Ele comete muitos erros, é verdade. Mas quando se empenha em alguma coisa, sai de perto. É assim que a Record pode ver um audacioso plano frustrado pelas mãos de Silvio Santos.
É que o homem, segundo o sr. Flavio Ricco, tem planos de re-exibir a novela A Feia Mais Bela para concorrer com a sua versão brasileira, que a Record planeja estrear no segundo semestre. Silvio, que já tem em mãos a versão estadunidense Ugly Betty, tem também alguma chance de adquirir a versão original, a colombiana Betty, a Feia. Ficaria faltando a versão espanhola, Yo soy Bea.
Assim, no mínimo um climão em cima dos nomes foi gerado. A única vertente que não foi utilizada é a tradução literal da versão colombiana: Eu sou Betty, a Feia. Tanto Silvio Santos pode utilizar esse título para a versão já exibida pela Rede TV, ou a Record poderia utilizá-lo - o que seria mais recomendável, título inédito, novela inédita. A não ser que a protagonista brasileira não se chame Betty.
E a atriz cotada para viver o papel da protagonista na Record é Barbara Borges (foto), hoje na Globo. Nada confirmado, mas é a melhor opção que vi até agora.
Enfim, visto o contrato da Televisa com Record e CNT, não vejo como seria possível para Silvio exibir a versão mexicana, mas nunca se sabe...
Enquanto isso, no lustre do pátio da Vila...
O que aconteceu foi que a emissora mexicana vetou a sinopse apresentada pela autora Gisele Joras, que tentou até mudar o nome da protagonista.
Enganou-se quem achou que a Televisa tinha virado uma pura donzela ao assinar o contrato com a Record para produzir remakes. A emissora paulista, que saia por aí se orgulhando de ter feito um acordo totalmente diferente do que os norte-americanos tinham com o SBT, acabou dando com os burros na água. Não, a Record não tem plena autonomia sobre os remakes que irá produzir. A Televisa tem poder de veto, sim.
Claro, Silvio Santos deve estar regozijando gostoso por aí. Por anos ele foi escravo das ordens dos executivos da Televisa. E cá pra nós, esses caras são bem mais conservadores do que deveriam. Não gostam de ver uma vírgula diferente do que está em seus textos originais.
O mesmo aconteceu com a Rede TV na sua versão de Desperate Housewives. Não pôde mudar quase nada.
Mas parece que é falta de sorte dos brasileiros mesmo, ou não confiam na nossa inteligência. Não nos esqueçamos que a própria Televisa mudou o que quis na sua adaptação de Betty, a Feia, e que os colombianos tiveram uma maior liberdade na produção de Amas de Casa Desesperadas. (as coincidências não param por aí: Ana Maria Orozco, a Betty colombiana, não só foi uma das protagonistas da série como também reviveu a própria Betty em um episódio).
Assim, no mínimo um climão em cima dos nomes foi gerado. A única vertente que não foi utilizada é a tradução literal da versão colombiana: Eu sou Betty, a Feia. Tanto Silvio Santos pode utilizar esse título para a versão já exibida pela Rede TV, ou a Record poderia utilizá-lo - o que seria mais recomendável, título inédito, novela inédita. A não ser que a protagonista brasileira não se chame Betty.
E a atriz cotada para viver o papel da protagonista na Record é Barbara Borges (foto), hoje na Globo. Nada confirmado, mas é a melhor opção que vi até agora.
Enfim, visto o contrato da Televisa com Record e CNT, não vejo como seria possível para Silvio exibir a versão mexicana, mas nunca se sabe...
Enquanto isso, no lustre do pátio da Vila...
O que aconteceu foi que a emissora mexicana vetou a sinopse apresentada pela autora Gisele Joras, que tentou até mudar o nome da protagonista.
Enganou-se quem achou que a Televisa tinha virado uma pura donzela ao assinar o contrato com a Record para produzir remakes. A emissora paulista, que saia por aí se orgulhando de ter feito um acordo totalmente diferente do que os norte-americanos tinham com o SBT, acabou dando com os burros na água. Não, a Record não tem plena autonomia sobre os remakes que irá produzir. A Televisa tem poder de veto, sim.
Claro, Silvio Santos deve estar regozijando gostoso por aí. Por anos ele foi escravo das ordens dos executivos da Televisa. E cá pra nós, esses caras são bem mais conservadores do que deveriam. Não gostam de ver uma vírgula diferente do que está em seus textos originais.
O mesmo aconteceu com a Rede TV na sua versão de Desperate Housewives. Não pôde mudar quase nada.
Mas parece que é falta de sorte dos brasileiros mesmo, ou não confiam na nossa inteligência. Não nos esqueçamos que a própria Televisa mudou o que quis na sua adaptação de Betty, a Feia, e que os colombianos tiveram uma maior liberdade na produção de Amas de Casa Desesperadas. (as coincidências não param por aí: Ana Maria Orozco, a Betty colombiana, não só foi uma das protagonistas da série como também reviveu a própria Betty em um episódio).
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Um comentário:
Silvio Santos é O empresário da TV brasileira. Não tem Edir Macedo pra ele, não. Quando quer uma coisa e está falando sério, ele geralmente consegue.
Mas, enfim, eu acho que a Miriam Freeland daria uma melhor Betty do que a Bárbara Borges.
Não sei porquê, mas eu acho. :P
E, ah, vai estrear a segunda temporada de Amas de Casa Desesperadas - La Novela na Colômbia mui breve.
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