domingo, abril 13, 2008

HOMENAGEM AO DIA DO HOMEM: Historiador diz que o sexo oprimido é o Masculino!

Martin Van Creveld é defensor dos direitos dos homens numa sociedade majoritariamente feminista. É autor de vários livros onde defende o verdadeiro sexo frágil - o masculino - e fala das opressões características do sexo dominante - o feminino.
Ora, direis, ouvir estrelas, que preconceituso você é. Mas nem é isso, concordemos ou não, o historiador israelense não se tornou quem é criando histórias e conjecturas. Leia, na íntegra, a interessante entrevista que Van Creveld concedeu à revista Veja em outubro de 2003, quando tinha 57 anos. Pelo menos dá pra rir um pouco! Esse Martin...

O SEXO OPRIMIDO

Historiador diz que os discriminados
são os homens e que eles têm menos
direitos que as mulheres


Diogo Schelp - VEJA edição 1822. Subido por: BlogaritmoX.blogspot.com

O historiador israelense Martin Van Creveld, está acostumado a tratar de questões polêmicas. Professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, especialista em história militar, Van Creveld é chamado com freqüência para opinar sobre conflitos mundiais, como os que atingem seu país. Lecionou nos principais institutos de estratégia, civis ou militares, do mundo ocidental, incluindo a Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos. Pesquisador respeitado, nos últimos anos Van Creveld tem se dedicado também a estudar outro tema explosivo: a guerra dos sexos. Em seu mais recente livro, O Sexo Privilegiado, publicado neste ano na Alemanha e recheado de estatísticas, ele defende que são os homens – não as mulheres – os verdadeiros oprimidos pela sociedade. Ph.D pela London School of Economics, da Inglaterra, e autor de dezessete livros, entre os quais obras de referência no meio acadêmico, como O Futuro das Guerras e As Mulheres e a Guerra, Van Creveld faz questão de dizer que é casado e vive muito feliz com sua esposa. Na entrevista a seguir, ele explica sua teoria antifeminista.

O senhor é conhecido como historiador militar. Como se interessou pelo tema da discriminação contra os homens?

Van Creveld – Tudo começou alguns anos atrás, quando escrevi um livro sobre as mulheres e as guerras. Achei esse tema tão interessante que decidi fazer outro livro sobre o assunto. Como todo mundo, eu achava que os homens realmente oprimiam as mulheres e queria descobrir como era possível que essa situação pudesse persistir por milênios. Só depois de meses de pesquisa descobri que as evidências não davam suporte a minha tese e que, na realidade, são as mulheres o verdadeiro sexo privilegiado.

E por que isso acontece?

Van Creveld – Simples. Os homens não podem existir sem as mulheres. Já as mulheres, enquanto houver um único doador de sêmen, podem existir perfeitamente sem os homens. Essa condição natural condenou o sexo masculino a trabalhar mais pesado para sustentar o sexo feminino. Também teve como resultado o fato de que os homens são tratados com mais rigidez na educação infantil e perante a Justiça, além de estarem sempre prontos a morrer pelas mulheres em tempos de guerra ou de paz.

Por outro lado, no passado as mulheres eram condenadas a ficar em casa, não tinham a opção de trabalhar. Em muitas sociedades, isso ainda acontece. Tal fato não prova que as mulheres é que são oprimidas pelo homem?

Van Creveld – Não. Salvo raríssimos casos, o homem também não pode escolher se vai trabalhar ou não. Trabalhar, para o homem, é obrigação. Segundo a Bíblia, o trabalho foi um castigo dado para Adão, não para Eva. Além disso, as donas-de-casa são privilegiadas. De todos os grupos da população, elas são as que detêm a maior segurança e tempo disponível para dedicar a si próprias. Mesmo nas sociedades modernas, em que as mulheres já estão espalhadas no mercado de trabalho, as funções mais pesadas e sujas são realizadas por homens. Nos Estados Unidos, 93% dos mortos em acidentes de trabalho são homens. Isso ajuda a explicar outro indício de que as mulheres são privilegiadas: os homens vivem, em média, menos que elas. Por fim, poucas mulheres estão dispostas a sustentar o companheiro. Nos Estados Unidos, apenas 10% das mulheres ganham mais que o marido, e as estatísticas mostram que o índice de divórcio nesses casos é muito alto.

E quanto às mulheres terem garantido o direito ao voto apenas recentemente?

