Se na década de 1940 o romance A Presença de Anita era uma leitura proibida entre os jovens, pelo enredo forte e pelo conteúdo erótico perturbador, em 2001 a minissérie homônima de Manoel Carlos era o desejo reprimido de vários jovens, especialmente os pré-adolescentes, seduzidos pelas imagens de nudez e também pela história, que já era muito sedutora.
Não recomendada para menores de 18 anos, outro fator que dificultava a vida do telespectador mais novo era o horário em que a Globo exibia Presença de Anita: só depois das 23h. Em 2001, nem todos tinham internet; e poucos tinham acesso a revistas como a Playboy. Assim, a minissérie se tornou uma verdadeira obceção dos jovens donzelos que sonhavam em ver os seios nus da então estreante Mel Lisboa, um seio que "cabe todo na boca", como disse o personagem Seu Antônio (Walter Breda).
O sucesso foi tamanho que a produção foi lançada em DVD pela Globo Marcas, e o livro de Mário Donato entrou na lista dos mais vendidos por causa da minissérie. A editora Globo também chegou a lançar Presença de Anita -- O roteiro da minissérie da TV, assinado pelo Maneco e com muitas fotos das gravações. Eu tenho esse livro.
Presença de Anita volta em dezembro no canal Viva, substituindo Labirinto de Gilberto Braga.
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Um comentário:
nossa, verdade! na época essa minissérie foi um verdadeiro estouro. todo mundo só falava e pensava em anita!
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