Do jeito que as coisas iam, era só uma questão de tempo até que acontecesse, e anteontem, aconteceu: a novela das sete, Caras e Bocas, marcou audiência superior à de Viver a Vida, novela das oito, e por consequência o produto mais importante da televisão brasileira. Isso pode significar várias coisas, e de várias maneiras.
É bom, antes de tudo, ressaltar que: ok, o ibope foi maior, mas Caras & Bocas ainda não é aquilo que se chama de estrondoso sucesso. São números ótimos, mas nada próximos daqueles que o próprio Walcyr Carrasco já marcou em outras ocasiões. A questão se fecha no ponto de que é Viver a Vida que passa por uma má fase. E a diferença entre as duas novelas nem foi tanta assim: 36 contra 35.
O maior problema da novelas das oito é que o primeiro capítulo ainda não terminou. Longe de mim querer ensinar Manoel Carlos como escrever novelas; nem eu e nem crítico algum neste país tem cacifo para fazer isso. Só o que me limito a fazer é constatar que a novela é lenta, arrastada, e que não é bem assim. Um grande noveleiro como Maneco tem todo direito de apostar no próprio taco, mas tem que entender aquilo que Aguinaldo Silva entendeu sozinho: hoje em dia, é preciso ter agilidade. Nos primeiros capítulos, então, nem se fala. Se ele esperasse a novela fazer sucesso para encher uma ou outra linguiça tudo bem; mas nos primeiros capítulos?!
De enrolação, Caras & Bocas entende muito bem. Mas a novela já tem seu público consolidado, a história é boa, leve e tem sido contada com habilidade por Walcyr.
Em Viver a Vida, o público tem a sensação de que a novela só vai começar quando a personagem de Alinne Moraes sofrer o acidente; e talvez eles tenham razão. Por isso, os críticos tiveram paciência. Mas a novela já tem bastante tempo no ar; e os críticos precisam trabalhar.
Sobre a Helena de Taís Araújo, não há muito a dizer. Ela está dando à personagem o mesmo tratamento que deu a todas as outras que já interpretou. Mas claro, protagonizar uma novela das oito deixa você no centro das atenções. E a própria Helena ainda não mostrou a que veio; não há muito o que a atriz possa fazer, e já deveriam ao menos conhecê-la quando a escalaram para o papel. Só espero que a novela não desbanque para o tema do racismo, pois já chegou a hora de provar que negros podem protagonizar uma novela normalmente, e que nem todos eles enfrentam preconceitos; ou pelo menos não seria este o maior problema que a maioria deles tem a enfrentar no dia-a-dia.
É bom, antes de tudo, ressaltar que: ok, o ibope foi maior, mas Caras & Bocas ainda não é aquilo que se chama de estrondoso sucesso. São números ótimos, mas nada próximos daqueles que o próprio Walcyr Carrasco já marcou em outras ocasiões. A questão se fecha no ponto de que é Viver a Vida que passa por uma má fase. E a diferença entre as duas novelas nem foi tanta assim: 36 contra 35.
O maior problema da novelas das oito é que o primeiro capítulo ainda não terminou. Longe de mim querer ensinar Manoel Carlos como escrever novelas; nem eu e nem crítico algum neste país tem cacifo para fazer isso. Só o que me limito a fazer é constatar que a novela é lenta, arrastada, e que não é bem assim. Um grande noveleiro como Maneco tem todo direito de apostar no próprio taco, mas tem que entender aquilo que Aguinaldo Silva entendeu sozinho: hoje em dia, é preciso ter agilidade. Nos primeiros capítulos, então, nem se fala. Se ele esperasse a novela fazer sucesso para encher uma ou outra linguiça tudo bem; mas nos primeiros capítulos?!
De enrolação, Caras & Bocas entende muito bem. Mas a novela já tem seu público consolidado, a história é boa, leve e tem sido contada com habilidade por Walcyr.
Em Viver a Vida, o público tem a sensação de que a novela só vai começar quando a personagem de Alinne Moraes sofrer o acidente; e talvez eles tenham razão. Por isso, os críticos tiveram paciência. Mas a novela já tem bastante tempo no ar; e os críticos precisam trabalhar.
Sobre a Helena de Taís Araújo, não há muito a dizer. Ela está dando à personagem o mesmo tratamento que deu a todas as outras que já interpretou. Mas claro, protagonizar uma novela das oito deixa você no centro das atenções. E a própria Helena ainda não mostrou a que veio; não há muito o que a atriz possa fazer, e já deveriam ao menos conhecê-la quando a escalaram para o papel. Só espero que a novela não desbanque para o tema do racismo, pois já chegou a hora de provar que negros podem protagonizar uma novela normalmente, e que nem todos eles enfrentam preconceitos; ou pelo menos não seria este o maior problema que a maioria deles tem a enfrentar no dia-a-dia.
Um comentário:
Acredito que já está próxima a hora de "Viver a Vida" começar a tomar um ritmo mais acelerado, pois acontecimentos bastante esperados pelo público estão quase para acontecer...
Valeu!
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