outros planos?
Sheldon: Perdoe-me... Você tem outros planos?

Penny: Bem... não exatamente...

Sheldon: Então essa conversa é tão inútil quanto seu colóquio sobre bater na porta?

Na casa do Howard, ele descobre uma nova função para o braço-robô, enquanto recebia deste uma massagem ma-ra-vi-lho-sa nas costas. Aí, já que ele não estava fazendo nada e não tinha ninguém olhando... Resultado: a mão do robô prendeu o seu pênis e as tentativas de tirá-lo de lá só fariam as coisas piores. Leonard (John Galecki), coadjuvante por ocasião e Raj (Kunal Nayyar) são chamados para ajudar, e levam-no para o hospital. Lá, a atendente resolve o problema com muita facilidade, desligando o notebook que controlava a máquina.

Penny passou momentos constrangedores enquanto queimou vela no encontro de Sheldon e Amy. Clima de romance, ali, era impossível acontecer. E quanto mais a loira dava força, mais desconfortável ficava: principalmente quando Sheldon fez as contas e constatou que, em toda a sua vida, a garçonete deve ter dormido com aproximadamente 30.96 homens (arredondando, 31) e saído com 193, com margem de erro de 8 homens. E já que o assunto era esse:

Sheldon: Quantas relações sexuais você já teve?

Amy: Ser voluntária em um experimento onde o orgasmo era alcançado por estimulação eletrônica do cérebro, conta?
Sheldon: Eu diria que sim.

Amy: Então 128.

Quando chegaram no prédio, Sheldon ainda acreditava ter tido uma noite muito proveitosa. Penny ainda achava loucura a ideia da inseminação artificial:

"Nestes tempos de incerteza, a humanidade não merece um presente?"
Sheldon

E quando já não havia mais o que dizer, Penny foi o mais longe que podia: "Eu vou contar para a sua mãe". Para Sheldon isso não era uma ameaça, já que a mãe sempre quis ter netos. Mas a vizinha discordou: "Sério? Sua mãe super-religiosa, cristã desde sempre, quer um neto num tubo de ensaio, fora do casamento?". Sheldon pensou bem, e viu que não tinha contra-argumentos para isso.


Um comentário:

  1. Um ótimo começo pra temporada, com certeza foi mais um episódio do Sheldon, mas não tão centrado nele, até pq tem todo o drama de Howard e o braço robô.
    Resumindo: Hilário!

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