segunda-feira, abril 13, 2009

O CONTRATADOR DE DIAMANTES | ÚLTIMO CAPÍTULO

Vivendo a vida
EPISÓDIO 7 - FINAL DE TEMPORADA


Uziel estaciona o carro próximo ao Banco, onde irá sacar o dinheiro, mas sua esposa parece tomar outra direção.
__Para onde você está indo, Renata? –Perguntou Uziel temendo o acerto de contas que. mais cedo ou mais tarde, haveria. –Por favor, não vá ver...
__Sua ex-amante? –Perguntou a esposa piedosa. –Vou comprar umas roupas, quando terminar passa lá pra me chamar.

__Renata, meu amor, para quê fazer isso?

__Eu quero que ela nos veja. –Decretou Renata indo em direção ao Empório do Contratador de Diamantes, que ficava a uma quadra dali. Uziel deu um muxoxo e entrou no Banco.


Daniel Caleb saiu do escritório ao ver a loja cheia. Era o pico das dez da manhã. Ele olhou ao redor e viu Carlos mostrando os cintos para um senhor caucasiano, já ancião; Babi mostrava peças íntimas para uma executiva negra de cabelos volumosos; Simone estava no caixa fazendo o parcelamento das calças de uma mãe sorridente que estava com seu filho mal-humorado de 14 anos; Carla estava no outro caixa passando o cartão de crédito de uma jovem universitária que comprara uma blusa e uma calça da Ellus para dar de aniversário ao namorado; Alessandro mostrava ternos a um homem fino; E Vânia há 1 hora tentava ajudar uma senhora simpática e indecisa a escolher um vestido para a neta.
Foi no decorrer disto, que Renata entrou na loja e Daniel Caleb foi atendê-la.
__No que posso ajudar? –Perguntou Daniel.
__Eu gostaria que a Vânia me atendesse, pode ser? –Pediu Renata, que atraiu as atenções. Vânia a olhou sem graça.



Uziel tinha acabado de cancelar sua conta e antes de sair do Banco, escutou um tiro. Ao olhar ao lado, viu o segurança caindo baleado.
__Todo mundo no chão, isso daqui é um assalto. –Gritou o ladrão. Nem todos se jogaram no chão, mas todos gritaram. Eram três assaltantes. Um ficou com a arma apontada para as pessoas, enquanto os demais foram tentar extorquir o máximo de dinheiro possível.
__Abre isso neguinho, se não eu vou estourar sua cabeça! –Mandou um dos bandidos ao caixa (que era mais claro do que ele). Logo ouviram as sirenes da polícia.
__Vamo embora! –Gritou o vilão de cor parda e dentes grandes. Uziel se levantou, mas logo ouviu mais tiros e voltou a se abaixar.


Amoris
fazia careta enquanto passava o secador no cabelo da sua cliente.

__Você ta ouvindo isso Amoris? –Comentou a cliente.
__Devem ser fogos de artifícios. –Disse Amoris concentrada para acabar logo com a escova.
__Não, isso é tiro! –Disse a cliente pulando da cadeira e logo viu o tiroteio aproximando do salão. As duas desesperadas puxaram a porta.


__Só um instante. Caleb, atende essa senhora, por favor. –Pediu Vânia, indo até Renata, que de pronto lhe deu um tapa na cara.
__Isso foi pra você aprender a não tentar roubar o marido das outras. –Disse Renata, retomando a pose. Todos ficaram mudos, até ouvirem um barulho de confusão que vinha de fora.
__O que tá acontecendo? –Perguntou a jovem universitária que já terminara sua compra. Ela passou pela porta de vidro da loja e um tiro lhe explodiu o rosto sujando a porta de vermelho.
A primeira reação de todos foi se afastar da entrada, ficaram paralisados por um tempo, o menino de 14 anos se aproximou para tentar ver o que estava acontecendo quando o vilão armado entrou de rompante na loja, e por trás da porta de vidro suja de sangue, fez todos de refém.

