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sexta-feira, setembro 09, 2016
Meryl Streep vai estrelar série de TV
A atriz Meryl Streep se uniu ao super produtor J.J. Abrams (Lost) para uma nova série. Os dois estão envolvidos no projeto de adaptar o drama "The Nix", de Nathan Hill para a TV.
A produção, que será da Warner, gira em torno do personagem Samuel Andresen-Anderson, um professor universitário cuja mãe distante reaparece décadas depois de abandonar a família, e de ter cometido um crime absurdo que incita um frenesi na mídia.
Meryl viveria essa mãe polêmica, é claro.
Esta será a primeira participação de Streep em uma série de televisão desde "Web Therapy" (2012) e na minissérie "Angels in América" (2003). (Fonte: KTV)
Não ficou muito claro, na matéria da Keila Jimenez, se The Nix será uma minissérie, ou se será uma série antológica (em que cada temporada conta uma história com começo, meio e fim, sem ganchos). Isso porque o Deadline, site que deu o furo, tentou maiores detalhes com a Warner mas ainda não obteve resposta.
Como a WBTV é independente, qualquer canal poderá bancar a exibição da série. Até o momento, não sabemos como está o páreo, mas dá pra imaginar que não vai ser difícil de vender.
Tenho certa resistência em pensar numa Meryl Streep, que tem livre acesso em qualquer estúdio de Hollywood, envolvida numa série de TV que, convenhamos, exige um tempo que as maiores estrelas têm certa dificuldade em ceder.
De toda forma, é bom que fique o aviso às atrizes: quem ainda não ganhou um Emmy, trate de ganhar logo porque quando Meryl Streep chegar, não vai ter pra ninguém!
terça-feira, julho 26, 2016
The Vampire Diaries é cancelada em sua 8ª temporada!
Uma má notícia (ou um alívio)? Pros fãs de The Vampire Diaries!
Mas, agora que eu já chamei sua atenção, deixe-me fazer uma correção no título: TVD será encerrada, e não cancelada. É diferente porque a série terá um desfecho em sua 8ª temporada; quando isso acontece, dizemos que houve um encerramento ou finalização da produção. No cancelamento, o final é abrupto ou antecipado.
Eu usei a palavra errada no título só pra chamar a sua atenção. Não me processem, sou pobre e não tenho nada no meu nome.
Essa é uma série que eu comecei a ver e desisti. Achei chatíssima! Por outro lado, ela conseguiu uma base sólida de fãs, bastante ativos nas redes sociais.
A situação de Diários de um Vampiro ficou complicada por dois motivos: a queda na audiência e, principalmente, pelo desejo dos protagonistas de seguirem suas carreiras. No ano passado, Nina Dobrev se desligou do elenco e Ian Somerhalder e Kat Graham revelaram desejo de fazerem o mesmo.
O anúncio do encerramento de TVD foi feito há pouco durante a Comic Con de San Diego, contrariando o desejo do diretor do CW, canal que produz a série, e que desejava que a produção alcançasse pelo menos a 9ª temporada. Com a decisão de encerrar na 8ª, ao todo terão sido produzidos 171 episódios.
A temporada final de The Vampire Diaries estreia no dia 21 de outubro no canal The CW.
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segunda-feira, julho 25, 2016
Review: Orphan Black (1ª temporada)

Sempre que ouvia falar em Orphan Black, o comentário vinha acompanhado de um derrame de elogios à sua protagonista, Tatiana Maslany, que já é a atriz mais injustiçada da história do Emmy Awards por nunca ter levado uma estatueta por seu desempenho na série. Eu nunca duvidei que ela fosse boa atriz, mas só na semana passada eu resolvi dar uma chance ao seu trabalho.
Não é difícil concluir que sim, Tatiana é uma atriz de raro talento, merecedora de todos os elogios — já foi chamada, ela própria, de "o melhor efeito especial da TV". Isso se dá pelos detalhes com que constrói cada uma das diversas personagens que interpreta na série, todas repletas de camadas que saltam aos olhos do telespectador.
Chega a um ponto em que Tatiana rouba para si todos os holofotes de Orphan Black, que sozinha não é a série mais brilhante de todos os tempos, mas é um entretenimento honesto que vale a sua atenção. É divertido de assistir, todo o enredo que orbita as clones é interessante, mas tem momentos que mais parece um novelão. Daqueles em que você questiona a inteligência dos personagens; tenta inutilmente convencê-los (do outro lado da tela) a não cometer determinada burrice; e se permite fazer alguns questionamentos, como "como é possível que uma assassina profissional (Helena) se deixe prender numa jaula por um homem com idade pra ser seu avô?".
Não quero desmerecer Orphan Black, pelo contrário; esses pequenos furos são parte da experiência. Só pela oportunidade de ver Tatiana Maslany nos honrando com sua formidável atuação já valeria a viagem.
Nota: 7/10.
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segunda-feira, julho 18, 2016
As séries originais de maior sucesso da Netflix
Como nesse blog uma coisa vai levando à outra, nós começamos fazendo uma simples review do mais novo lançamento do Netflix, o suspense Stranger Things. Depois, descobrimos que a série, que mal estreou, já é um dos maiores sucessos do site de streaming, segundo o Internet Movie Database.
E foi navegando no IMDB que a gente encontrou uma lista dos 250 melhores programas de TV de todos os tempos, de acordo com os critérios do site. A receita do bolo é simples: eles levam em conta as notas dos leitores e as avaliações dos críticos, e as produções que conseguirem um meio-termo atingem as melhores colocações. Por exemplo, não adianta ser só um sucesso de crítica (como Bloodline), ou só um sucesso de público (como Fuller House); é preciso ser tudo isso junto. E isso, pode acreditar, é tarefa das mais difíceis.
