
O folhetim assinado por Marcílio Moraes teve média de 17 pontos com picos de 19, números altíssimos, o que só fortalece uma tese: que público estranho esse os das novelas da Record. Durante quase toda a sua exibição, a novela teve uma oscilação significativa, embora tenha conseguido manter os dois dígitos durante muito tempo. Ainda assim, os números só reagiram mesmo nos últimos meses (e foram vários meses). Ainda assim, o telespectador se predispôs a assistir a reta final. E todos os capítulos que eles perderam? São dispensáveis para entender a história?
Mesmo assim, vamos fingir que tudo isso faz sentido. A única pergunta que fica é: por que ninguém, absolutamente ninguém, nas ruas, nas conversas entre amigos, nos escritórios, fala nessa novela?
Exagerei mas vai ficar assim mesmo. Me processem.
De qualquer sorte, merece parabéns o trabalho do Marcílio Moraes. Infelizmente a novela não foi tudo o que merecia. Também não vamos parar aqui para tentar entender o porquê, mas que fique a ressalva de que admiramos o papel realizado pelo autor. Não é um trabalho fácil e seria leviano desconsiderar isso.
Mesmo encerradas na ficção, as histórias de Ribeirão Preto continuam: na semana passada, um homem foi preso ao tentar vender atestados médicos falsos. O esquema foi denunciado por um empresário, que levou o caso ao conhecimento da prefeitura. A Polícia Civil foi acionada e a prisão ocorreu na última quarta-feira (27/04). Cada atestado falso era vendido a R$ 15,00.