__Quem se mover, leva bala. –Gritou o homem. Daniel, próximo à porta do depósito, tentou arriscar, o homem atirou, espichou sangue, mas Daniel conseguiu se trancar. – Esse passou. Mas ninguém mais vai tentar nenhuma gracinha. Quero todo mundo aqui na minha frente! –O bandido se afastou da porta com o menino nos braços e mandou que todos ficassem em pé como uma barreira.

__Solte meu filho! –Pediu a mãe chorando.
__Se afaste. –Mandou o bandido que não queria ninguém perto.
__Fique comigo, mas solte o meu filho... –Disse a mulher se aproximando, ele dispara.
__Mandei não se aproximar. –A mulher caiu morta no chão.
__Ai, Meu Deus, vamos morrer aqui! –Gritou Babi chorando rios. Simone e Carla em choque, mesmo não sendo amigas, se abraçaram. Renata e Vânia se olharam amedrontadas. Carlos aos poucos conseguiu ir até Babi e abraçá-la. Ela chorou em seu ombro. A polícia anunciou do lado de fora.
__Não tem saída para você. Renda-se, libere os reféns e nós o ajuderemos. –O bandido soltou uma gargalhada colocando ainda mais medo em todos, que já estavam mudos.
__Desgraçados... Mataram meus dois amigos e acham que eu vou me entregar? –Nos braços do bandido, o menino chorava pela sua mãe no chão. Isso doeu no coração de Alessandro de tal forma que o fez perder o medo de abrir a boca.
__O senhor vai nos usar como reféns, até conseguir fugir? –Perguntou Alessandro querendo dar um consolo a todos.
__Não. Eu não vou conseguir fugir. Eu vou fazer um espetáculo. Matarei todos vocês e depois me mato. –Disse o psicopata, deixando todos piores ainda.

Horas depois...

Os reféns, com exceção do menino, estavam sentados e encostados à entrada, enquanto a negociação com a polícia seguia sem sucesso.

__Que estupidez. Vim brigar com a ex-amante do meu marido e agora vou morrer. –Disse Renata olhando para a Vânia, num tom inacreditavelmente arrependido.
__Ninguém vai morrer aqui. –Disse Alessandro confiante olhando para todos. Babi o olhou chorando:
__Como não, Alessandro? Você não ouviu o que ele disse?!

__O Daniel se trancou e nos deixou aqui. –Disse Carla, com raiva da covardia dele.
__Ah, gente. Eu sou muito nova para morrer. –Disse Babi ainda chorando.

__E por acaso eu sou velha? –Perguntou Simone que também já estava chorando.
__O que quer que aconteça... –Disse Carlos olhando nos olhos de cada um. –Eu quero que vocês saibam, que vocês tornaram a minha vida melhor. –Terminou emocionado. Babi sem palavras para agradecer, descansou sua cabeça no ombro dele. E Vânia que sentia o mesmo, segurou a mão dele.
__Eu digo o mesmo. Eu amo vocês. –Disse ela pela primeira vez.



O bandido se comunicava com a polícia através do telefone da loja que outra vez voltou a tocar.
__É o seguinte, eu só vou liberar os reféns, quando todas as emissoras de televisão estiverem transmitindo isso. –Disse ele desligando. Alessandro deu um sorrido meio que orgulhoso por ter acertado.
__Eu não disse? Tudo vai ficar bem.

__Na verdade, não. –Disse o vilão. –Quando todos os canais de televisão estiverem transmitindo isto, eu matarei todos vocês e entrarei na história como um dos maiores criminosos do mundo. –Todos se olharam com a alma em frangalhos.

Enquanto as emissoras eram chamadas e uma multidão esperava ver o resultado de mais um momento trágico na história de São Paulo. Amoris aguardava aflita e afligindo a todos do lado de fora.
__Seu policial, meu namorado está lá dentro, eu... –Ele a deixa falando sozinha. –Mas que povo grosso. Por que vocês não fazem alguma coisa, hein?! –Reclamou ela, que já não agüentava de tanto chorar. Com a cabeça baixa e mais do que desesperada, avistou um ser humano tão desesperado quanto ela. –Você está com conhecidos lá também?