Nessa lista, estão os programas que alcançaram as maiores notas já registradas no site, que vão de 9,5 (nota atingida por Band of Brothers — Irmãos de Guerra, minissérie exibida pela HBO em 2001 e que figura no topo da lista) até 8,3 (da dinamarquesa The Killing, a lanterninha da 250ª posição). Destacamos, para esta postagem, só as produções originais Netflix que aparecem na seleção. Mas, por curiosidade: o pódio é completado por Planeta Terra (documentário exibido pela BBC em 2006, após 5 anos de produção) no 2º lugar, e Breaking Bad, que dispensa apresentações, no 3º lugar. Game of Thrones vem logo após.
Vamos à lista! Só fique atento porque ela é dinâmica e as colocações podem variar com o tempo, a depender da estreia de novos programas, e das avaliações que eles forem recebendo.
Já pode ser considerada um fenômeno. Em menos de uma semana, Stranger Things tem causado um barulho dos mais interessantes na internet, arrancando críticas entusiasmadas pelo conjunto da obra: história, elenco e ambientação dos anos 80, um verdadeiro parque de diversões pra quem gosta de uma boa série. A nossa crítica completa você encontra aqui.
Essa é a mãe de todas as produções originais Netflix, né? Foi com House of Cards que o site de streaming inaugurou sua imersão no universo televisivo, para mudá-lo completamente. Um sucesso instantâneo de público e crítica em que o Netflix mostrou, de cara, a que veio. Até a semana passada, era a série original com melhor colocação no IMDB. Mas não contava com a astúcia de Stranger Things.
Arrested Development é reconhecida, e com razão, como uma das melhores comédias de todos os tempos. Mas, tecnicamente, esse mérito não é da Netflix. A série estreou pela FOX em 2003, sendo cancelada prematuramente após três temporadas e resgatada pelo Netflix em 2013 — que fez uma controversa quarta temporada em 2013 e não obteve a mesma empolgação de sua exibição original. Estagnada há anos, a produção da confirmada 5ª temporada ainda não tem data para começar ou acabar.
E o Brasil marca presença na lista com Narcos, talvez a série mais americana de todos os tempos. A história do traficante Pablo Escobar conquistou uma legião de fãs no mundo inteiro e colocou o brasileiro Wagner Moura definitivamente no radar do mercado internacional. Não achei a história isso tudo, mas é uma produção que enche os olhos pela forma como sai da casinha das séries policiais estadunidenses, colocando outros americanos (no caso, os do sul do continente) nos papéis principais.
Na lanterninha, e também como bônus, está Better Call Saul. Digo "bônus" porque o spin-off de Breaking Bad também não é, necessariamente, um original Netflix, que basicamente assina a série abaixo da AMC, emissora que produz a série nos EUA. De qualquer forma, é um bom seriado que está trilhando um caminho bem-sucedido por seus próprios méritos. Prova disso é que Better Call Saul conquistou diversas indicações importantes ao Emmy deste ano, inclusive Melhor Série Dramática.
E foi navegando no IMDB que a gente encontrou uma lista dos 250 melhores programas de TV de todos os tempos, de acordo com os critérios do site. A receita do bolo é simples: eles levam em conta as notas dos leitores e as avaliações dos críticos, e as produções que conseguirem um meio-termo atingem as melhores colocações. Por exemplo, não adianta ser só um sucesso de crítica (como Bloodline), ou só um sucesso de público (como Fuller House); é preciso ser tudo isso junto. E isso, pode acreditar, é tarefa das mais difíceis.
Nessa lista, estão os programas que alcançaram as maiores notas já registradas no site, que vão de 9,5 (nota atingida por Band of Brothers — Irmãos de Guerra, minissérie exibida pela HBO em 2001 e que figura no topo da lista) até 8,3 (da dinamarquesa The Killing, a lanterninha da 250ª posição). Destacamos, para esta postagem, só as produções originais Netflix que aparecem na seleção. Mas, por curiosidade: o pódio é completado por Planeta Terra (documentário exibido pela BBC em 2006, após 5 anos de produção) no 2º lugar, e Breaking Bad, que dispensa apresentações, no 3º lugar. Game of Thrones vem logo após.
Vamos à lista! Só fique atento porque ela é dinâmica e as colocações podem variar com o tempo, a depender da estreia de novos programas, e das avaliações que eles forem recebendo.
1º - Stranger Things (2016)
Posição na lista do IMDB: 20º lugar
Posição na lista do IMDB: 20º lugar
Já pode ser considerada um fenômeno. Em menos de uma semana, Stranger Things tem causado um barulho dos mais interessantes na internet, arrancando críticas entusiasmadas pelo conjunto da obra: história, elenco e ambientação dos anos 80, um verdadeiro parque de diversões pra quem gosta de uma boa série. A nossa crítica completa você encontra aqui.

2º - House of Cards (2013)
Posição na lista do IMDB: 32º lugar
Posição na lista do IMDB: 32º lugar
Essa é a mãe de todas as produções originais Netflix, né? Foi com House of Cards que o site de streaming inaugurou sua imersão no universo televisivo, para mudá-lo completamente. Um sucesso instantâneo de público e crítica em que o Netflix mostrou, de cara, a que veio. Até a semana passada, era a série original com melhor colocação no IMDB. Mas não contava com a astúcia de Stranger Things.
3º - Arrested Development (2003)
Posição na lista do IMDB: 33º lugar
Posição na lista do IMDB: 33º lugar
Arrested Development é reconhecida, e com razão, como uma das melhores comédias de todos os tempos. Mas, tecnicamente, esse mérito não é da Netflix. A série estreou pela FOX em 2003, sendo cancelada prematuramente após três temporadas e resgatada pelo Netflix em 2013 — que fez uma controversa quarta temporada em 2013 e não obteve a mesma empolgação de sua exibição original. Estagnada há anos, a produção da confirmada 5ª temporada ainda não tem data para começar ou acabar.
