Em seu último capítulo exibido na sexta-feira (16/07), a novela Tempos Modernos marcou média de 34 pontos com picos de 37. Número alto para os seus padrões, e até que foi justo.
Foram várias as críticas que foram feitas a essa novela em seu curso. Algumas chegaram a ser atendidas pelo autor Bosco Brasil, outras não tiveram jeito. O resultado final foi que Tempos Modernos terminou completamente diferente do que tinha planejado em seus primeiros dias. E isso foi bom.
Eu cheguei a assistir os capítulos finais da novela, e já no Twitter vinha observando que houve uma melhora considerável no texto. Em certos momentos, ficava tão bom que era não impossível não se perguntar por que não foi assim desde o começo. A direção encontrou o tom de alguns personagens - mesmo os que sofreram transformações bruscas. A Goretti, por exemplo, sempre foi perfeita para a atriz Regiane Alves, mas parecia que havia alguma coisa errada; e seja lá o que fosse, Bosco acabou reparando.
Outra que surpreendeu foi Grazi Massafera, a Deodora. Houve uma frustração da parte dela pelo fato de sua personagem ter se descaracterizado em Tempos Modernos, e ela chegou a admitir isso: "A linguagem dela não foi compreendida e a novela foi se perdendo ao longo dos meses [...] No início, eu era aquela vilã de quadrinhos, artes marciais. Aprendi até kung fu. Aí virei um robô e fiquei louca depois. Agora, me transformei em uma menininha romântica. Dentro dessa personagem, eu tive uma imensa oportunidade de aprendizado... Tá bom, a novela pode ser um fracasso, mas dentro dela eu considero que foi o meu sucesso". Essa foi uma sincera definição da personagem, e a atriz acertou também ao afirmar que foi o seu próprio sucesso. Só não aceitamos o migué de que a novela "não foi compreendida", a não ser que por isso ela tenha intentado dizer que a novela era uma "porcaria". Até mesmo o casal de vilões Albano e Deodora era robótico desde o começo, Grazi teve sorte de sua personagem ter mudado.
O último capítulo de Tempos Modernos nem foi tão bom quanto a reta final em si, mas é natural que os desfechos das novelas sejam decepcionantes. No caso em tela, houve momentos de plena regressão, em que parecia que estávamos revivendo o início turbulento, mas aí já era tarde demais e o público já estava assistindo. Nós aqui nunca duvidamos que Bosco Brasil fosse capaz de fazer uma boa novela, agora temos ainda mais certeza de que quando ele quer, ele manda bem. Eu gostei até da história do padre, gêmeo do Albano, que veio vingar a morte do irmão... Foi muito louco, mas finalmente uma cena boa com Guilherme Weber. Quem diria que, depois do Tony de Da Cor do Pecado, fosse ser tão difícil para ele encarnar outro vilão.
E agora vem Ti Ti Ti, que pode até não ser lá essas coisas no ibope, mas também não passará pelos mesmos problemas internos de sua antecessora.
Eu cheguei a assistir os capítulos finais da novela, e já no Twitter vinha observando que houve uma melhora considerável no texto. Em certos momentos, ficava tão bom que era não impossível não se perguntar por que não foi assim desde o começo. A direção encontrou o tom de alguns personagens - mesmo os que sofreram transformações bruscas. A Goretti, por exemplo, sempre foi perfeita para a atriz Regiane Alves, mas parecia que havia alguma coisa errada; e seja lá o que fosse, Bosco acabou reparando.
Outra que surpreendeu foi Grazi Massafera, a Deodora. Houve uma frustração da parte dela pelo fato de sua personagem ter se descaracterizado em Tempos Modernos, e ela chegou a admitir isso: "A linguagem dela não foi compreendida e a novela foi se perdendo ao longo dos meses [...] No início, eu era aquela vilã de quadrinhos, artes marciais. Aprendi até kung fu. Aí virei um robô e fiquei louca depois. Agora, me transformei em uma menininha romântica. Dentro dessa personagem, eu tive uma imensa oportunidade de aprendizado... Tá bom, a novela pode ser um fracasso, mas dentro dela eu considero que foi o meu sucesso". Essa foi uma sincera definição da personagem, e a atriz acertou também ao afirmar que foi o seu próprio sucesso. Só não aceitamos o migué de que a novela "não foi compreendida", a não ser que por isso ela tenha intentado dizer que a novela era uma "porcaria". Até mesmo o casal de vilões Albano e Deodora era robótico desde o começo, Grazi teve sorte de sua personagem ter mudado.O último capítulo de Tempos Modernos nem foi tão bom quanto a reta final em si, mas é natural que os desfechos das novelas sejam decepcionantes. No caso em tela, houve momentos de plena regressão, em que parecia que estávamos revivendo o início turbulento, mas aí já era tarde demais e o público já estava assistindo. Nós aqui nunca duvidamos que Bosco Brasil fosse capaz de fazer uma boa novela, agora temos ainda mais certeza de que quando ele quer, ele manda bem. Eu gostei até da história do padre, gêmeo do Albano, que veio vingar a morte do irmão... Foi muito louco, mas finalmente uma cena boa com Guilherme Weber. Quem diria que, depois do Tony de Da Cor do Pecado, fosse ser tão difícil para ele encarnar outro vilão.
E agora vem Ti Ti Ti, que pode até não ser lá essas coisas no ibope, mas também não passará pelos mesmos problemas internos de sua antecessora.
3 comentários:
Essa daí foi bem tarde!
"Tempos Modernos" foi uma novela muito ruim, na minha opinião! Só não conseguiu ser pior que a totalmente intragável "Três Irmãs".
Amém!
Acabou.
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