__Sim. –Respondeu Uziel aflito, porque parecia que a polícia não estava fazendo tudo o que estava ao seu alcance. –A minha mulher está lá.


O bandido zapeava pelos canais da televisão presa a um adaptador. Parou na Rede TV, que já transmitia o seqüestro, e o sensacionalismo era tanto que parecia que a transmissão começara antes mesmo de o próprio bandido anunciar o assalto ao banco. Daniel Caleb estava escondido atrás da porta. A perda de sangue há tempos o deixou tonto e agora sem agüentar mais, e ele desfalece.
__Se minha esposa morrer, eu não vou me perdoar –Disse Uziel. –E não é só minha esposa que está lá, eu conheço outra pessoa...

__E eu conheço todos que trabalham lá. –Interrompeu Amoris. –Ele gosta de Thalia. –Murmurou ela. __O quê?
__Meu namorado gosta da Thalia.
__E eu com isso?!
__Nossa, que grosso... -Amoris baixou a cabeça, mas sabia que estava sendo inconveniente. -Me desculpe. O celular de Simone toca, o bandido olha para ela.


__É o meu marido, posso atender?
__Um minuto para se despedir. –Disse ele. Simone já atendeu chorando.
__Oi, meu amor...
__Simone, eu estou vendo a televisão aqui, me diga que você não está...
__Escuta, Tito. –Interrompeu ela. –Se eu não voltar para casa, pede para alguém te ensinar a fazer a Cremogema das crianças sem embolar.
__Do que você ta falando, meu amor? É claro que você vai voltar para casa, eu estou indo aí na loja.
__Não, Tito. Escuta, eu amo muito todos vocês. Desculpa pelas coisas que já fiz. O seqüestrador só me deu um minuto, deixa eu me despedir das crianças. –Tito, sentado com o telefone fixo em frente à televisão, se levantou nervoso.

__Sissy, você não morrer. Você vai voltar para casa e vai fazer a Cremogema dos meninos.
__Tá bom. Já chega. –Disse o bandido tomando-lhe o celular.
__Tchau, amor. Não deixa o mingau dos meninos embolar! –Gritou Simone antes de o celular ter sido pego. Ela se encostou em Babi chorando, Carla a abraçou do outro lado e Carlos lhe estendeu o braço. Os amigos choraram dividindo a mesma dor.
__Não acredito que isso está acontecendo... –Disse Renata chorando.
__Eu sinto muito, Renata. Como eu queria que você não estivesse aqui. Juro que se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria. –Disse Vânia. –Eu tive muita inveja da sua felicidade com o Uziel...
__Que felicidade? Ele não era tão feliz comigo quanto eu imaginava, senão ele não teria me traído.

__Não. Ele te ama. No final de tudo ele escolheu você.

__Por pena, Vânia. –Revelou Renata, numa dor resignada. –O que ele sente por mim é carinho, gratidão talvez, mas quem ele ama é você. Eu é que não o deixei livre para fazer a escolha que realmente ele queria.
Vânia segurou a mão da ex-rival.

__Você está enganada. Você é melhor do que eu em tudo. Por isso corri quando estive na sua casa, eu não poderia enfrentá-la. Você é fina, tem um bom caráter, é uma excelente pessoa, eu é que não presto. Quando tudo isso acabar, eu quero que vocês dois sejam muito felizes porque você merece. –Disse, do fundo do coração. As duas se abraçam.


__A Globo, a Record e a Bandeirantes já estão transmitindo. Quando o SBT e a TVE começarem a mostrar, o nosso espetáculo começa. –Disse o bandido segurando o refém já sem forças com os olhos trêmulos no corpo da mãe.

