Outubro se aproxima, e pouco se fala sobre a corrida eleitoral em todo o Brasil. As campanhas já começaram, e mesmo assim os eleitores parecem pouco interessados em saber quem vai comandar suas cidades pelos próximos quatro anos. O que de fato interessa aos brasileiros, hoje, é saber se a Record vai bater a Globo, se o SBT voltará à vice e se a Globo vai acordar e reagir.
É claro que esses e outros assuntos você encontra aqui no blog. Mas a vida não é só isso.
A guerra pela audiência nem é mais só entre as emissoras. Agora é a própria audiência que resolveu tomar partido de suas emissoras preferidas.
Fãs do SBT acusam a Record de plágios, os da Record acusam a Globo de monopólio e os fãs da Globo dizem que céus e terras passarão e que um dia sua emissora voltará à liderança folgada.
Nisso, cada vez mais pessoas vestem a camisa de uma emissora só. Preciso lembrar a vocês que emissora de tevê não é time, e é um erro torcer apenas para uma delas. Todas as emissoras, até a Rede TV, têm um programa que merece ser assistido, e não vale a pena usar o controle remoto só pra controlar o volume do televisor.
Você, que é fã da Record, já pensou no que seria se não tivesse o SBT e a Globo ali, na concorrência? Certamente, a Record não investiria pesado como vem fazendo, não contrataria os artistas que contratou, nem teria essa vasta opção que tem hoje pra você. Não está certo querer tirar o monopólio da Globo pra transferí-lo para a Record. O mesmo vale pra todas as outras. Assim como não seria certo que o monopólio de audiência permanecesse na Globo, ou que fosse para o SBT, ou Band, ou outra qualquer. Simplesmente há opções, e devem ser aproveitadas.
A baixa audiência de A Favorita se deve principalmente ao atual repúdio de alguns telespectadores contra a Globo. O que é uma pena, logo essa grande novela sofrer um ibope tão baixo.
Você, que não quer se ver preso a uma emissora, lembre-se que não há só ela disponível. Não se prenda a um canal, só porque ele te dá uma falsa sensação de amparo, porque nenhuma emissora vê o telespectador como ser afetivo. Todas elas encaram você com um olhar meramente profissional. A Globo reprisa velharias na Sessão da Tarde à exaustão, mesmo com um forte acervo de filmes, por preguiça e porque sabe que há uma boa fatia de público que assiste. A Record tira do ar programas que não dão audiência, sem te perguntar se você concorda com isso (vide a reprise de Essas Mulheres), e muda atrações de horário assim como o SBT - que, por sua vez, exibe horas de propaganda para algumas regiões e não tem a mínima sensibilidade com as vontades do telespectador. Dentre outros defeitos desses canais.
A tevê aberta já é tão limitada, cabe a você montar a sua própria grade, pegando um programa de cada canal, de preferência. Pois todos eles, apesar de tudo, têm algo bom a oferecer. Assistir à televisão deve ser um lazer, e não recheio para um debate eleitoral. Porque quem deve debater não é quem assiste, mas sim quem vota e quem quer ser votado. E pra isso, recomendo até que assista a não apenas um, mas a todos os debates que os candidatos de suas cidades participarem. Sem distinção de emissora.
É claro que esses e outros assuntos você encontra aqui no blog. Mas a vida não é só isso.
A guerra pela audiência nem é mais só entre as emissoras. Agora é a própria audiência que resolveu tomar partido de suas emissoras preferidas.
Fãs do SBT acusam a Record de plágios, os da Record acusam a Globo de monopólio e os fãs da Globo dizem que céus e terras passarão e que um dia sua emissora voltará à liderança folgada.
Nisso, cada vez mais pessoas vestem a camisa de uma emissora só. Preciso lembrar a vocês que emissora de tevê não é time, e é um erro torcer apenas para uma delas. Todas as emissoras, até a Rede TV, têm um programa que merece ser assistido, e não vale a pena usar o controle remoto só pra controlar o volume do televisor.
Você, que é fã da Record, já pensou no que seria se não tivesse o SBT e a Globo ali, na concorrência? Certamente, a Record não investiria pesado como vem fazendo, não contrataria os artistas que contratou, nem teria essa vasta opção que tem hoje pra você. Não está certo querer tirar o monopólio da Globo pra transferí-lo para a Record. O mesmo vale pra todas as outras. Assim como não seria certo que o monopólio de audiência permanecesse na Globo, ou que fosse para o SBT, ou Band, ou outra qualquer. Simplesmente há opções, e devem ser aproveitadas.
A baixa audiência de A Favorita se deve principalmente ao atual repúdio de alguns telespectadores contra a Globo. O que é uma pena, logo essa grande novela sofrer um ibope tão baixo.
Você, que não quer se ver preso a uma emissora, lembre-se que não há só ela disponível. Não se prenda a um canal, só porque ele te dá uma falsa sensação de amparo, porque nenhuma emissora vê o telespectador como ser afetivo. Todas elas encaram você com um olhar meramente profissional. A Globo reprisa velharias na Sessão da Tarde à exaustão, mesmo com um forte acervo de filmes, por preguiça e porque sabe que há uma boa fatia de público que assiste. A Record tira do ar programas que não dão audiência, sem te perguntar se você concorda com isso (vide a reprise de Essas Mulheres), e muda atrações de horário assim como o SBT - que, por sua vez, exibe horas de propaganda para algumas regiões e não tem a mínima sensibilidade com as vontades do telespectador. Dentre outros defeitos desses canais.
A tevê aberta já é tão limitada, cabe a você montar a sua própria grade, pegando um programa de cada canal, de preferência. Pois todos eles, apesar de tudo, têm algo bom a oferecer. Assistir à televisão deve ser um lazer, e não recheio para um debate eleitoral. Porque quem deve debater não é quem assiste, mas sim quem vota e quem quer ser votado. E pra isso, recomendo até que assista a não apenas um, mas a todos os debates que os candidatos de suas cidades participarem. Sem distinção de emissora.
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