Título do episódio: Só dei falta agora, Dona Álvara!
ou Não tem pão, comam bolo!
Exibido em: 26/05/2009
Audiência: 22 pontos de média
Episódio anterior: 22 pontos
ou Não tem pão, comam bolo!
Exibido em: 26/05/2009
Audiência: 22 pontos de média
Episódio anterior: 22 pontos
Outro capítulo excelente! Pela terceira semana consecutiva, a série marcou média de 22 pontos no ibope.
O título foi mais criativo de toda a série. E por falar nisso, são dois, conforme você pode reparar no letreiro acima: um (Não tem pão, comam bolo) é o que apareceu no episódio, e o outro - o melhor - é o do site oficial na globo.com.
Finalmente conhecemos o apartamento de Dona Álvara. Para variar, a decoração era no maior estilo chegay, do jeito que Miguel Falabella tanto gosta. Mas dessa vez, havia motivos: a cobertura da síndica era inteiramente decorada com ítens roubados dos moradores do Jambalaya. Havia todo tipo de coisa. Se você procurasse direito, acho que até o Wally você encontraria por lá.
Os mimos subtraídos vão desde uma fruteira da Celinha, até um quadro da formatura do Arnaldo. Álvara se assume cleptomaníaca, e com muito orgulho. Por fim, como se não bastasse, descobrimos que a mesma vem traficando mulheres da África.
Outra coisa interessante é que nesse episódio, pela primeira vez em muito tempo, tivemos todo o elenco reunido. Desde a Dona Deise até a Doutora Percy, que finalmente está sabendo se encaixar na trama. E, que estranho... a Norma Bengel (o Sapatão) está sendo chamada de "Participação especial"!
Deixa pra lá. Foi muito engraçado. O programa aproveitou para satirizar a farra das passagens aéreas, com direito até à cobertura pela "imprensa", representada por Isadora e Tatalo.
Isso tudo acontece enquanto a síndica faz um plebiscito para conseguir o direito de se reeleger eternamente (numa alusão à situação política de alguns de nossos compañeros latino-americanos).
Foi o episódio mais politicamente bem feito: nos permitiu uma série de reflexões sobre o nosso comportamento, que às vezes chega a ser tão corrupto quanto os dos políticos que tanto condenamos. Aceitar ou ser conivente com a criminalidade política nos tira completamente o direito de reclamar deles.
Para fechar: em um determinado momento do vídeo, Mario Jorge chama Bozena de autista. Foi, na verdade, um improviso de Miguel Falabella, que ao assistir ao episódio na tevê, percebeu a gafe e se desculpou publicamente por ter brincado com isso, e olha que ele sequer recebeu nenhuma mensagem de indignação, por mais que merecesse. Disse: "Escapou e foi brincadeira, mas é imperdoável que tenha acontecido. Uma de minhas melhores amigas tem um filho autista, sei o quanto isso pode ter magoado muitos telespectadores, quero pedir desculpas. Foi um lapso". Uma de suas melhores amigas tem um filho que é autista.
Está perdoado!
O título foi mais criativo de toda a série. E por falar nisso, são dois, conforme você pode reparar no letreiro acima: um (Não tem pão, comam bolo) é o que apareceu no episódio, e o outro - o melhor - é o do site oficial na globo.com.
Finalmente conhecemos o apartamento de Dona Álvara. Para variar, a decoração era no maior estilo chegay, do jeito que Miguel Falabella tanto gosta. Mas dessa vez, havia motivos: a cobertura da síndica era inteiramente decorada com ítens roubados dos moradores do Jambalaya. Havia todo tipo de coisa. Se você procurasse direito, acho que até o Wally você encontraria por lá.
Os mimos subtraídos vão desde uma fruteira da Celinha, até um quadro da formatura do Arnaldo. Álvara se assume cleptomaníaca, e com muito orgulho. Por fim, como se não bastasse, descobrimos que a mesma vem traficando mulheres da África.
Outra coisa interessante é que nesse episódio, pela primeira vez em muito tempo, tivemos todo o elenco reunido. Desde a Dona Deise até a Doutora Percy, que finalmente está sabendo se encaixar na trama. E, que estranho... a Norma Bengel (o Sapatão) está sendo chamada de "Participação especial"!
Deixa pra lá. Foi muito engraçado. O programa aproveitou para satirizar a farra das passagens aéreas, com direito até à cobertura pela "imprensa", representada por Isadora e Tatalo.
Isso tudo acontece enquanto a síndica faz um plebiscito para conseguir o direito de se reeleger eternamente (numa alusão à situação política de alguns de nossos compañeros latino-americanos).
Foi o episódio mais politicamente bem feito: nos permitiu uma série de reflexões sobre o nosso comportamento, que às vezes chega a ser tão corrupto quanto os dos políticos que tanto condenamos. Aceitar ou ser conivente com a criminalidade política nos tira completamente o direito de reclamar deles.
Para fechar: em um determinado momento do vídeo, Mario Jorge chama Bozena de autista. Foi, na verdade, um improviso de Miguel Falabella, que ao assistir ao episódio na tevê, percebeu a gafe e se desculpou publicamente por ter brincado com isso, e olha que ele sequer recebeu nenhuma mensagem de indignação, por mais que merecesse. Disse: "Escapou e foi brincadeira, mas é imperdoável que tenha acontecido. Uma de minhas melhores amigas tem um filho autista, sei o quanto isso pode ter magoado muitos telespectadores, quero pedir desculpas. Foi um lapso". Uma de suas melhores amigas tem um filho que é autista.
Está perdoado!
blogaritmox@gmail.com
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