__Minha filha está lá! Eu quero falar com minha filha! –Gritava uma senhora com o policial.
__Calma, minha senhora. Estamos fazendo o máximo.
__Não me chame de senhora, eu sou mais nova do que sua irmã. –Amoris e Uziel ouviram a discussão ao olharem para o lado a viram.
__Dona Lia, o que faz aqui? –Perguntou Uziel a sua ex-sogra.
__Mas que pergunta idiota. Minha filha está aí com um ladrão, assassino, seqüestrador e você me pergunta o que eu faço aqui? Será que depois de trocar minha filha por outra você ficou burro?
__Como? Você é o amante da Vânia? –Perguntou Amoris, por fim se dando conta.

__Amante?? Não vai me dizer que você e minha filha estão tendo um caso? –Perguntou Lia, preocupada com a filha e com raiva ao mesmo rempo. O silêncio dele foi a resposta. –Então é por isso que você está aqui.
__Não. Minha esposa também está na loja.

__Cachorro. É amante da minha filha, mas só está aqui por causa da esposa. Senhor policial, me empreste este autofalante aí, brigar com minha filha, e depois prenda esse rapaz!
__Se acalmem todos vocês. Se não, vou prender é todo mundo. –Ameaçou o policial.


O celular de Alessandro tocou.

__Posso atender? –Perguntou Alessandro, nervosamente para o bandido.
__Vai me dizer que é o seu marido também? -Ironizou. -Um minuto. E vê se não perde tempo falando de mingau com ele. Mas isso é só pra você não se queixar com Satã que deixei ela se despedir e você não.
Alessandro atendeu o telefone.
__Oi, Amores.

__Meu amor... –disse ela na linha. –Você ta podendo falar?
__Posso.
__Não quero que ele lhe dê um tiro...
Alessandro perdeu a paciência e gritou:
__Amores, me escuta. Eu amo muito você, todos aqui te amamos.
__Eu também amo todos vocês. Tudo vai dar certo, a policia só está com o rabo sentada, mas no fim vai dar tudo certo!
__Você é péssima nos consolos.
__Eu sei. –Respondeu ela chorando do outro lado.

__Deixa eu falar com ela. –Pediu Vânia.
__A Vânia quer falar com você. –Alessandro passou o celular.
__Amores, minha amiga. Procure minha mãe e diga a ela que apesar de tudo, eu não guardo rancor...
__Espera, ela tá aqui. –Amores passou o celular para Lia dizendo que era sua filha na linha.

__Mamãe, é a senhora?
__Vânia, você é louca?! Se envolvendo com um homem casado?
!
__Deixe eu falar com ela. –Pediu Uziel. O bandido tomou o celular das mãos de Vânia.
__Pronto, acabou. –Vânia olhou para o Renata ao seu lado.-Agora só falta o SBT! –Disse o bandido com suor no rosto. A loja estava carregada de pressão.
__Eu quero revelar uma coisa para vocês. Eu não parei totalmente com as drogas. –Disse Carlos.
__Ah, cara. Como você pôde ter feito isso? –Perguntou Alessandro decepcionado.
__E o que isso importa agora? Pelo amor da madrugada, gente. O Carlos não vai morrer com drogas, mas vai morrer aqui. Eu não sei qual é o pior. –Disse Simone.
__Não fala isso, Simone. Não fala que vamos morrer aqui! –Implorou Babi.
__Acorde, minha filha. Esse homem é louco. –Disse Simone.
__Por que a porcaria do canal daquele velho gagá não está exibindo? –Perguntou o bandido falando com a policia pelo telefone. –Eu não tô de brincadeira nessa porra.
__Solte o menino. Falamos com o departamento de jornalismo da emissora e dissemos que só permitiremos a transmissão quando você soltar o menino de menor. –O Bandido resolveu atender ao pedido.

__Você está com sorte, menino. Será o único que viverá para contar a história. –Ele soltou o menino próximo a porta e o mandou correr, enquanto ele pegaria outro refém.
__É agora ou nunca. –Disse o atirador quando ele soltou o menino. Atirou. Os reféns se abaixaram gritando desesperados. O menino conseguiu sair da loja, e foi protegido pelos policiais. O vilão puxou Vânia do chão, fazendo-a refém. Deu sinal para que ligassem e atendeu ao telefone.- Todos de pé!–Gritou ele.
__Qual é o seu nome? –Perguntou Renata, tentando acamá-lo.
__Sem essa -Disse o sequestrador.
__Eu amo todos vocês. –Disse Vânia de frente para todos.
__Eu vou entrar para a história. –Gritou o vilão, que atirou e em seguida foi derrubado ao chão por Daniel.