Van Creveld – As mulheres são, em média, menos criativas. Isso explica por que são os homens os responsáveis por praticamente todas as grandes invenções, descobertas e inovações humanas. Os homens quase sempre iniciam algo; as mulheres quase sempre os imitam. Os homens inventaram o impressionismo e, depois, uma ou duas pintoras os imitaram. Os homens construíram e dirigiram carros, depois as mulheres quiseram dirigir também. Os homens inventaram os computadores e as mulheres aprenderam a usá-los. Os homens lutaram para ter direito ao voto. As mulheres ficaram com inveja e fizeram a mesma reivindicação.

Se as mulheres é que sempre concentraram os privilégios, por que elas lutam, através do feminismo, para mudar sua situação?

Van Creveld – Como os homens, elas também querem ter mais privilégios. Como são, em média, mais fracas fisicamente que os homens, sua estratégia preferida para fazer isso é reclamar. Isso significa que, se todos os homens fossem enjaulados e todas as mulheres fossem declaradas donas de cada homem, elas continuariam reclamando. Para elas, reclamar funciona. Desde criança elas são criadas para acreditar nisso. Quando um garoto chora, ele é desprezado. Já as meninas, quando choram, são consoladas. O que é o feminismo se não uma eterna lamentação?

O senhor acredita que no mundo moderno as mulheres são ainda mais privilegiadas que no passado?

Van Creveld – Em meu livro eu mostro que a sociedade sempre fez a vida dos homens ser mais difícil que a das mulheres. Desde o início dos tempos os homens foram criados para produzir e dar e as mulheres sempre para receber e reproduzir. Os homens sempre tentaram dar à companheira uma vida mais fácil, mais segura e mais confortável. Recentemente, o feminismo ajudou as mulheres a ter privilégios adicionais. Portanto, elas são, realmente, ainda mais privilegiadas que no passado e os homens, ainda mais oprimidos.

Em tempo de guerra, crianças e mulheres formam a parcela da população que mais sofre. É verdade?

Van Creveld – Não. Em quase todas as formas de conflito armado os homens morrem em muito maior número que as mulheres. Há outras formas de sofrimento, mas eu não acredito que alguma possa ser pior do que morrer. A impressão de que as mulheres sofrem mais vem do fato de que os mortos (os homens), ao contrário dos vivos (as mulheres), não podem reclamar.

Os homens concentram mais riqueza e poder que as mulheres. Isso o senhor não contesta?

Van Creveld – Não. Mas isso não serve de prova de discriminação contra as mulheres. Sabe-se que, por liberarem mais testosterona, os homens são mais agressivos e portanto mais competitivos que as mulheres. São também mais fortes fisicamente, o que permite que exerçam funções de liderança com menos esforço. Além disso, eles abandonam com menos freqüência uma carreira; as mulheres costumam sair do mercado de trabalho para satisfazer seu desejo de ter filhos e criá-los. Para completar, os estudos mostram que, se na média homens e mulheres são igualmente inteligentes, no grupo de pessoas com QI mais elevado, acima de 180, a proporção é de sete homens para cada mulher. Tudo isso explica por que os homens tendem a ocupar mais cargos de chefia e a ter mais facilidade para ganhar dinheiro.

Em sua vida pessoal, o senhor também se sente discriminado?

Van Creveld – Como homem, eu sou constantemente discriminado em todas as formas de benefícios sociais. Por exemplo, minha esposa tem direito à licença-maternidade, eu não. O plano de saúde de minha universidade é mais benevolente na cobertura de doenças femininas, como o câncer de mama, que de doenças masculinas, como o câncer de próstata. Além disso, em Israel, como em muitos outros países, existe a crença de que as mulheres amam seus filhos mais do que os pais são capazes de amar. Não existe nada que prove que isso é verdade. No entanto, as leis tornam praticamente impossível para um pai divorciado obter a custódia dos filhos. Eu passei por um divórcio. A dor de não ter conseguido a guarda de meus filhos vai me acompanhar até meu último dia de vida.

As feministas têm um arsenal de estatísticas para provar que são oprimidas. Elas apontam, por exemplo, o fato de que, em alguns países, todo dia 6.000 meninas sofrem dolorosas cirurgias nos órgãos genitais para não ter mais prazer com o sexo.

Van Creveld – A clitoridectomia, como é chamada essa operação, é algo que velhas mulheres, agindo como suas ancestrais, impõem a jovens mulheres. Os homens dificilmente estão envolvidos nisso. Além disso, simplesmente não é verdade que a operação priva a mulher de prazer no sexo. Na maioria dos casos, isso não acontece. É um mito. Não esqueça também que o número de garotas que passam por isso não se compara ao número de garotos que passam pelo processo de circuncisão. Por que ninguém se levanta contra esse hábito? A resposta é simples: nós, homens, somos feitos para aceitar a dor.

