Os apelos de Mafalda pela paz mundial, pelo fim das guerras e pela compreensão entre os povos foram sempre marcados pela ironia de Quino atrelada à ingenuidade infantil da personagem.
Charles Schulz, criador do Snoopy, que é muito comparado aos desenhos de Quino, considera o colega um gigante. Segundo Schulz, Quino "sabe desenhar, e de uma forma divertida". E mais do que isso, educativa. Por isso, as melhores gramáticas adoram estampar como exemplos de seus assuntos as tirinhas da Mafalda, assim como as do Hagar (Dick e Chris Browne, EUA) e o Níquel Náusea (Fernando Gonsales, Brasil).
Embora Mafalda tenha sido traduzida pra vários idiomas, o cartunista diz: "nem sempre com êxito, não foi publicada nos Estados Unidos e os ingleses sempre a consideraram demasiado latino-americana. Há uma ideia muito restrita do mundo quando me dizem que tenho fama mundial: não se conhece em África, nos países do Leste, nem no Sudeste Asiático, nem se conhece em Austrália (houve uma tentativa).
Quino diz ainda que não se identifica totalmente com nenhum dos seus personagens, embora tenham um pouco do seu jeito de ser e do pensamento da época. A personagem central era intencionalmente uma garota, observando o avanço do movimento feminista, tal como fez Chespirito em suas séries. E a sopa - que a Mafalda não gosta - seria uma alusão ao autoritarismo.
O fim das tiras partiu de uma decisão do cartunista, que dizia sofrer a cada entrega, visto o seu constate esforço para fazer sempre tirinhas inéditas e não repetitivas. A decisão de sair no auge é sempre muito sábia, e deveria ser tomada por outros fenômenos, como Os Simpsons, que já não rendem nada...
Pode ser que Quino tenha se cansado de a sua fama ser restrita à Mafalda - que não foi seu primeiro nem seu último trabalho -, mas vai saber. Aventuras sociolóides da persoangem já lhe renderam até um longa-metragem em 1982.
Embora Mafalda tenha sido traduzida pra vários idiomas, o cartunista diz: "nem sempre com êxito, não foi publicada nos Estados Unidos e os ingleses sempre a consideraram demasiado latino-americana. Há uma ideia muito restrita do mundo quando me dizem que tenho fama mundial: não se conhece em África, nos países do Leste, nem no Sudeste Asiático, nem se conhece em Austrália (houve uma tentativa).
Quino diz ainda que não se identifica totalmente com nenhum dos seus personagens, embora tenham um pouco do seu jeito de ser e do pensamento da época. A personagem central era intencionalmente uma garota, observando o avanço do movimento feminista, tal como fez Chespirito em suas séries. E a sopa - que a Mafalda não gosta - seria uma alusão ao autoritarismo.
O fim das tiras partiu de uma decisão do cartunista, que dizia sofrer a cada entrega, visto o seu constate esforço para fazer sempre tirinhas inéditas e não repetitivas. A decisão de sair no auge é sempre muito sábia, e deveria ser tomada por outros fenômenos, como Os Simpsons, que já não rendem nada...
Pode ser que Quino tenha se cansado de a sua fama ser restrita à Mafalda - que não foi seu primeiro nem seu último trabalho -, mas vai saber. Aventuras sociolóides da persoangem já lhe renderam até um longa-metragem em 1982.
MAFALDA - O FILME
EDITADO. SEM LEGENDAS
EDITADO. SEM LEGENDAS
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2 comentários:
Eu considero a Mafalda um marco na Literatura Mundial.
Mafalda ROX! \o/
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