Houve tumulto, os mais corajosos, aproveitaram e fizeram montinho em cima do bandido, a policia conseguiu entrar. Amoris, Uziel e Lia aproveitaram o embalo e também correram para dentro.

Vânia tomou um choque ao ver Renata baleada, ela se pôs de joelho para tentar ajudar.
__Fique com ele. –Gemeu Renata, logo em seguida fechou os olhos. Uziel entrou e ao vê-la logo caiu sobre o corpo da falecida.
__Minha filha! –Gritou Lia. Vânia levantou e abraçou sua mãe. A loja encheu de policiais e de para-médicos.
Daniel Calev foi levado por uma ambulância para o hospital, por causa do braço. __Você nos salvou, Daniel. Muito obrigada. –Agradeceu Carla, quando ele acordou.
__Você fumou bosta? –Perguntou ele com sua agressividade. No quarto do hospital também estava Carlos, que queria agradecer.
__Você não lembra ou não quer passar por herói? –Perguntou Carlos. Daniel não se lembrava, porque não fora ele que os havia salvado. Foi sua outra personalidade que ainda estava em ascensão, mas mesmo não se lembrando, ele preferiu ficar com os créditos.

__É, eu salvei todo mundo.




Muitas vezes surpresas podem atrapalhar nossos planos. E mesmo com tanta rotina, a vida não é plana e decisões importantes podem ocorrer no meio do caminho.
__Você quer casar comigo? –Perguntou Alessandro abraçado a Amoris.
__Tinha planejado morrer solteira. –Brincou. –Fala sério?



A vida é cheia de surpresas. Algumas são boas... Outras mais ou menos.
__Eu e o Daniel voltamos. –Anunciou Carla aos amigos. Todos abriram um sorriso amarelo.
O tempo passa e vamos vivendo, deixando a vida levar. Algumas vezes, a vida nos leva para onde queremos.
__Encontrei um emprego! –Vibrou Tito dando a notícia a sua mulher que o beijou.

__Enfim, as coisas estão começando a melhorar. –Disse Simone estonteante de alegria.
Mas às vezes, a vida pode ser traiçoeira e aos poucos nos levar para um grande problema em longo prazo. Como Vânia que, com depressão e crise de consciência, volta à sua segunda vida como Micaela. Ironicamente, seu novo cliente tem uma ligação em sua vida mais forte do que ela imagina...
__Como é seu nome mesmo? –Perguntou ela ao homem no quarto do motel.

__Timóteo. Estou comemorando com você por ter conseguido um emprego. –Disse ele beijando-a. Mal sabia que aquela falsa Micaela era a melhor amiga da sua esposa e ela sem saber que Timóteo era o famoso Tito.
Às vezes a vida é traiçoeira com alguns, mas salvo algumas exceções, há pessoas com quem ela é sempre traiçoeira. Na hora do almoço, Simone foi acompanhar Babi ao médico, para saber o resultado dos exames que fizera.
__Você está grávida. –Disse o médico. Simone olhou para a amiga pálida, as duas sabia, quem seria o pai.
__Não pode ser. Eu ainda sou virgem. –Disse Babi convicta. -Eu fui à ginecologista semana passada. Eu tenho certeza de que eu sou virgem, o exame está errado.
__Virgem ou não, está grávida. –O mundo de Babi desmoronou.
Quando as duas sairam da sala do médico, a televisão da recepção exibia uma matéria com os sobreviventes do trágico seqüestro. A imagem dos sete amigos e de Daniel Caleb como o falso herói meio deles foi frisada como encerramento da matéria.


* * *
Season finale

* * *


NÃO PERCA, EM BREVE
A SEGUNDA TEMPORADA DE

O Contratador de Diamantes


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