4º - Narcos (2015)
Posição na lista do IMDB: 40º lugar
Posição na lista do IMDB: 40º lugar
E o Brasil marca presença na lista com Narcos, talvez a série mais americana de todos os tempos. A história do traficante Pablo Escobar conquistou uma legião de fãs no mundo inteiro e colocou o brasileiro Wagner Moura definitivamente no radar do mercado internacional. Não achei a história isso tudo, mas é uma produção que enche os olhos pela forma como sai da casinha das séries policiais estadunidenses, colocando outros americanos (no caso, os do sul do continente) nos papéis principais.

5º - Making a Murderer (2015)
Posição na lista do IMDB: 42º lugar
Posição na lista do IMDB: 42º lugar
Essa foi uma série documental lançada no final do ano passado e que mobilizou espectadores do mundo todo, mas principalmente os dos Estados Unidos, que acompanharam de perto e em tempo real a trajetória de Steven Avery, um adolescente problemático que acabou se tornando vítima de um dos maiores erros judiciários da história daquele país. A narrativa, em longos 10 episódios, flui com naturalidade e você acaba se envolvendo com a sequência de absurdos que levaram à prisão de Steven, seu julgamento conturbado, e uma inexplicável condenação — ele ainda está preso. Não por acaso, Making a Murderer conquistou uma legião de fãs, que até hoje esperam que Steven Avery consiga a tão aguardada justiça. De todas as séries desta lista, é a única que eu não consegui parar de ver até terminar todos os episódios. O resultado disso é que eu fui dormir às quatro da manhã.
6º - Demolidor (2015)
Posição na lista do IMDB: 62º lugar
Posição na lista do IMDB: 62º lugar
Com Demolidor, o Netflix inaugurou uma bem-sucedida parceria com a Marvel e alçou ao estrelato um herói pouco estimado pela cultura pop. O sucesso foi imediato, num ano em que o segundo filme dos Vingadores decepcionou em qualidade, e mostrou que você não precisa de super-heróis badalados para fazer algo que preste. Nossa crítica da primeira temporada você pode ler clicando aqui.
7º - Better Call Saul (2015)
Posição na lista do IMDB: 72º lugar
Na lanterninha, e também como bônus, está Better Call Saul. Digo "bônus" porque o spin-off de Breaking Bad também não é, necessariamente, um original Netflix, que basicamente assina a série abaixo da AMC, emissora que produz a série nos EUA. De qualquer forma, é um bom seriado que está trilhando um caminho bem-sucedido por seus próprios méritos. Prova disso é que Better Call Saul conquistou diversas indicações importantes ao Emmy deste ano, inclusive Melhor Série Dramática.
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sábado, julho 16, 2016
Review: Com "Stranger Things", Netflix mostra que sabe fazer TV desde os anos 80
O Netflix estreou ontem Stranger Things, uma das séries mais divertidas que você vai ver esse ano. Pra quem nasceu nos anos 80, ou mesmo pra quem cresceu vendo filmes daquela década na Sessão da Tarde, os oito episódios de Stranger Things soarão como uma grande reverência a um passado mais simples da cultura audiovisual.
A série marca a volta por cima de uma segura Winona Ryder, no papel de uma mãe na busca desesperada pelo seu filho Will, que desapareceu de repente. A polícia, de início, não se mostra uma grande ajuda, fazendo-a parecer uma louca por acreditar que o garoto estaria tentando se comunicar com ela de uma outra dimensão. Os amigos do garoto, insatisfeitos com o trabalho dos policiais e preocupados com o bem-estar de Will, engajam-se em uma busca paralela e no caminho encontram Eleven, uma menina traumatizada, e que possui poderes sobrenaturais.
Stranger Things não exige nenhum grande esforço intelectual e não reinventa a roda. Seu único flerte com a modernidade é ser uma série que emula o cinema dos anos 80, e não necessariamente a TV daquela época. É o que, basicamente, todas as grandes emissoras de TV e sites de streaming vêm fazendo com suas séries: dando tratamento próximo da cinematografia; só que aqui, o Netflix bebeu de uma fonte pouco explorada, em que pese não ser a única produção atual ambientada nos anos 80.
The Americans, por exemplo, é um drama imerso nos anos 80 e nos dias de tensões e incertezas da Guerra Fria. Existe uma construção de época, só que mais focada na realidade.
Stranger Things não quer ser isso. É uma série que poderia tranquilamente ser exibida num cinema em 1986, que você iria sair da sessão com a sensação de ter visto um filme parecido com tantos outros que você já viu naquela mesma tela. A seu favor, Stranger Things conta com um elenco fortíssimo, especialmente as crianças, e uma história redondinha, gostosa de ver.
Com mais esse golaço, o Netflix mostra que sabe fazer TV desde os anos 80.
Nota: 10/10.
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sábado, junho 11, 2016
Love (série do Netflix): de um lindo começo a uma derrapada feia no final
Hoje em dia, principalmente nas novelas, muito tem se falado sobre simplicidade, deixar um pouco de lado a pirotecnia, a luxúria, as discussões de temas polêmicos, para se investir em algo que exija menos da cabeça do telespectador — ou algo que possa unir e esfriar a cabeça de uma população que
anda tão dividida e sufocada em problemas.
Pra quem quer entender de simplicidade capaz de engendra uma boa série, eu indico Love, que estreou em fevereiro (mês do dia dos namorados, nos EUA) pela Netflix. Não se destaca pela sua originalidade, mas sim por trazer uma história bem contada com personagens bem desenhados e muito bem defendidos por um incrível elenco. O que tem me atraiu é que Love se mostrou extremamente simples, e é daí que ela tirou o seu charme. Pelo menos nos primeiros episódios.
A minha primeira impressão foi a de que a série era linda demais, de tão descomplicada que é. Dos 10 episódios da primeira temporada, pelo menos 6 são deliciosos de ver.
