A série The Nanny, que seria produzida este ano pela Band, foi cancelada antes mesmo da estreia. Depois de ter contratado vários profissionais para trabalharem no projeto, ter anunciado à imprensa, e ter feito todo um barulho em cima, a emissora constatou que os custos seriam alto demais, e resolveu cancelar a produção.
Sorte teve o autor Renê Belmonte, ex-colaborador de Rebelde, que deixaria a Record para assumir a redação final da série. Ele desistiu de ir para a Band e acabou acertando a sua permanência na outra emissora, em condições melhores.
Resta saber como ficará a situação de Daniele Valente, escolhida como a protagonista da sitcom.
A Bandeirantes mal anunciou a sua intenção de produzir The Nanny, e já foi dando passos maiores que a perna. A versão original, produzida entre 1993 e 1999, teve 150 episódios com exibição semanal. A brasileira teria, só na primeira temporada, 90 episódios com exibição diária.
O cancelameto é estranho porque, quando anunciou a produção da série, a Band estava prestes a não renovar com o pastor RR Soares e seu Show da Fé, o que significaria abrir mão de uma importante fonte de recursos. Ou seja, eles estavam prontos para bancar a série sem o apoio do missionário. Pouco depois, numa reviravolta que não me impressionou nem um pouco, a Band acabou renovando com a Igreja, e não só isso: estendeu o seu tempo de duração na grade -- que, de graça, não deve ter sido. Ou seja, depois de ter conseguido para si uma forte injeção de recursos, a emissora vem e alega que não vei ter dinheiro para The Nanny? Que a desculpa fosse espaço na grade, mas dinheiro?
The Nanny seria produzida em cima do original estadunidense em parceria com a produtora Floresta. O contrato entre a Band e a Sony permite a produção de três séries, num período de três anos.
Já foi exibida em mais de 80 países, com algumas versões locais já produzidas. A Coreia do Sul foi o último país a passar por uma situação semelhante à nossa. A emissora KBS manifestou interese em produzir o seriado, mas ainda não houve uma confirmação.
Já foi exibida em mais de 80 países, com algumas versões locais já produzidas. A Coreia do Sul foi o último país a passar por uma situação semelhante à nossa. A emissora KBS manifestou interese em produzir o seriado, mas ainda não houve uma confirmação.
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3 comentários:
Uma pena que o projeto não saiu do papel. Tinha tudo para ser um sucesso. Acho que daria certo.
Band metendo os pés pelas mãos e tudo por dinheiro.
Imagina essa série sendo produzida pela Globo?
Provavelmente, o horário de exibição seria este que o R. R. Soares está ocupando, para que a emissora pudesse repetir algo como os números que "Floribella" atingia em sua primeira temporada.
A estratégia é a mesma, mas é incompreensível a ausência de riscos que uma emissora busca correr, levando em conta que não está tão difícil superar o SBT nesta faixa nobre.
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