Na reta final de 2009, aconteceu a estreia de Malhação ID - com a promessa de marcar uma nova fase, de revoluções, na novelinha. Uma nova identidade, como representa a abreviação ID.
Porém, não foi isso o que aconteceu.
Pelo contrário: ao saber que tinham acabado com o Colégio Múltipla Escolha, o autor Ricardo Hofstetter, que assumiu a trama no lugar de Patrícia Moretzsohn, fez o pior: em vez de pegar a indireta e construir uma nova Malhação, Ricardo providenciou outro colégio, e tudo continuou do jeito que era.
Seria esse o problema de Malhação?
A verdade é que a série (ou novelinha, como queiram) não surpreende mais ninguém. E se não surpreende, o jovem que se depara com Malhação tem aquela sensação de que "já vi isso antes". Resultado: a audiência despencou. A série entrou numa nova crise, que parecia ter sido contornada no ano passado. Vem perdendo para Alma Gêmea (o que não chega a ser uma vergonha, afinal em sua exibição original a novela marcava índices dignos das nove horas) e para a Sessão da Tarde (isso sim é preocupante).
O que é uma pena, pois Ricardo Hofstetter está em sua melhor fase. Apesar da repetição forçada de gírias, como "qualquer coisa irada", seu texto anda muito bom ultimamente. As situações são clichê, lamentavelmente, mas para quem não se importa com isso, Malhação é uma óptima opção. Mas tem como não se importar? Por exemplo, quantas vezes os jovens de Malhação foram a um acampamento sem isso resultar em alguém perdido na mata? Já vimos isso antes.
Sobre o elenco, há muito a se dizer: muitos ali são excelentes iniciantes. Daqueles que estão no lugar certo - considerando que a Malhação pode ser o pontapé inicial para uma carreira gloriosa, como a de Marjorie Estiano, Natália Dill, ou Cauã Reymond. Apenas como exemplo podemos citar Cristiana Peres, a protagonista. Além de vários outros que eu não sei o nome.
Em julho, entra no ar a nova temporada, dessa vez assinada por Emanuel Jacobina, o autor de A Diarista - o que, somado aos problemas pessoais por que Claudia Rodrigues está passando, pode significar um atraso ainda maior na volta do seriado, prometida para este ano. Se mexer em tudo ali, Jacobina pode trazer Malhação de volta aos tempos de glória. Eu não duvido disso, mas vamos esperar para ver.
E uma última observação: de que adiantou mudar o título para Malhação ID, se nem a própria Globo utiliza esse termo?
Porém, não foi isso o que aconteceu.
Pelo contrário: ao saber que tinham acabado com o Colégio Múltipla Escolha, o autor Ricardo Hofstetter, que assumiu a trama no lugar de Patrícia Moretzsohn, fez o pior: em vez de pegar a indireta e construir uma nova Malhação, Ricardo providenciou outro colégio, e tudo continuou do jeito que era.
Seria esse o problema de Malhação?
A verdade é que a série (ou novelinha, como queiram) não surpreende mais ninguém. E se não surpreende, o jovem que se depara com Malhação tem aquela sensação de que "já vi isso antes". Resultado: a audiência despencou. A série entrou numa nova crise, que parecia ter sido contornada no ano passado. Vem perdendo para Alma Gêmea (o que não chega a ser uma vergonha, afinal em sua exibição original a novela marcava índices dignos das nove horas) e para a Sessão da Tarde (isso sim é preocupante).
O que é uma pena, pois Ricardo Hofstetter está em sua melhor fase. Apesar da repetição forçada de gírias, como "qualquer coisa irada", seu texto anda muito bom ultimamente. As situações são clichê, lamentavelmente, mas para quem não se importa com isso, Malhação é uma óptima opção. Mas tem como não se importar? Por exemplo, quantas vezes os jovens de Malhação foram a um acampamento sem isso resultar em alguém perdido na mata? Já vimos isso antes.
Sobre o elenco, há muito a se dizer: muitos ali são excelentes iniciantes. Daqueles que estão no lugar certo - considerando que a Malhação pode ser o pontapé inicial para uma carreira gloriosa, como a de Marjorie Estiano, Natália Dill, ou Cauã Reymond. Apenas como exemplo podemos citar Cristiana Peres, a protagonista. Além de vários outros que eu não sei o nome.
Em julho, entra no ar a nova temporada, dessa vez assinada por Emanuel Jacobina, o autor de A Diarista - o que, somado aos problemas pessoais por que Claudia Rodrigues está passando, pode significar um atraso ainda maior na volta do seriado, prometida para este ano. Se mexer em tudo ali, Jacobina pode trazer Malhação de volta aos tempos de glória. Eu não duvido disso, mas vamos esperar para ver.
E uma última observação: de que adiantou mudar o título para Malhação ID, se nem a própria Globo utiliza esse termo?
Um comentário:
Ahh, sabe ando assistindo MALHAÇÃO, num está chata mais tbm num está legal. É, tudo muito clichê. E, só de ouvir o nome, MALHAÇÃO, já cansa !
Na minha opinião, eles deveriam torna esse horário como de novelas. Mais novelas jovens sabe, mais que continuasse a revelando talentos, e tudo mais !
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