As coisas mudaram um pouco, conforme a temporada foi se desenvolvendo. Cuidado com os spoilers.
A história gira em torno da construção do relacionamento de Mickey (Gillian Jacobs) e Gus (Paul Rudd). Ela, bonita e debochada, e ele, tímido, feio e com o sonho de ser roteirista de TV. Como manda a tabuada, ele se apaixonou por ela, mas no começo não foi correspondido. Até ela entender que estava diante do amor de sua vida, lá se foi a temporada quase toda. Sem problemas, estava uma delícia de ver. As coisas mudam, porém, quando Gus finalmente conquista seu objetivo: Mickey abaixa a guarda, e resolve se entregar para o amor daquele obstinado nerd. Seria uma mudança e tanto na sua vida, que veio de um histórico de relacionamentos fracassados e problemas com drogas. Agora era a vez dela!
Já no primeiro dia em que ficam juntos, Gus parece ter percebido que o que ele sentia por aquela garota poderia não ser amor, e sim qualquer outra coisa. Ela, por outro lado, já estava completamente desarmada e entregue àquele relacionamento. Gus consegue ser bem babaca com ela, pra ser bem sincero. Trai a garota, grita com ela, dá gelo, enfim; só faltou bater. E de uma forma gratuita, e foi isso que me incomodou, sabe?
Olha, eu não sou mesmo da patrulha do politicamente correto, e amei Love até certo ponto. Mas chega uma hora em que até eu fiquei incomodado com a forma como Gus tratou Mickey, e espero de coração que a série tenha a sensatez de mostrar que ele está errado.
No final da temporada, Mickey está no fundo do poço — e Gus também, sendo que ambos alcançaram o mais baixo grau da dignidade por culpa dele. O rapaz perde a sua grande chance como roteirista depois de se comportar feito um babaca na frente da criadora da série para a qual ele tinha recebido a chance de escrever; perdeu também a moça com quem traiu Mickey; só por um milagre não perdeu de vez o antigo emprego (era professor da atriz mirim que protagoniza a fictícia série dentro da série; ela intercedeu a seu favor e o salvou de ser mandado pra rua).
Love foi renovada para a segunda temporada, e em tudo pra corrigir ou esclarecer essas coisas que me incomodaram. Sequer combina com o Netflix uma história tão (aparentemente) machista.
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sábado, março 19, 2016
As melhores séries de 2015
Estamos vivendo uma nova era de ouro na TV, em um momento em que as emissoras lutam para não ficarem à sombra dos sites de streaming, como Netflix e Amazon, que têm oferecido um catálogo diversificado com títulos que já estão se firmando no circuito de prêmios. E com isso, nós ganhamos com uma diversidade de séries de qualidade, como há muito não víamos! Confira, agora, as que mais gostamos no ano passado — e não deixe de ver nossa playlist com as aberturas de todas elas!

15º — Transparent: 2ª Temporada (Amazon)
Transparent é tudo, menos comédia (como a Amazon diz ser). É drama, daqueles bem densos, e com um elenco óptimo. O fato de Maura (Jeffrey Tambor), a protagonista, ser transexual é bem diluído na trama, e não é isso que torna a série pesada, mas sim os três filhos dela — sujeitos particularmente egoístas. Essa foi a conclusão a que cheguei após a primeira temporada, que eu não curti muito, o que abriu as portas para que eu entrasse no clima da segunda. Acho mesmo que egoísmo seria a palavra certa para definir os personagens. Em especial os filhos. Vejamos: nessa temporada, Sarah, que havia abandonado o marido e pai dos seus dois filhos para viver um romance lésbico, resolve se casar com a então amante Tammy, mas antes disso já vinha concluindo que não gostava nem um pouco dela, e o desfecho disso foi traumática: durante a festa do casamento, Sarah convence sua rabina a jogar fora os documentos, para que a união não fosse formalizada. Por sua vez, o seu irmão Josh sai para uma festa no dia em que a companheira sofre um aborto. Por fim, temos a Ali, que se descobre lésbica após as investidas de sua amiga Syd, que sempre a amou. Pouco tempo depois de começarem a relação, Ali resolve que quer aderir ao poliamor, o que resolve colocar em prática, com Syd ou sem ela. Sem querer julgar o acerto ou desacerto das escolhas deles, todo esse "egoísmo" é a mola propulsora da maioria dos problemas dos personagens, inclusive da própria Maura. E são situações em que você se vê pouco envolvido, porque realmente não é fácil se conectar emocionalmente com eles. Mas eu admiro a forma como a série consegue construir isso.
14º — Game of Thrones: 5ª Temporada (HBO)
Demorei a ver Game of Thrones, não acho essa coca-cola toda, mas é inegável que se trata de uma série que prende a sua atenção. Com relação a essa 5ª temporada, vamos combinar que essa não foi a melhor de todas, mas se isso for o "pior" que eles puderem fazer, ainda assim está bom demais. Estou ansioso pra saber se Jon Snow volta ou não volta, se Sansa vai deixar de ser sonsa, e como Cercei irá se reerguer após a marcha da vergonha. É interessante que a série esteja se emancipando dos livros, até porque o George R. R. Martin não trabalha no mesmo ritmo que os produtores, e as discrepâncias nas histórias sempre geram discussões das mais divertidas.
American Dad não é muito popular, mas tem se mantido bem fiel à sua proposta desde o início; e ou você ama ou você deixa. Os plots dos episódios não fazem jus à qualidade da série como um todo, sendo muitas vezes fracos ou repetitivos neste ponto, mas o que eles oferecem de piadas e diálogos engraçados, poucos seriados aclamados têm sido capazes de igualar. Isso acontece porque só American Dad tem um personagem como o Roger, um ET que possui tantas personalidades e disfarces, que dava pra fazer encher um Netflix inteiro só com histórias dele. E os roteiristas têm noção da liberdade criativa que têm com esse personagem, o que lhes permite criar situações absurdas; por exemplo, num dos episódios recentes, Roger consegue convencer a FIFA a realizar a próxima Copa do Mundo na varanda dos Smiths. E por aí vai!

