Curta a página do blog no Facebook :)
ESPECIAL SMALLVILLE
Parte 9: Liga da Justiça
Sim, parece que foi preciso o grande sucesso de Os Vingadores para dar ao pessoal da Warner e da DC aquele choque de realidade: é preciso fazer um filme da Liga da Justiça. E que seja bom.
As tentativas de reunir os maiores heróis da DC em uma única produção esbarram em muitas dificuldades, muitas delas causadas pela burocracia que é conseguir fazer alguma coisa com eles. Por essas e outras, Smallville não conseguiu inserir figurões como o Batman ou a Mulher Maravilha em sua mitologia. Os heróis da Liga que deram as caras foram muito poucos.
Os membros da Liga da Justiça de Smallville começaram a aparecer na 4ª temporada, cada um em um episódio. Sua primeira aparição como um grupo foi em "Justice", na 6ª temporada. Os principais integrantes são: Clark Kent, Bart Allen (Flash), Oliver Queen (Arqueiro Verde), Arthur Curry (Aquaman), e Victor Stone (Cyborg).
Mesmo sem se auto-proclamarem "membros da Liga da Justiça" e de nunca terem estado todos reunidos em um único episódio, o time montado por Smallville foi recebendo reforços: Dinah Lance (Canário Negro), Chloe Sullivan, John Jones (Marciano), Carter Hall (Gavião Negro), Courtney Whitmore (Stargirl), Kara (Supergirl), Michael Jon Carter (Gladiador Dourado), e Tess Mercer
Foi uma tentativa bastante válida de Smallville, e diria até positiva — apesar dos uniformes carnavalescos e do baixo orçamento da série, principalmente por ser do CW. Quer dizer, olhe para a foto acima e repare nas roupas dos heróis. Tá na cara que eles consultaram a mesma figurinista e que o Clark é um dorme-sujo, pois passou mil episódios com essa mesma roupa.
Diria que foi a melhor Liga da Justiça em live action que tivemos até agora.
Em 1997, a CBS produziu um telefilme intitulado "Justice League of America", provavelmente o piloto de uma série que não ganhou a encomenda de novos episódios. Porque foi uma patacoada tão ruim, mas tão patética, que sequer foi ao ar nos EUA. No filme — e lá vêm a burocracia da DC de novo —, o membro mais conhecido da Liga é o Flash, seguido do Lanterna Verde. O líder é o John Jones, Marciano. E no final das contas, os heróis que ficaram de fora do projeto devem ter dado graças a Deus por não terem se prestado a tal papel. O filme é paupérrimo, seja em roteiro, atuações, figurino ou produção. Conseguiu falhar em tudo.
Em termos de bizarrice, o telefilme fica emparelhado com Legends of the Superheroes, especial da NBC produzido na década de 1970. Pra começar, foi estrelado pelo Adam West e seu Batman, verdadeiro ímã de coisas trash (e bota trash nisso). O Superman, mais uma vez, ficou de fora. Mas o Lanterna Verde estava lá, também!
O pobre Lanterna Verde é que não dá sorte... Esteve tanto no especial da NBC quanto no telefilme da CBS. Nem no filme de 2011 ele conseguiu lavar a alma. Alguém de carne e osso precisa salvar a honra do Lanterna urgentemente.
Tomara que essa redenção venha no filme da Liga da Justiça, cujo pontapé inicial foi dado este ano com O Homem de Aço. A DC, só agora, resolveu organizar os livros na mesa e montar uma linha coesa de filmes, e esperamos que consigam. A única coisa a se lamentar é que, provavelmente, não teremos o Christian Bale interpretando o Batman — a trilogia de Christopher Nolan foi considerada muito "fechada" para comportar uma ramificação que a conectasse à Liga da Justiça que eles querem criar. Ao que parece, é este Superman que deu início a tudo, inspirando outros vigilantes a vestirem a capa (ou não) e lutarem por justiça. Espero que isso não se confirme e que Bale possa, sim, viver o morcegão na Liga que está se formando.
Curta a página do blog no Facebook
E siga-me em Twitter.com/Thicovski
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Extra! Extra!
Comentários perseguem as empregadas!
Extra!
Quer conversar sobre o assunto? Então comente!
Qualquer um pode postar comentários, desde que não seja anônimo. Se você não tem uma Conta Google, clique em OpenID.
Mostrem ao mundo seus lindos rostos!
(ou lindos nomes)
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores. Não há legislação específica para o assunto, portanto o blog se reserva o direito de publicar qualquer comentário, mesmo que não concorde com seu conteúdo.