Não deu certo a tentativa de Sabrina Sato de resolver o caso do vestido, que nem no poema de Drummond ganhou tal repercussão.
Uma camada animalesca de alunos e funcionários da UNIBAN atacou mais uma vez, ao verem a repórter do Pânico vestida com a mesma roupa que eles viram e hostilizaram na estudante Geisy Arruda. Estou para pensar que o problema é o vestido, e não as garotas.
Sabrina sentiu na pele o que Geisy passou, tendo provavelmente concluído que tais alunos não levam em conta o fato de você ser uma loira gordinha ou uma repórter japonesa; mesmo se fosse a Madre Teresa ou a Sonia Abrão naquele vestido, eles agiriam da mesma forma. Um retrocesso de mais de dois milênios, em pleno século XXI. E em São Paulo. E numa universidade. Quem iria imaginar.
A japonesa teve que ser escoltada por seguranças.
A solução para esse problema, em que só a metade do sangue é derramado, é simples: vamos tocar fogo no vestido. E rasgar todas as leis que impõem igualdade e liberdade de expressão, pois se a gente esquece tudo isso ao ver uma gordinha de vestido curto, é porque não precisamos dessas leis. Vivemos bem que nem bichos.
Falando em hostilização, outro que passou por uma situação parecida foi Rafael Cortez. O repórter do CQC estava cobrindo um show da Claudia Leitte, e ao subir no palco para entreter o público devido ao atraso no início do show, foi recebido com vaias pelo público.
E ainda sobre a UNIBAN, que havia expulsado Geisy de seu corpo acadêmico, voltou atrás, pensando que vai aliviar a própria barra. Como se a moça fosse rasgar o cheque em branco de danos morais que eles lhe deram em mãos.
Vejam abaixo os vídeos gravados com celulares, da visita de Sabrina à UNIBAN:
A japonesa teve que ser escoltada por seguranças.
A solução para esse problema, em que só a metade do sangue é derramado, é simples: vamos tocar fogo no vestido. E rasgar todas as leis que impõem igualdade e liberdade de expressão, pois se a gente esquece tudo isso ao ver uma gordinha de vestido curto, é porque não precisamos dessas leis. Vivemos bem que nem bichos.
Falando em hostilização, outro que passou por uma situação parecida foi Rafael Cortez. O repórter do CQC estava cobrindo um show da Claudia Leitte, e ao subir no palco para entreter o público devido ao atraso no início do show, foi recebido com vaias pelo público.
E ainda sobre a UNIBAN, que havia expulsado Geisy de seu corpo acadêmico, voltou atrás, pensando que vai aliviar a própria barra. Como se a moça fosse rasgar o cheque em branco de danos morais que eles lhe deram em mãos.
Vejam abaixo os vídeos gravados com celulares, da visita de Sabrina à UNIBAN:
2 comentários:
O que é mais intrigante é que a maioria dos jovens (e é claro que aí estão incluídos os alunos dessa "universidade") se dizem liberais, modernos e abertos à diferença! Quando algo desse tipo acontece, dá para se ver que na verdade a mentalidade deles é do século XIX!
Uma vergonha sem tamanho!
Na minha opinião, nada justifica o que fizeram com essa estudante.
Esse acontecimento me mata de raiva, assim como o da professora daqui, aquela do pagode. Respeito o direito das pessoas gostarem, ouvirem (mesmo que eu odeie o gênero musical em questão), vestirem e fazerem a besteira que quiserem, apenas que isso não prejudique o outro. Mas é claro que um vestido rosa prejudica bastante gente, a vida daquelas pessoas pudicas mudou naquele dia, elas nunca viram uma mulher nesses trajes, apenas com burca. Isso afetou o estado psíquico e emocional desses pobres e inocentes seres humanos. Principalmente as mulheres presentes, essas que também usam burca em seu cotidiano e presam pela igualdade dos sexos e liberdade.
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