Capa do CD |
Faz quase 3 anos que Timbaland lançou Shock Value II, um álbum que esperei ansiosamente, graças à boa impressão que tive com o primeiro Shock Value e com tudo o que conhecia do rapper até então.
Há muito tempo eu vinha ensaiando escrever uma postagem sobre este álbum, e nada melhor do que sentar o traseiro em frente ao computador e colocar a mão na massa, em vez de ficar só adiando. Né?
Então. Demorou um pouco até eu entrar na vibe deste CD. Depois que eu ouvi pela primeira vez, imediatamente pensei: poxa, não é tão bom quanto o anterior. Com o tempo eu descobri que estava enganado.
Atrevo-me a apontar dois erros graves neste trabalho do Timbaland. O primeiro foi ter repetido o nome "Shock Value", pois com isso são inevitáveis as comparações entre os dois álbuns; o que aumenta a pressão. O primeiro foi muito bem recebido, já o segundo não agradou tanto quanto deveria.
O terceiro disco solo do rapper/produtor seguirá a mesma linha e se chamará Shock Value III. Depois do relativo fracasso que foi o predecessor, creio que não é uma má ideia insistir no título, porque a maioria (tirando eu) não está com graaandes expectativas. Assim, qualquer coisa melhor que vier será lucro... E pra mim será óptimo! Porque eu adorei Shock Value II.
Voltando, o segundo erro foi ter desperdiçado Nelly Furtado (presente na faixa Morning After Dark), Kery Hilson (The one I love) e Justin Timberlake (Carry Out)em músicas tão ruins; as piores do disco. Logo eles, que vinham de parcerias de sucesso com o rapper, poderiam ter rendido muito mais se fossem escalados para canções melhores. O mesmo vale para Miley Cirus (We Belong to the Music). Por mais que eu não goste dela, eu pensava que o Timbaland seria capaz de me fazer enxergá-la com outros olhos. Não adiantou. Até que havia potencial ali, mas novamente não funcionou.
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O disco não é todo bom, mas a quantidade de música boas é generosa. São 7 as que eu não paro de ouvir. Talvez seja um número pequeno, considerando que estão inseridas num universo de 17 faixas, mas sete músicas muito boas em um único álbum, não é algo que se vê com tanta frequência.
A mais fácil de se gostar é "Lose Control", gravada em parceria com JoJo (conhecida pelo chiclete Too little too late). Não é nenhuma joia da coroa; apenas ajuda a abrir os caminhos. Recomendo que, se você for parar para ouvir o disco, comece por essa.
Katy Perry, que em 2009 já era sucesso mas não tanto quanto é hoje, está em If We Ever Meet Again, que ganhou um clipe à altura. Era isso o que deveria ser feito com Nelly Furtado, Keri Hilson, Justin Timberlake, e até com Miley Cirus: uma música condizente com o seu apelo popular, mais um clipe arrebatador. E não foi bem assim que ele... Paciência.
E outras, ainda melhores, compõem a tracklist. As que merecem ser ouvidas (mais de uma vez, pra garantir) são:
"Lose Control" (feat. JoJo) Nota 7.0/10
"Say Something" (feat. Drake) Nota 7.0/10
"Tomorrow In the Bottle" (feat. Chad Kroeger & Sebastian) Nota 7.5/10
"If We Ever Meet Again" (feat. Katy Perry) Nota 7.0/10
"Undertow" (feat. The Fray and Esthero) Nota 7.5/10
"Long Way Down" (feat. Daughtry) Nota 9.5/10
"Marchin On (Timbo Version)" (feat. OneRepublic) Nota 8.5/10
Essas são músicas que dificilmente sairão do meu repertório, como algumas de Shock Value I.
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2 comentários:
Bacana você ter feito uma crítica sobre um CD. Muito bom mesmo! Sei que é meio corrido pra você, mas poderia aumentar mais esses tipos de posts, né? Vale como dicas, afinal, não conhecia este CD do Timbaland.
Vou baixar xD
Abs.
"Marchin On", "If We Ever Meet Again" e "Lose Control", nessa ordem, são as melhores. Após a ótima "Apologize", Timbaland e OneRepublic acertaram novamente com "Marchin On". São duas músicas que não canso de ouvir.
Ótimo post, Thico! Como disse o Alan, seria legal se pintassem outros como este por aqui. =]
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