12º — House of Cards: 3ª Temporada (Netflix)
Foi particularmente difícil aguentar a espera pela 3ª temporada de House of Cards, mormente pelo gancho desesperador que eles deixaram no ano anterior envolvendo o personagem Doug. O desfecho desse arco acabou me frustrando um pouco, mas nem por isso a 3ª temporada foi ruim, embora também não tenha superado as duas anteriores. A campanha do Frank Underwood à presidência dos EUA tem corrido a todo o vapor, e paralelamente a isso, o inescrupuloso político vê a sua vida pessoal desmoronar. Ao retratar os bastidores da política com requintes de sincericídio, House of Cards expõe feridas que os estadunidenses não estão tão acostumados a encarar, ao passo que nós, brasileiros, já estamos tão acostumados que até enfiamos o dedo sem medo de doer.

11º — Sense8: 1ª Temporada (Netflix)
Uma das séries mais comentadas do ano passado, Sense8 foi um fenômeno de popularidade e dividiu opiniões. Poucos seriados arrebanharam um público tão grande e engajado, em tão pouco tempo. Apesar da trama confusa, principalmente nos primeiros episódios, foi necessário um pouco de paciência até a história finalmente engrenar — e quando isso acontece, os episódios são de perder o fôlego. Pra mim não foi difícil dar essa chance, porque mesmo quando não estava entendendo nada, eu estava achando tudo lindo. Fiquei particularmente encantado com a grandiosidade da sua produção, que filmou em nove cidades, de oito países (e sem chroma key): Chicago, São Francisco, Londres, Berlim, Seoul, Reykjavík, Cidade do Mexico, Nairobi e Mumbai. Dentre os oito protagonistas, temos uma transexual, um negro africano, uma chinesa, uma indiana, um mexicano, um alemão, uma inglesa, e um estadunidense. O legal de Sense8 é apostar na diversidade, sem fazer favores ou concessões. Só faltou um brasileiro aí nessa conta; e como eles fizeram um enorme sucesso aqui, dá pra ter essa esperança.

10º — Parks & Recreation: 7ª Temporada (NBC)
Uma das melhores comédias de todos os tempos, Parks & Recreation começou bem mal, até aprender com os próprios erros e, aos poucos, encontrar o seu verdadeiro humor. Sem contar com uma audiência à altura da sua qualidade, tampouco prêmios importantes (apesar de várias indicações), a NBC resolveu encerrar a sua produção no ano passado, quando foi ao ar a temporada de despedida. Enquanto muitos festejam Veep, acho que nenhuma comédia extraiu tanto humor da política quanto Parks, embora este não tenha sido seu único tema, já que dedicou muito do seu tempo às relações e intimidades dos personagens. O universo criado pela série era fascinante, e aos poucos a cidade fictícia de Pawnee foi virando uma brilhante sátira de toda a nação dos EUA, um verdadeiro microssistema que potencializava todos os absurdos e bizarrices do american way of life como, por exemplo, o vício por junk food (as "porcarias" que também amamos), e muito mais. Vai fazer muita falta.

9º — Mr. Robot: 1ª Temporada (USA)
Outra que causou o maior buzz em 2015 foi Mr. Robot, a história de um nerd/hacker que, sem querer querendo, entra numa guerra simbólica contra o próprio sistema capitalista, aqui personificado pela Evil Corp, uma das maiores corporações do planeta. É realmente uma premissa bem inovadora, diria até corajosa, pois muitos poderiam ver a série como uma apologia ao comunismo ou mesmo à anarquia, especialmente nos Estados Unidos, que quase foi capaz de entrar numa terceira guerra mundial só pela ameaça disso. Só que ao contrário, a forma inteligente como a série se desenvolveu possibilitou uma sincera reflexão sobre a relação do cidadão com a tecnologia, e com o que está por trás disso. Mesmo sendo um pouco conspiratória, Mr. Robot ganhou credibilidade, e só perdeu alguns pontos comigo por causa das reviravoltas nos últimos capítulos, o que eu achei de uma forçação de barra danada. É esperar para ver o que será da sua continuação.

8º — Gravity Falls, Um verão de mistérios: 2ª Temporada (Disney XD)
Uma verdadeira joia perdida! Mesmo sendo um desenho da Disney, Gravity Falls é um daqueles clássicos instantâneos. Tem esquisitice, tem inteligência, e tem coração; impressiona mesmo. Feita para crianças, ela nunca foi infantiloide, possibilitando que um público mais experiente também pudesse se deleitar. Com elementos de ação e aventura, um humor ágil e personagens carismáticos,Gravity Falls se propôs a efetivamente contar uma história, com começo, meio e fim — o último episódio foi ao ar no mês passado, totalizando apenas duas temporadas.

7º — The Leftovers: 2ª Temporada (HBO)
Já falamos de The Leftovers, e do salto impressionante que ela deu da primeira para a segunda temporada. Serviu pra mostrar como o modelo de produção de séries é dinâmico, e como esse dinamismo pode ser utilizado a favor de uma produção. Foi bonito de ver.
6º — Jessica Jones: 1ª Temporada (Netflix)
Mais pelos personagens do que pela história, Jessica Jones me agradou logo de cara. Foi a consolidação do acerto da parceria da Marvel com a Netflix, que já tinham marcado um golaço com Demolidor. Krysten Ritter caiu como uma luva no papel da heroína, que em vez de salvar passageiros de trens descarrilados, usa sua superforça de forma menos altruísta, paralelamente ao seu trabalho de investigadora particular. O grande destaque, sem dúvidas, foi o vilão Kilgrave, vivido pelo britânico David Tennant. Temos aqui sérios candidatos ao Emmy.
