Saudade é uma palavra que não tem tradução. Apesar de nem sempre ser uma coisa boa, pode-se dizer que é um privilégio da língua portuguesa.
Há algumas palavras que se aproximam: dentre elas, a melhor seria nostalgia. Não são a mesma coisa, mas ajuda na definição. É que a saudade vai além. Alguns lugares nos dão nostalgia, alguns momentos também. Nós podemos sentir saudade de tudo isso, mas não dá pra sentir nostalgia de pessoas, de sentimentos...
Se a saudade pudesse ser simbolizada por uma música, esta seria Take my Breath Away, que deu a Top Gun - Ases Indomáveis o Oscar de Melhor Canção Original em 1986. Um poeta brasileiro já deduziu que as poesias nascem prontas, e que ao homem cabe o mero trabalho de colhê-las. Eu creio que essa máxima se aplica também a certas músicas, como a inesquecível canção do grupo Berlin.
Em 1986 eu não era nascido, portanto não tenho como sentir saudades dessa época. Mas a que "Take my breath away" me faz sentir é provocada, e involuntária. É uma daquelas músicas que te marcam desde a infância, e amadurecem do seu lado, te acompanham nos mais diversos momentos. É das canções que te fazem ganhar o dia, sempre que você é surpreendido pelas batidas inconfundíveis em alguma emissora de rádio. Já perdi a conta de quantas vezes eu parei, ou diminuí o ritmo da caminhada, sempre que identificava rastros da canção sobrepondo-se, majestosa, à barulheira do dia-a-dia. Chega a ser uma batalha injusta.
Experiências como essa são a matéria-prima da saudade. Mais sorte ainda têm aqueles que associam a irresistível melodia à história de amor entre "Maverick" e Charlie, e à época deliciosa em que se passou. Os anos 80 estavam quase entrando em contagem regressiva, sem saber que estava deixando uma valiosa herança: Top Gun. O filme saiu das telas para se perdurar no tempo, como um daqueles clássicos irremediáveis. Quantos casais não se espelharam na persistência de Maverick, no charme da Charlie, ou até, quem sabe, na petulância de Iceman? E principalmente, quantas noites de amor já não foram embaladas (e induzidas) por "Take my breath away"?
Top Gun é um trabalho tão completo, que se tornou símbolo de uma geração, e o porta-voz de muitas saudades. Tanto, que é capaz de fazer com que sintamos falta até mesmo de uma época que nem precisamos ter vivido!
Há algumas palavras que se aproximam: dentre elas, a melhor seria nostalgia. Não são a mesma coisa, mas ajuda na definição. É que a saudade vai além. Alguns lugares nos dão nostalgia, alguns momentos também. Nós podemos sentir saudade de tudo isso, mas não dá pra sentir nostalgia de pessoas, de sentimentos...
Se a saudade pudesse ser simbolizada por uma música, esta seria Take my Breath Away, que deu a Top Gun - Ases Indomáveis o Oscar de Melhor Canção Original em 1986. Um poeta brasileiro já deduziu que as poesias nascem prontas, e que ao homem cabe o mero trabalho de colhê-las. Eu creio que essa máxima se aplica também a certas músicas, como a inesquecível canção do grupo Berlin.
Em 1986 eu não era nascido, portanto não tenho como sentir saudades dessa época. Mas a que "Take my breath away" me faz sentir é provocada, e involuntária. É uma daquelas músicas que te marcam desde a infância, e amadurecem do seu lado, te acompanham nos mais diversos momentos. É das canções que te fazem ganhar o dia, sempre que você é surpreendido pelas batidas inconfundíveis em alguma emissora de rádio. Já perdi a conta de quantas vezes eu parei, ou diminuí o ritmo da caminhada, sempre que identificava rastros da canção sobrepondo-se, majestosa, à barulheira do dia-a-dia. Chega a ser uma batalha injusta.
Experiências como essa são a matéria-prima da saudade. Mais sorte ainda têm aqueles que associam a irresistível melodia à história de amor entre "Maverick" e Charlie, e à época deliciosa em que se passou. Os anos 80 estavam quase entrando em contagem regressiva, sem saber que estava deixando uma valiosa herança: Top Gun. O filme saiu das telas para se perdurar no tempo, como um daqueles clássicos irremediáveis. Quantos casais não se espelharam na persistência de Maverick, no charme da Charlie, ou até, quem sabe, na petulância de Iceman? E principalmente, quantas noites de amor já não foram embaladas (e induzidas) por "Take my breath away"?
Top Gun é um trabalho tão completo, que se tornou símbolo de uma geração, e o porta-voz de muitas saudades. Tanto, que é capaz de fazer com que sintamos falta até mesmo de uma época que nem precisamos ter vivido!
BERLIN
TAKE MY BREATH AWAY
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Um comentário:
Um post quase pessoal por aqui, olha que milagre. Vou ouvir a sua música.
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