O professor Marcio Barros, que ensinava inglês numa escola em Brazilândia (DF) foi demitido por tocar I kissed a girl, de Katy Perry, para os seus alunos. Segundo Barros, o tema da aula era o passado dos verbos. "Todos os verbos da música estavam no passado, que era o assunto da aula na época", afirmou ao G1.
A direção da escola sustentou que a música, que fala sobre uma garota que beijou outra (e gostou) após uns pileques, tinha conteúdo inadequado para crianças entre 12 e 14 anos, como os alunos daquela turma. O professor bateu o pé e seguiu em frente, o que resultou no seu afastamento no último mês de novembro. Seu contrato, que terminava no ano passado, não foi renovado. "Eu sempre ia dar aulas com cabelo e óculos diferentes, roupas modernas. Isso causou um impacto. Nunca falaram na minha frente, mas eu percebia", disse, considerando preconceituosa a atitude da escola.
E a sua demissão foi comemorada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, na pessoa do secretário José Valente: "A música reflete um comportamento inadequado e, portanto, o caso acabou assim", disse. Ele também negou que o comportamento da escola tenha sido preconceituoso: "Não interessa a opção sexual de ninguém, o que interessa é que quem tem a responsabilidade de educar nossos jovens façam isso de acordo com a orientação pedagógica da escola".
Após quase vinte anos convivendo com todo tipo de absurdo, tem horas em que ainda dá vergonha de ser brasileiro. E olha que eu sou meio patriota. Não só o preconceito manifestado é patético e até paradoxal, como também é uma censura pirata: I kissed a girl, embora polêmica, jamais foi banida no Brasil e nem houve movimento para tal. Pode ser ouvida nas maiores rádios do país, no YouTube, e por outros meios.
É isso o que um professor ganha por tentar disfarçar a chatice do verbo to be?
E encerrando, para coroar a estupidez desse episódio como um todo, chupem essa: Katy Perry nunca beijou uma garota!
A direção da escola sustentou que a música, que fala sobre uma garota que beijou outra (e gostou) após uns pileques, tinha conteúdo inadequado para crianças entre 12 e 14 anos, como os alunos daquela turma. O professor bateu o pé e seguiu em frente, o que resultou no seu afastamento no último mês de novembro. Seu contrato, que terminava no ano passado, não foi renovado. "Eu sempre ia dar aulas com cabelo e óculos diferentes, roupas modernas. Isso causou um impacto. Nunca falaram na minha frente, mas eu percebia", disse, considerando preconceituosa a atitude da escola.
E a sua demissão foi comemorada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, na pessoa do secretário José Valente: "A música reflete um comportamento inadequado e, portanto, o caso acabou assim", disse. Ele também negou que o comportamento da escola tenha sido preconceituoso: "Não interessa a opção sexual de ninguém, o que interessa é que quem tem a responsabilidade de educar nossos jovens façam isso de acordo com a orientação pedagógica da escola".
Após quase vinte anos convivendo com todo tipo de absurdo, tem horas em que ainda dá vergonha de ser brasileiro. E olha que eu sou meio patriota. Não só o preconceito manifestado é patético e até paradoxal, como também é uma censura pirata: I kissed a girl, embora polêmica, jamais foi banida no Brasil e nem houve movimento para tal. Pode ser ouvida nas maiores rádios do país, no YouTube, e por outros meios.
É isso o que um professor ganha por tentar disfarçar a chatice do verbo to be?
E encerrando, para coroar a estupidez desse episódio como um todo, chupem essa: Katy Perry nunca beijou uma garota!
KATY PERRY
I KISSED A GIRL
I KISSED A GIRL
E PARA O SEU GOVERNO, O GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL E A DIREÇÃO DA ESCOLA:
ESSA MÚSICA É UM SACO!
MAS DEMITIR O CARA JÁ FOI DEMAIS!
ESSA MÚSICA É UM SACO!
MAS DEMITIR O CARA JÁ FOI DEMAIS!
blogaritmox@gmail.com
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