5º — Rectify: 3ª Temporada (Sundance)
Sem muita ação, Rectify é uma série despretensiosa, contemplativa, com foco no desenvolvimento de seus personagens, todos de imensa riqueza emocional. A série gira em torno da reabilitação social de Daniel (Aden Young), preso aos 18 anos acusado de estuprar e matar sua namorada. Depois de passar 19 anos no corredor da morte, o rapaz é liberado após um exame de DNA revelar que ele, pelo menos da acusação de estupro, era inocente. O desenrolar do seu caso é conduzido com muita delicadeza nos roteiros, e a sua adaptação no mundo real se mostra um desafio não só a ele, mas principalmente para as pessoas ao seu redor. Rectify, embora realmente não se escore em violência, sexo ou reviravoltas mirabolantes, é uma das coisas mais lindas que a TV já produziu nos últimos anos.
4º — Demolidor: 1ª Temporada (Netflix)
A parceria da Netflix com a Marvel não poderia ter começado melhor. Eles pegaram o Demolidor, herói não muito popular, que foi retratado miseravelmente no filme de 2003 com Ben Affleck, e o transformaram em um dos personagens de HQ mais populares do ano passado. Em Demolidor, tudo deu certo: história, personagens, produção. Também já falamos dele aqui, então dá um confere!
3º — The Americans: 3ª Temporada (FX)
The Americans passou muito tempo na minha lista até eu criar coragem pra assistir, pois estava envolvido em outras coisas. Pois bem, esse ano eu quebrei o tatu. A trama, por si só, já desperta a curiosidade: um casal de espiões soviéticos vivendo disfarçados nos EUA durante a guerra fria. Sim, é tão bom quanto parece!

2º — BoJack Horseman: 2ª Temporada (Netflix)
Em 2015, não se produziu nenhuma comédia que chegasse à altura de BoJack Horseman. Essa foi mais uma série que, de uma primeira temporada morna, voltou com sangue no olho e superando todas as minhas expectativas. Foram 13 episódios sacadas geniais, piadas no ponto e relações cada vez mais complexas entre seus personagens. Isso sem falar na participação estelar de Lisa Kudrow como Wanda, uma coruja produtora da TV, que acabara de acordar após 30 anos em coma. Essa temporada, certamente, figura entre um dos meus momentos preferidos da TV.
1º — Fargo: 2ª Temporada (FX)
Você já percebeu quantas séries dessa lista são do FX? O canal fechado da Fox tem surpreendido com títulos variados, muitos deles com lugar cativo no coração dos críticos. Embora ainda não tenha selado uma identidade, como Netflix e HBO têm feito, o FX tem cada vez mais merecido a sua atenção. No ano passado, eles adaptaram o belíssimo filme Fargo para a TV, e foi um sucesso imediato. Mal sabíamos nós que a segunda temporada seria ainda melhor. Antológica, suas temporadas são independentes, mas se passam no mesmo universo. Neste ano, fomos brindados com uma história de máfia com requintes sobrenaturais, um nonsense que casou lindamente com os momentos de acentuada tensão, abrilhantada por uma atuação arrasa-quarteirão de Kristen Dunst, uma franca favorita ao Emmy este ano.
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sábado, janeiro 30, 2016
De uma temporada para a outra, The Leftovers deixa de parecer com Lost e encontra seu rumo
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Title card da segunda temporada |
The Leftovers (HBO) é um exemplo vivo de como uma série mais ou menos pode se transformar em uma verdadeira obra de arte; ou pelo menos algo muito próximo disso.
A série estreou em 2014 e dividiu opiniões, trazendo uma trama propositalmente confusa. Daquelas "não vim aqui pra explicar, vim pra confundir". Ocorre que nem sempre funciona essa autoconfiança, que beira à arrogância propriamente dita. É um tiro no escuro, que poderia muito bem ser evitado se os produtores partissem da constatação de que ninguém é obrigado.
A primeira temporada, embora tenha sido razoável, flertou com o fiasco. E com Lost. Não só eu reparei, como boa parte dos críticos também entendeu isso como uma espécie de assinatura de Damon Lindelof, showrunner que trabalhou nas duas séries. Muitas dúvidas eram lançadas a cada episódio, em um ritmo desproporcional à quantidade de respostas. E vamos combinar né, de problemas sem solução já basta a minha vida.
Se você nunca ouviu falar, a trama é assim: no dia 14 de outubro, 2% da população mundial simplesmente desaparece, de uma hora para a outra. Não é sequestro, não é abdução, não é arrebatamento. Quer dizer, as duas últimas alternativas são até viáveis, se considerarmos que é uma série de fantasia, mas para esse mistério em particular você vai precisar abrir bem o seu coração, porque a série não pretende explicar o porquê do sumiço. The Leftovers trata, na verdade, das consequências disso.
Três anos depois do inexplicável evento, as pessoas ainda tentam reconstruir as suas vidas ao redor das sequelas deixadas. Uma delas é justamente uma organização de fanáticos que se vestem de branco, e vivem a stalkear as pessoas. E fazem isso na maior cara de pau, geralmente vão em dupla, sempre com um cigarro à boca, e com um bloquinho de anotações (porque eles, embora não sejam mudos, não falam). Segundo eles, a intenção é fazer com que as pessoas "não esqueçam". E o pior é que tem gente que larga tudo pra se juntar a esse grupo.
O que mais me irritou na primeira The Leftovers, além da quantidade de mistérios (em certas ocasiões, dava pra ver que era uma coisa gratuita, eles faziam só pra confundir mesmo), foram os personagens. É difícil se identificar com alguém ali, pois são quase todos muito idiotas, ou egoístas, ou as duas coisas.