No passado, as mulheres não eram mandadas para a guerra. Agora, vemos cada vez com mais freqüência garotas cometendo ataques suicidas em Israel e na Rússia, por exemplo. As mulheres perderam o privilégio de ser defendidas em tempo de guerra?

Van Creveld – A resposta está na palavra "mandadas". No passado, e em muitos países até hoje em dia, um número incontável de homens é recrutado e "mandado" para a guerra. Isso nunca aconteceu com as mulheres. Mesmo em Israel, as poucas combatentes mulheres que temos são voluntárias. O mesmo acontece com as palestinas suicidas. Como em muitos outros terrenos da vida, as mulheres têm o direito de escolher, enquanto os homens têm de agir contra a vontade própria.

As feministas dizem que as mulheres são mais diplomáticas e menos violentas quando estão em funções de liderança ou que requeiram o uso da força. Nesse sentido, é interessante ter mulheres em corporações como a polícia e as Forças Armadas?

Van Creveld – Os machos são, em média, mais violentos que as fêmeas. Mas a história mostra que as líderes femininas estão fora do padrão médio das mulheres. Lembre-se de Indira Gandhi e Margaret Thatcher. Elas eram tão agressivas e belicosas quantos os homens, ou até mais. Mulheres que escolhem atuar na polícia, por exemplo, talvez tenham a mesma característica. Por outro lado, o corpo feminino é muito menos adequado para se envolver em situações de violência. No Exército americano, as recrutas têm só 55% de força na parte superior do corpo e 72% na parte inferior, em comparação aos homens. Ou seja, como os homens possuem maior capacidade de ganhar musculatura, em vez de o treinamento intensivo diminuir as diferenças entre os sexos, tende a aumentá-las ainda mais.

As mulheres, por questões físicas, são mais propensas a ser vítimas de abuso sexual que os homens. As feministas dizem que todo homem é um estuprador em potencial. O que o senhor acha disso?

Van Creveld – As mulheres, talvez por passarem mais tempo com os filhos, matam mais crianças que os homens. Alguém diz que toda mulher é uma assassina de crianças em potencial?

As estatísticas sobre agressões contra mulheres não colaboram com as teses feministas?

Van Creveld – Não as estatísticas que eu cito em meu livro. Pesquisas americanas e canadenses mostram que o número de agressões entre homens e mulheres é igual, 25% para cada sexo. Nos outros 50% dos casos, os ataques são mútuos. Além disso, 20% mais mulheres cometem danos graves aos seus parceiros. Mais: as mulheres cometem três vezes mais agressões com uso de armas do que os homens. Por fim, os homens, com medo de serem ridicularizados ou presos, costumam não dar queixa quando apanham de uma mulher.

A Justiça é mais branda com as mulheres?

Van Creveld – Sem dúvida. Em todas as sociedades modernas, as mulheres recebem menos condenações que os homens. E, quando são condenadas, cumprem penas menores do que outros homens que cometeram o mesmo crime. Na Inglaterra, entre 1984 e 1992, 23% das mulheres acusadas de homicídio foram absolvidas, enquanto apenas 4% dos homens foram considerados inocentes. Na Califórnia, nos Estados Unidos, em todo o século XX foram condenados à morte 468 criminosos. Apenas quatro eram do sexo feminino.

A discriminação contra o homem, da forma como o senhor a descreve, é um fato inalterável da natureza?

Van Creveld – Em muitos países, já existem movimentos para melhorar as condições de vida dos homens. Seu propósito é defender o sexo forte nas situações em que há mais discriminação, como nos divórcios e nas falsas acusações de abuso sexual ou de violência doméstica. Mas as coisas não tendem a mudar muito. O homem, como diz o provérbio árabe, é o jumento da casa. A natureza nos fez maiores, mais fortes e, nos casos extremos, até mais inteligentes. Tudo para sustentar e alimentar as mulheres. Afinal, antes disso uma mulher – nossa mãe – também nos carregou, nos alimentou e cuidou de nós.

