Foi interessante quando Vesgo & Silvio perguntaram "Você tem outro personagem famoso no mundo, além do Kiko?" e o Carlos Villagrán respondeu "não, só o Kiko". A dupla de humoristas, porém, lembrou do Quase Nada, vilão que o ator interpretava em Chapolin. Talvez nesse momento ele tenha se dado conta de que, de certa forma, desperdiçou anos da sua vida dedicando-se apenas ao Kiko, preterindo sua condição de ator - o que não acontecia na época em que trabalhava com o Bolaños. Ele sempre escrevia personagens diferentes para Villagrán, que aliás, nunca decepcionou. Boa, Pânico!
Sobre a sua saída do seriado, talvez a pergunta que ele mais tenha ouvido durante toda a sua vida, Carlos respondeu: foi em 1978, "porque me tiraram". E a velha ladainha de sempre: "o Kiko adquiriu mais popularidade que o Chaves, fez mais sucesso que o Chaves (...). Fui proibido de fazer o Kiko no México por 20 anos". E a pergunta delicada: o personagem é do Chespirito ou seu? E lá vem mais ladainha: "Segundo ele, é dele. Mas é meu. Isso (apontou para as bochechas infladas) é meu." E ao invés de ficar calado, Villagrán soltou essa idiotice: "Roberto pensa que é Deus. Pensa que é o criador de tudo (...) Tiraram o Kiko e o Don Ramon saiu por solidariedade. E o Vesgo perguntou: "Haveria algum motivo pessoal?", e a resposta foi ainda pior: "Inveja, ciúmes profissional e ego".
Carlos deixou clara também a sua satisfação com o carinho do público, que o emociona ainda hoje. Não se engane pelas minhas palavras. Eu sou fã dele. Mas do Chespirito também, e não o acho perfeito, mas também não é justo que o Villagrán fale o que bem quer, pois sua língua solta já causou muitos problemas até pra ele. Concordo que ele deva interpretar o Kiko quando bem entender, mas isso não o faz criador do personagem. Sem o Chespirito, Kiko não existiria, seus famosos bordões também não, e sabe-se lá o que seria de Carlos Villagrán hoje.
Toda a briga deles, claro, tem a ver com os direitos autorais. Em tese, Chespirito tem direito a receber os créditos pela criação do Kiko, e também de receber dinheiro por isso. Mas pelo visto ele não estaria querendo abrir mão de um ou de outro. Nem ele nem o Carlos. E nem a Maria Antonieta de las Nieves. Longa história! Deixa pra lá.
Tudo por culpa do maldito dinheiro... Sempre ele! Até quando o mundo vai continuar pelejando por causa de valores pecuniários, e pedaços de papel coloridos que nunca fizeram ninguém feliz? Pra mim já chega! Vou pegar todo o dinheiro que eu tenho e tacar fogo neste momento!
Carlos deixou clara também a sua satisfação com o carinho do público, que o emociona ainda hoje. Não se engane pelas minhas palavras. Eu sou fã dele. Mas do Chespirito também, e não o acho perfeito, mas também não é justo que o Villagrán fale o que bem quer, pois sua língua solta já causou muitos problemas até pra ele. Concordo que ele deva interpretar o Kiko quando bem entender, mas isso não o faz criador do personagem. Sem o Chespirito, Kiko não existiria, seus famosos bordões também não, e sabe-se lá o que seria de Carlos Villagrán hoje.
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Pânico encontra Carlos Villagran - O Barril Amarelo: Kiko e o Pânico - O que era o presente misterioso? Era uma bola quadrada - O dia do Chaves no Pânico
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Um comentário:
Gosto do Bolaños, gosto do Villagrán, mas Maria Antonieta de las Nieves é a minha preferida no elenco.
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