Assim se passou a primeira temporada, até que vem a segunda e corrige praticamente tudo. Enquanto aquela é inspirada no livro escrito por Tom Perrotta, a segunda é totalmente autoral e se desvincula do livro, sendo seguramente a melhor coisa que eles fizeram. A HBO resolveu dar uma chance à série para que conseguisse ser atrativa ao público, e passaram o bastão para novos produtores. E você consegue perceber como eles exerceram bem a criatividade ao trazer algumas respostas bem coerentes para mistérios do livro/temporada anterior que pareciam não ter pé nem cabeça.
Os episódios ganharam mais agilidade, a história mudou de foco, e uma parte dos personagens principais se mudou para outra cidade, para mudar de vida. E escolheram justamente a única cidade que teria sido poupada do 14 de Outubro, ou seja, ninguém ali desapareceu. E isso acabou criando um grande interesse turístico por aquela cidadezinha texana, que passou a se chamar Miracle. Novos personagens foram introduzidos, a fantasia foi bem aplicada e até a abertura eles mudaram.
Por falar nas aberturas, enquanto a primeira se levava a sério demais, a segunda adotou um tom mais despojado e escolheram uma música tão adequada que parece ter sido escrita para a série (embora seja de décadas atrás). E, não bastasse isso, é uma das coisas mais lindas que eu já ouvi em muito tempo.
Deixo a recomendação da série pra vocês, e a postagem se encerra com a letra (livremente) traduzida de Let the Mystery Be, tema de abertura da segunda temporada de The Leftovers, composta e interpretada por Iris Dement.
Let the mystery be (tradução)
Iris Dement
Everybody's wonderin' what and where
Todo mundo se perguntando do quê e de onde
They all came from
Todos eles vieram
Everybody's worryin' 'bout where they're gonna go
Todo mundo se perguntando pra onde eles vão
When the whole thing's done
Quando isso tudo acabar
But no one knows for certain
Mas ninguém sabe ao certo
And so it's all the same to me
Então dá na mesma pra mim
I think I'll just let the mystery be
Acho que eu vou só deixar o mistério rolar
Some say once gone you're gone forever
Tem quem diga que quando você se vai, é pra sempre
And some say you're gonna come back
E outros dizem que você vai voltar
Some say you rest in the arms of the Savior
Tem quem diga que você vai repousar nos braços do Senhor
If in sinful ways you lack
Se dos caminhos pecaminosos você desviou
Some say that they're comin' back in a garden
Tem uns que dizem que vão voltar em um jardim
Bunch of carrots and little sweet peas
Cheio de cenouras e ervilhinhas deliciosas
I think I'll just let the mystery be
Mas ninguém sabe ao certo, então dá tudo na mesma pra mim
Everybody's wonderin' what and where
Todo mundo se perguntando do quê e de onde
They all came from
Todos eles vieram
Everybody's worryin' 'bout where they're gonna go
Todo mundo se perguntando pra onde eles vão
When the whole thing's done
Quando isso tudo acabar
But no one knows for certain
Mas ninguém sabe ao certo
And so it's all the same to me
Então dá na mesma pra mim
I think I'll just let the mystery be
Acho que eu vou só deixar o mistério rolar
Some say they're goin' to a place called Glory
Uns dizem que vão pra um lugar chamado Glória
And I ain't saying it ain't a fact
E eu não tô dizendo que não é verdade
But I've heard that I'm on the road to Purgatory
Mas eu andei ouvindo que tô indo rumo ao Purgatório
And I don't like the sound of that
E isso não tá me cheirando muito bem
I believe in love and I live my life accordingly
Eu acredito no amor e tenho vivido a minha vida bem por aí
But I choose to let the mystery be
Mas eu prefiro deixar o mistério rolar
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quarta-feira, janeiro 13, 2016
Aclamadas pela crítica, séries da Amazon seguem indisponíveis no Brasil
Vai entender, né?
A Amazon chegou chegando no mercado de séries, com produções originais que conquistaram a crítica especializada. Nos dois últimos anos, o site de streaming Amazon Prime arrebatou algumas das mais importantes estatuetas no Emmy, e principalmente no Globo de Ouro.
Se você acha que a intenção é bater de frente com a Netflix, é melhor ir pensando duas vezes. Porque, se isso realmente for verdade, ao que parece, a Amazon não tem tanta pressa assim. Além de ter um número de seriados muito inferior ao de produções originais Netflix, enquanto o pioneiro site de streaming acaba de comemorar ter se tornado global, a Amazon continua restrita a pouquíssimos países, dentre os quais o Brasil não está incluído.
Você promete ser bonzinho, mas aí lembra que "não pode" assistir Transparent, Mozart in the Jungle, enfim, nenhuma da...
Publicado por Blogaritmox em Quarta, 23 de dezembro de 2015
Um diferencial da Amazon Prime, e que não simpatizo muito, é que eles costumam disponibilizar pilotos de algumas séries, e deixam o público decidir quais deverão ganhar a encomenda de novos episódios. Embora isso seja interessante para eles, para o público não é tanto — você pode se apaixonar por uma produção natimorta. Já a Netflix gosta de viver perigosamente, e prefere postar todos os episódios de uma vez, goste você ou não. Se não gostar de um, não vê o resto. Simples assim.
Contudo, justiça seja feita. As séries da Amazon são muito bem produzidas. E mais, se levarmos em conta que a Amazon Studios praticamente acabou de chegar no mercado, o alto nível do acabamento de seus produtos chega a impressionar.
Tanto que, pelo menos nesse ponto, pode-se dizer que eles estão à frente do Netflix. Enquanto este ainda tem lutado para chamar a atenção da Academia de Televisão, que decide o Emmy — e até aqui não teve lá muita sorte, salvo alguns troféus de menor patamar —, a Amazon se destacou sem fazer muito esforço. E com toque de malandragem.
No último domingo, durante o Globo de Ouro, fiz um live tweeting falando um pouco sobre isso:
E o
#GoldenGlobes
de melhor série de comédia vai pra #MozartInTheJungle!