A gravidez do Sr. Thomas Beatie

O HOMEM GRÁVIDO

Incrível! Mas cem por cento. O estadunidense Thomas Beatie, de 34 anos, deu um grande passo na emancipação masculina e disse para si mesmo que iria tirar das mulheres seu mais divino dom, tão seu, tão particular - a mágica da gestação. Com isso, Beatie se torna o primeiro homem do mundo a engravidar.
Não, Thomas não é um travesti, não gosta de homem, não quer virar uma mulher. Ele é casado com Nancy, e optou por gravidar porque a sua esposa não pode ter filhos, pois extraiu seu útero por meio de uma hesterectomia. Aí você pergunta - seria mais fácil se eles adotassem uma criança, não? Ou se eles buscassem uma barriga de aluguel? Ou todos aqueles outros métodos tão convencionais (demoraram tanto pra serem chamados de convencionais), que dariam a eles a tão esperada concepção, pelas vias uterinas normais.
Thomas seria um fenômeno? Algo como uma mutação humana? Nem...
Na verdade, Thomas vai sim carregar para si o rótulo de 1º homem do mundo a engravidar. A obstetra do casal disse à Oprah que aquela gravidez era normal e saudável. E, sublinhe-se, ele foi à Oprah, o programa de maior sucesso da história dos Estados Unidos, cuja apresentadora foi deificada há décadas.

A taxativa verdade, é que todo esse espanto é desnecessário. Thomas está grávido, sim, e é um homem, sim, mas nem sempre foi. O Sr. Beatie é transsexual, nasceu mulher (foto). Tracy Lagondino - pra você, Thomas Beatie -, praticava levantamento de peso, nasceu no Havaí e sua mãe se suicidou. Mas nasceu mulher, e é daí que a história deve ser observada. Quem pensa que o mundo masculino está abalado, e que as mulheres acabam de perder sua única vantagem evolutiva frente aos homens, está enganado, e é um tremendo machista...
Thomas é homem há apenas 10 anos, ou seja, passou 24 sendo mulher, independente do que se passava na sua cabeça ou no seu endócrino nesses anos todos. Hoje ele é um homem, um homem legal, que é cidadão legítimo e tem direitos e deveres garantidos, como não poderia deixar de ser. Naturalmente, foi uma grande pegadinha do destino, uma pessoa que optou por uma nova sexualidade ter que recorrer a ela para conceber uma criança. De fato, para poder engravidar, Thomas parou de tomar testosterona, coisa que ele vinha fazendo para persistir na masculinidade. Tudo, desde a transformação em homem, até a gravidez, foi tudo friamente calculado para se enquadrar no mínimo exigido pela Medicina, não tem nada de milagre nisso.
Essa história de homem que não é homem engravidar é sim uma grande afronta aos princípios defendidos pelo sr. Martin Van Creveld.



* Reconstituição de matéria publicada no BLOGARITMOX em abril de 2008
Em homenagem ao Dia do Homem 2009 (15 de julho)
blogaritmox@gmail.com

5 comentários:

Anônimo disse...

Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If ossible gives a last there on my blog, it is about the Aparelho de DVD, I hope you enjoy. The address is http://aparelho-dvd.blogspot.com. A hug.

Steve disse...

Tem o livro do Martin Van Creveld disponível no orkut e 4shared, na comunidade que leva o nome dele.
Abraços.

Paladina disse...

Blogaritmox,procurei no texto a piada e não encontrei.

Por que você diz que "dá pra rir um pouco"?

Unknown disse...

Considero muito pertinente a pesquisa feita pelo historiador Martin Van Creveld. De fato, tudo que ele afirma pode ser facilmente constatado na realidade. Espero que as pessoas tenham o bom senso de compreender suas palavras à luz da ciência, e não somente do ponto de vista factual. Afinal, é óbvio que as mulheres sofreram e ainda sofrem muitaas injustiças, porém é inegável que os homens são também muito sofridos e massacrados. A questão ultrapassa o discurso simplista e idiota da comparação "quem é melhor, quem é pior". Portanto, a pesquisa de Creveld é essencial para se esclarecer de vez a verdadeira condição dos homens e das mulheres, sem reforçar nenhum preconceito.

Unknown disse...

Muito pertinente a pesquisa do historiador Martin Van Creveld. De fato, tudo que ele afirma pode ser constatado na realidade. Espero que as pessoas tenham o bom senso de compreender suas palavras à luz da ciência, e não somente do ponto de vista factual, pois é óbvio que as mulheres sofreram e ainda sofrem muito. Mas é igualmente factual o sofrimento do homeme, e é isto que a pesquisa mostra. A questão ultrapassa o discurso simplista e idiota do "quem sofre mais, o homem ou a mulher?". Portanto, a pesquisa de Creveld é essencial para esclarecer de vez a verdadeira situação dos homens e das mulheres, sem preconceitos ou sectarismos.

"Blog de humor e fantasia, criado para fins de entretenimento, apenas. As informações e opiniões aqui contidas podem não corresponder à realidade. Se você se ofendeu com alguma postagem, certamente a mesma se trata uma ficção que deve ser imediatamente desconsiderada, e não levada a sério"
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