Desde que se desligou das séries de Chespirito em 1979, os ataques de Carlos Villagrán aos ex-colegas são constantes. Acontecem pelo menos uma vez por ano.
Quem não conhece a história dos bastidores de Chaves não imagina que há uma mágoa tão grande por trás de tudo aquilo. Até nós, que acompanhamos tudo de perto desde 2008, ano de estreia da coluna O Barril Amarelo, às vezes nos surpreendemos com o rancor que esses atores conseguem guardar uns dos outros.
Kiko, que está prestes a realizar uma série de apresentações com o seu circo em Lima (Peru), foi notícia por conta das pesadas acusações que desferiu contra Roberto Bolaños. “Algum jornalista deveria investigar e ver quantos milhões recebe Gómez Bolaños pelos royalties de todos personagens. O personagem que mais lhe gera dinheiro é o meu, e eu não recebo nem cinco centavos. Tudo vai pro Roberto, que es multimilionário. Por que lhe fizeram uma homenagem, se todos triunfamos juntos?”, disse ele em entrevista.
“Ele se faz de vítima. Usa um relógio de plástico nas entrevistas, quando tem casas por todos os lados. É um trapaceiro que sonega impostos (...). Mas ele já está pagando, porque está trocando o seu dinheiro por saúde”continuou. Sobre esse finalzinho, ele foi ainda mais direto em entrevista à TVNotas, a mesma que publicou aquela polêmica entrevista com o Ruben Aguirre, o Professor Jirafales, no final de 2010: “Roberto cometeu muitas injustiças e agora está pagando com sua saúde, pois quase não caminha, não ouve nem vê, e além do mais, Florinda Meza tem Alzheimer... Pode ser que seja um castigo de Deus!”
As declarações são as mais sérias desde que Carlos Villagrán acusou Chespirito e outros ex-colegas de elenco a terem se apresentado para narcotraficantes, ocasião em que Don Roberto se defendeu, e Villagran pediu desculpas (esta postagem explica direitinho). A imprensa internacional tem dado bastante destaque ao assunto, mas Bolaños ainda não se manifestou.
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2 comentários:
Villagran também exagera, hein? Pra quê tanto ódio... Cruzes! O problema é saber que tá com a razão nessa história toda.
Não acredito que alguém que fez e faz a alegria de tanta gente, seja essa pessoa que Carlos Villagran pinta.
Acredito que isso é mais o que chamamos de dor de cotovelo por parte dele, e ele pergunta porque fazer uma homenagem a Chespirito? Eu respondo: Simplesmente porque ele merece e isso basta meu querido!
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