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Sim, é verdade que a Luciana tem mais destaque que a Helena. E mais um monte de coisa é verdade, mas nada que chegue perto da afirmativa de que a protagonista de Taís Araújo está sendo preterida. Isso é um absurdo.
Você consegue se lembrar de alguma Helena que tenha sido realmente o maior destaque de alguma novela de Manoel Carlos? Eu não. Pelo menos as últimas que vi, as Helenas foram bem menos exploradas. Talvez porque todas caminhavam pela mesma faixa etária, passaram despercebidas. Taís rompeu essa barreira, além do fato de ser a primeira atriz negra a apanhar esse papel.
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Taís Araújo, ao lado de Thiago Lacerda, está vivendo cenas tão decisivas quanto as de Luciana. E um óptimo reforço está sendo a pequena Klara Castanho, finalmente vilã como previa a sinopse original. Rafaela pode não ser tão maligna quanto queria o autor, mas quem pode culpar essa pequena criança por querer infernizar a vida de Helena por descobrir seu caso extraconjugal? Este pequeno demônio conseguiu dar um novo fôlego à novela.
E nisso, Viver a Vida vai marcando novos pontos.
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