A mitologia Grega traz a lenda de Dâmocles, um bajulador que vivia a cobiçar a vida do rei Dionísio, dizendo que não deveria haver no mundo ninguém mais feliz e afortunado do que ele. Certo dia, Dionísio concedeu ao rapaz a experiência de viver a sua vida de rei. Inicialmente, Dâmocles adorou o poder e fartura que o cercavam. Mas em determinado momento, ele percebeu que uma espada pairava sobre sua cabeça, presa ao teto por um simples e frágil fio de cabelo.
Imediatamente o rapaz percebeu que aquela não era a vida que ele queria. E desde então, surgiu a metáfora "espada de Dâmocles". Dentre outros sentidos, serve para ilustrarmos alguém que está em delicada situação de perigo.
E é isso que nos remete ao apresentador Geraldo Luís. O fraco desempenho do seu Geraldo Brasil nunca foi novidade. Fosse só isso, tudo bem. Mas a audiência não está correspondendo ao investimento, e isso sim é preocupante para a Record.
Alguns mais pessmistas não dão um mês para o programa. Outros garantem que desse ano não passa. Vildomar Batista, na contra-mão, diz que o Geraldo Brasil é certeza na grade de 2010 (mas isso não quer dizer nada). Ou seja: a espada de Dâmocles paira sobre a cabeça do apresentador.
No auge do Balanço Geral, outra porcaria, Geraldo chegou a ser assediado pelo SBT. Ofertas tentadoras foram feitas. Ele optou pela Record, pensando na insegurança que é trabalhar para Silvio Santos. Mas agora, nada garante ao pobre que o seu programa tem futuro na Record. E se o Geraldo Brasil acabar, das duas uma: ou volta o Balanço Geral, para o desespero da crítica, ou a única coisa Geral que o Geraldo vai ver é a Geladeira.
Formato, o programa não tem. Qualquer coisa que passe por uma passarela pode render horas no Geraldo Brasil, durante semanas inteiras. Por isso, mexer no programa não é problema, e sim "o quê" pode ser feito ali que não tenha sido feito ainda.
Um único fio de cabelo.
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Um comentário:
Excelente artigo, excelente comparação!
Que este fio se parta de uma vez...
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