Foi interessante, mas meio amadora a estréia de Negócio da China, a nova novela das seis. Como todo primeiro capítulo, teve aquela velha enrolação, apresentação dos personagens (com direito a flashbacks), e por aí foi. Negócio carrega o peso de consertar o estrago feito pelo fiasco das novelas de época. Desde o fim de Como uma onda (2004), o passado dominava o horário das 6. A estréia, pelo menos, foi melhor que a de Ciranda de Pedra (em números): 29 pontos de média e picos de 33. A antecessora tinha conquistado apenas 25, e seu maior índice foi no último capítulo, 28.
E o que todo mundo queria ver, que eram as cenas inspiradas no filme Kill Bill, deixaram muito a desejar. Amadorismo, péssima direção. Se continuar assim, pode até comprometer a qualidade folhetim. Não é por não ser filme que não dá pra fazer algo bem feito; até porque cenas de pancadaria como aquelas não exigem o mesmo trabalho que é feito em Os Mutantes (que aliás, fazem muito mal feito). Não, só dependem do entrosamento entre direção, câmeras e atores. E isso eu não vi no primeiro capítulo. Mas se Os Mutantes consegue não traçar no ibope, é sinal de que o público não está tão preocupado assim com qualidade.
No meio do primeiro bloco, inseriram um clipe bizarro com o Ney Matogrosso, que canta o tema de abertura da novela. Não tinha nada a ver colocarem aquele clipe - como se o Ney fosse uma isca de audiência (ele não é). Já a abertura em si, ficou sensacional e muito bem contextualizada (apesar de eu ter detestado a tal da música do Ney). Aconteceu como uma continuação natural da cena em que o chinezinho Liu (Jui Huang) aplica o golpe no banco e guerrilha de mãos vazias contra dezenas de capangas (de mãos vazias). Essa foi a tal da cena bizarra que eu falei, mas que foi compensada pela abertura, que ficou muito boa - e o lance de emendá-la com uma cena da novela foi genial.
Grazi Massafera, que estaria sendo criticada pelo próprio autor Miguel Falabella, não foi mal. Pelo contrário, ela ganha de muita gente por aí.
É uma "marchinha de 1937". Então é boa! Quem a insultou será punido. Não se preocupem!
blogaritmox@gmail.com
E o que todo mundo queria ver, que eram as cenas inspiradas no filme Kill Bill, deixaram muito a desejar. Amadorismo, péssima direção. Se continuar assim, pode até comprometer a qualidade folhetim. Não é por não ser filme que não dá pra fazer algo bem feito; até porque cenas de pancadaria como aquelas não exigem o mesmo trabalho que é feito em Os Mutantes (que aliás, fazem muito mal feito). Não, só dependem do entrosamento entre direção, câmeras e atores. E isso eu não vi no primeiro capítulo. Mas se Os Mutantes consegue não traçar no ibope, é sinal de que o público não está tão preocupado assim com qualidade.
No meio do primeiro bloco, inseriram um clipe bizarro com o Ney Matogrosso, que canta o tema de abertura da novela. Não tinha nada a ver colocarem aquele clipe - como se o Ney fosse uma isca de audiência (ele não é). Já a abertura em si, ficou sensacional e muito bem contextualizada (apesar de eu ter detestado a tal da música do Ney). Aconteceu como uma continuação natural da cena em que o chinezinho Liu (Jui Huang) aplica o golpe no banco e guerrilha de mãos vazias contra dezenas de capangas (de mãos vazias). Essa foi a tal da cena bizarra que eu falei, mas que foi compensada pela abertura, que ficou muito boa - e o lance de emendá-la com uma cena da novela foi genial.
Grazi Massafera, que estaria sendo criticada pelo próprio autor Miguel Falabella, não foi mal. Pelo contrário, ela ganha de muita gente por aí.
É uma "marchinha de 1937". Então é boa! Quem a insultou será punido. Não se preocupem!
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2 comentários:
Quem escreveu este texto é bem burrinho e mal informado: "Lig lig lig lé", é uma marcha carnavalesca composta m 1937, e foi uma tremenda sacada utilizá-la na abertura de uma forma atualizada, c/ um arranjo interessante numa deliciosa interpretação de Ney Matogrosso. Aliás, a cena dele cantando no cassino de Macau foi simplesmente deslumbrante e muito bem contextualizada: inspirada no clássico "Mata Hari", aliás, tbem fonte de inspiração p/ Spielberg em "Indiana Jones e o templo da perdição". Quem entende o mínimo de cinema, não vê nada de "bizarro" naquela sequência, uma vez que Ney é um excepcional performer. Qto a Ney ser isca de audiência ou não, a verdade é que a participação dele foi elogiadíssima pelo público no site da emissora, que, inclusive, anunciou muito a presença dele no tema de abertura. E todos sabem que desta vez, a Globo não poderia errar. E acertou em cheio!
Minha opinião: não gostei. É isso e nada mais.
Abraços
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