Após Senhora do Destino, a sessão Vale a Pena Ver de Novo trará de volta a novela Belíssima, uma das melhores dos últimos anos. Grandes atores presenteados com o texto inspirado de Silvio de Abreu fizeram uma trama rica e irresistível.
Vamos matar as saudades de Bia Falcão, que não poderia ser ninguém senão Fernanda Montenegro, a maior atriz deste país (embora nem seja a minha preferida). A vilã, de nome forte, já nasceu com sérias chances de entrar para a história da teledramaturgia brasileira - e não foi diferente. Depois de solicitar sair da novela, segundo dizem, por motivos de saúde, Fernanda não viu outro jeito senão voltar regada de glórias, nos braços do público, o que lhe rendeu um final pouco comum às vilãs: fugiu com um garotão e viveu feliz em Paris para sempre.
Destaques
O núcleo grego, dos patriarcas Katina (Irene Ravache) e Murat (Lima Duarte), estava hilário. Passando também por sua fogosa filha Safira (Claudia Raia), e a química ideal com o mecânico Pascoal (Reynaldo Gyanecchini). Outro ponto alto da novela, foi Paola Oliveira como Giovanna, sua primeira e melhor personagem em novelas, e seu romance com Mateus (Cauã Reymond)
Tem também um dos meus casais preferidos, Mônica (Camila Pitanga) e Alberto (Alexandre Borges). Ele, mancumunado com a divertida ex-vedete Mary Montilla (Carmen Verônica), usava os artifícios mais sórdidos para tentar separar a amada do chatíssimo Cemil (Leopoldo Pacheco), personagem que foi praticamente copiado na prima pobre de Belíssima, a novela Beleza Pura.
Ambigüidades
Belíssima foi marcada pela desconfiança do público no caráter dos personagens, que quase sempre aparentavam ter duas caras. O próprio mocinho, André (Marcelo Antony) acabou se transformando num gradativo mau-caráter, que se redimiu ao fim da novela.
O próprio momento do Quem matou? serviu para que as pessoas desconfiassem ainda mais de quem teria matado Bia Falcão - e no final, descobriu-se que não foi ninguém porque ela não tinha morrido.
Destaque para a personagem de Claudia Abreu, que viveu a trabalhadora Vitória, sua primeira personagem após a cachorra Laura em Celebridade. A vilã marcou tanto a memória dos brasileiros que Silvio de Abreu brincou com essa saudade; muitos cogitaram que Vitória seria um protótipo de vilã, dissimulada; mas nada disso era verdade.
Nem ele sabia
Tenho rala certeza de que Silvio de Abreu não tinha a novela toda pronta em sua mente quando começou a escrevê-la. Foi mudando o rumo dos personagens de acordo com a reação do público. Por exemplo, o velho Quiqui, pai do protagonista André, começou como um simpático senhor prestativo, solidário... Que depois se coverteu no comparsa do próprio filho.
Detalhes como esse fizeram toda a diferença.
A estreia da reprise de Belíssima ainda não tem data marcada!
Vamos matar as saudades de Bia Falcão, que não poderia ser ninguém senão Fernanda Montenegro, a maior atriz deste país (embora nem seja a minha preferida). A vilã, de nome forte, já nasceu com sérias chances de entrar para a história da teledramaturgia brasileira - e não foi diferente. Depois de solicitar sair da novela, segundo dizem, por motivos de saúde, Fernanda não viu outro jeito senão voltar regada de glórias, nos braços do público, o que lhe rendeu um final pouco comum às vilãs: fugiu com um garotão e viveu feliz em Paris para sempre.
Destaques
O núcleo grego, dos patriarcas Katina (Irene Ravache) e Murat (Lima Duarte), estava hilário. Passando também por sua fogosa filha Safira (Claudia Raia), e a química ideal com o mecânico Pascoal (Reynaldo Gyanecchini). Outro ponto alto da novela, foi Paola Oliveira como Giovanna, sua primeira e melhor personagem em novelas, e seu romance com Mateus (Cauã Reymond)
Tem também um dos meus casais preferidos, Mônica (Camila Pitanga) e Alberto (Alexandre Borges). Ele, mancumunado com a divertida ex-vedete Mary Montilla (Carmen Verônica), usava os artifícios mais sórdidos para tentar separar a amada do chatíssimo Cemil (Leopoldo Pacheco), personagem que foi praticamente copiado na prima pobre de Belíssima, a novela Beleza Pura.
Ambigüidades
Belíssima foi marcada pela desconfiança do público no caráter dos personagens, que quase sempre aparentavam ter duas caras. O próprio mocinho, André (Marcelo Antony) acabou se transformando num gradativo mau-caráter, que se redimiu ao fim da novela.
O próprio momento do Quem matou? serviu para que as pessoas desconfiassem ainda mais de quem teria matado Bia Falcão - e no final, descobriu-se que não foi ninguém porque ela não tinha morrido.
Destaque para a personagem de Claudia Abreu, que viveu a trabalhadora Vitória, sua primeira personagem após a cachorra Laura em Celebridade. A vilã marcou tanto a memória dos brasileiros que Silvio de Abreu brincou com essa saudade; muitos cogitaram que Vitória seria um protótipo de vilã, dissimulada; mas nada disso era verdade.
Nem ele sabia
Tenho rala certeza de que Silvio de Abreu não tinha a novela toda pronta em sua mente quando começou a escrevê-la. Foi mudando o rumo dos personagens de acordo com a reação do público. Por exemplo, o velho Quiqui, pai do protagonista André, começou como um simpático senhor prestativo, solidário... Que depois se coverteu no comparsa do próprio filho.
Detalhes como esse fizeram toda a diferença.
A estreia da reprise de Belíssima ainda não tem data marcada!
Fonte: Tribuna da Imprensa
blogaritmox@gmail.com
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2 comentários:
Oi! Pois é, essa é uma novela espetacular. Muito bem escrita, digna de reprise. A Band deixou de exibir a Punk para colocar o seriado "O mundo Perdido", igualmente chato. Até mais!
p.s: primeiro capítulo de novela é sempre um saco. Melhor mesmo é o penultimo.
Adorei a postagem no blog .. só naum concordei com uma coisa , o Cemil não era chato , eu adoro ele :)
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