2º golaço consecutivo da Amazon, que venceu em 2015 com
Transparent
— Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Eu
acompanho #MozartInTheJungle
e é uma produção impecável. Não é muito cômica, embora tenha mais graça
do que #Transparent.
#GoldenGlobes
—
Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Incrível como a Amazon conseguiu emplacar duas séries
diferentes no #GoldenGlobes.
O segredo: fazer dramas de 30 minutos e chamar de
comédia
— Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Por
mais que sejam ótimas, #Transparent
e #MozartInTheJungle
têm muito pouco de humor. #GoldenGlobes
—
Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Sua
sorte é que as comédias não têm acompanhado a mesma ascensão que as
séries dramáticas, que vivem uma era de ouro na TV. #GoldenGlobes
—
Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Adoro
#MozartInTheJungle.
Parece filme. As séries da Amazon, como um todo, contam com produções
realmente impressionantes. #GoldenGlobes
—
Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Pra ser
sincero,a melhor comédia de 2015 foi #BoJackHorseman.
É uma animação, mas nenhuma comédia chegou aos seus pés em 2015. #GoldenGlobes
—
Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Enquanto a minúscula #Amazon
conta com 2 #GoldenGlobes
de melhor série, a gigante #Netflix
ainda não chegou nas categorias mais importantes.
—
Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Esse
foi o ano de #MozartInTheJungle!
Gael Garcia Bernal vence #GoldenGlobes
por #MozartInTheJungle.
Amazon repete a dobradinha Ator/Série!
— Thiago
Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Ano
passado a Amazon conquistou feito semelhante no #GoldenGlobes
com #Transparent
e Jeffrey Tambor, hj desbancados por #MozartInTheJungle
—
Thiago Ribeiro (@thicovski) January
11, 2016
Enfim, torço pra que a Amazon alcance o modelo adotado pela Netflix, porque a revolução já começou e ela não tem que ter fronteira.
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domingo, maio 11, 2014
Lista completa das séries canceladas de 2014
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Lista completa das séries canceladas / encerradas da temporada, até o momento.
Parks & Recreation, a melhor comédia no ar, já tinha sido renovada, mas agora sabemos que para a sua última temporada. Vai fazer falta.
The Mentalist, que não anda bem de audiência, conseguiu ser renovada pela CBS, provavelmente para o seu último ano.
A NBC cancelou Dracula, coprodução com o canal britânico Sky Living, que ainda não decidiu se vai bancar os altos custos da produção sozinho ou se vai encerrar de vez a produção do drama.
Um minuto de silêncio...
ABC
The Assets
Back in the Game
Betrayal
Killer Women
Lucky 7
Mind Games
Mixology
The Neighbors
Once Upon a Time in Wonderland
Suburgatory
Super Fun Night
Trophy Wife
ABC FAMILY
Ravenswood
Bunheads
The Lying Game
AMC
Low Winter Sun
Breaking Bad (produção encerrada com cinco temporadas)
BBC AMERICA
Copper
CBS
Bad Teacher
The Crazy Ones
Friend Me (cancelada sem ter estreado)
Friends with Better Lives
Hostages
Intelligence
We Are Men
CW
The Carrie Diaries
Star-Crossed
The Tomorrow People
Nikita (tinha sido renovada para a última temporada, exibida em 2014)
FOX
Almost Human
Dads
Enlisted
Murder Police (cancelada sem ter estreado)
Raising Hope
Rake
Surviving Jack
Us & Them
HBO
Eastbound & Down (produção encerrada com quatro temporadas)
Family Tree
Treme (produção encerrada com quatro temporadas)
LIFETIMEArmy Wives
Drop Dead Diva
The Client List
MTV Zach Stone is Gonna Be Famous
NBCBelieve
Camp
Community
Crisis
Dracula
Growing Up Fisher
Ironside
The Michael J. Fox Show
Revolution
Save Me
Sean Saves the World
Welcome to the Family
STARZMagic City
SHOWTIMEThe Borgias
SYFYBeing Human
Warehouse 13 (tinha sido renovada para a quinta e última temporada, exibida em 2014)
TBS Men At Work
TNT King and Maxwell
Mob City
TV LANDHappily Divorced
USA NETWORK Burn Notice (produção encerrada com sete temporadas)
The Glades
Necessary Roughness
Psych (produção encerrada com oito temporadas)
— Séries que foram renovadas para a última temporada —
Boardwalk Empire (para a quinta e última temporada)
Californication (para a sétima e última temporada – já em exibição)
Cougar Town (para a sexta e última temporada)
Glee (para a sexta e última temporada)
Hello Ladies (terá um especial para encerrar a história)
Justified (para a sexta e última temporada)
The Killing (para a quarta e última temporada que será exibida em 2014)
The Mentalist (para a sétima e última temporada)
The Newsroom (para a terceira e última temporada)
Parenthood (para a sexta e última temporada)
Parks and Recreation (para a sétima e última temporada)
See Dad Run (para a terceira e última temporada)
Strike Back (para a quinta e última temporada)
True Blood (para a sétima e última temporada)
White Collar (para a sexta e última temporada)
Wilfred (para a quarta e última temporada)
— Inglaterra —
BBC Hebburn
The Paradise
Frankie
Heading Out
Luther (produção encerrada com três temporadas)
Outnumbered (produção encerrada com cinco temporadas)
Silk (produção encerrada na terceira temporada)
Way To Go
The Wright Way
CHANNEL 4 Bad Sugar (cancelada com apenas o piloto exibido)
Misfits (produção encerrada com cinco temporadas)
ITV The Bletchley Circle
Breatheless
Love and Marriage
Poirot (produção encerrada com 13 temporadas
Whitechapel
SKY Starlings
— Canadá —
CBC Arctic Air
Cracked
CTV Satisfaction
Fonte: Temporadas
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