terça-feira, setembro 20, 2016
Série mais cara da Netflix, The Get Down é um fiasco de audiência, afirma site
A série mais cara da história da Netflix (mais de US$120 milhões reportados), The Get Down não atingiu as expectativas de audiência do serviço de streaming. A informação vem da SymphonyAM, site que mede a audiência dos sites de streaming através de conversas nas redes sociais e outros números colaterais, uma vez que a Netfliz se recusa a divulgar números de audiência concretos.
Segundo o site, The Get Down foi vista só por 3.2 milhões de espectadores, bem menos de metade do conseguido por sucessos como Orange is the New Black (15 milhões) e Stranger Things (13 milhões) nos primeiros 31 dias on-line. Os primeiros seis episódios de The Get Down estão disponíveis na Netflix desde 12 de agosto.
Misturando música com drama, a série musical cocriada por Baz Luhrmann (Moulin Rouge) conta a história de um grupo de jovens vivendo na Nova York falida e decadente dos anos 70, e de como uma geração considerada perdida deu à luz ao punk-rock, ao hip-hop e à disco music. Promete ser uma viagem cultural com o toque de ousadia visual, o ritmo e idealismo que é a marca de Luhrmann, que criou a série ao lado de Shawn Ryan (The Shield). — via OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA.
Primeiramente, é bom deixar claro que essa audiência se refere apenas a audiência dos EUA — e a Netflix já declarou, em outras situações parecidas, que como as suas séries são exibidas mundialmente, o que importa para eles é a audiência global. Não sei até que ponto eles seguem esse mantra, mas é uma justa e bonita política.
Contudo, The Get Down é uma série que, muito voltada para o público norte-americano, pois reconstrói um período histórico muito específico que, à primeira vista, só interessa a eles ou a quem viveu os anos 70 e tem algum lastro de lembrança dos eventos que ocorreram em Nova York naquela época. A história é um pouco fechada e com muitas referências que o telespectador médio, inclusive eu, não alcança. Isso não impede você de embarcar na série, tampouco pode ser considerado um demérito, mas é uma aposta de pouco apelo mundial, por não se escorar nos anos 70 em si (a depender do ângulo em que se analise), mas em um recorte histórico de pouco apelo global, a não ser que você se interesse muito pelo que estava acontecendo no subúrbio de Nova York naquela época.
Tanto que o maior desafio da Netflix, nas redes sociais, é convencer o público de que a série é para todos.
Na segunda parte da primeira temporada, que irá estrear só em 2017 por não ter ficado pronta a tempo, vamos acompanhar o desenrolar da história que, na reta final, deu uma boa engrenada e promete ser mais popular, na medida do possível.
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