No caso de Passione, não há muito o que se trazer de novo nas discussões. A medição prévia aponta uma audiência de 36 pontos, o que não é ruim já que hoje em dia é normal que os primeiros capítulos sejam recebidos com desconfiança pelo telespectador.
Pelo menos pra mim, Silvio de Abreu vem mais em alta por seu último trabalho do que Manoel Carlos. Belíssima foi uma novela que deu certo, sendo extremamente fácil listar os motivos, diferente de Páginas da Vida. Com essa reputação, Silvio estreou Passione do jeito que anunciou ao público, como um bom publicitário.
A fórmula utilizada na nova novela das oito repete muitas histórias que dão certo nas melhores novelas mexicanas (e brasileiras também), atualizadas com temas atuais, mas abusando dos clichês. A briga pela herança, o filho com desvio de caráter, a pessoa humilde que não liga para dinheiro, esses são elementos facilmente encontrados nos folhetins. Essa foi a imagem que, intencionalmente, o autor quis deixar no primeiro capítulo. O ritmo normal será estabelecido aos poucos. Fez muito bem o Daniel Castro ao sintetizar: "Pois é, os novelões repetem o que têm de melhor".
O principal casal de vilões, Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes, realmente lembram Laura Cachorra e Marcos de Celebridade. É arriscado palpitar apenas pelo que vimos no primeiro capítulo, mas não sei até que nível a dupla pode atingir e eles podem não chegar a tanto. Mariana Ximenes é atriz de um passado respeitável, que não precisará de muito para se destacar em Passione. Resta saber o que o futuro lhe reserva ao lado de Gianecchini.
Sem exagero, é de Fernanda Montenegro o título de Dama da Televisão Brasileira, ou a melhor atriz que já passou por este país. Silvio de Abreu faz questão de afirmar que a novela toda gira em torno de sua personagem. É sempre bom parar para ver Fernanda atuando. Ela é um dos fatores que me fazem questionar se um dia a Record chegará a um patamar semelhante na sua dramaturgia. A fotografia de Passione é outro de seus trunfos - não é de hoje que a diretora Denise Saraceni me impressiona.
Com atrativos para o telespectador mais conservador, e outros que instigam e desafiam os demais, Passione está nas mãos do autor. O elenco foi escolhido a dedo, muitos dos atores escalados já trabalharam com Silvio de Abreu ou têm motivos de sobra para terem sido reservados, como Bruno Gagliasso e Rodrigo Lombardi, vindos de uma aventura bem-sucedida em Caminho das Índias. Falando em ponte aérea, vamos só destacar o maior representante do fenômeno da globalização nas novelas brasileiras, que é Tony Ramos. Essa é sua terceira novela das oito seguida com um personagem estrangeiro. Haja sotaque!
A fórmula utilizada na nova novela das oito repete muitas histórias que dão certo nas melhores novelas mexicanas (e brasileiras também), atualizadas com temas atuais, mas abusando dos clichês. A briga pela herança, o filho com desvio de caráter, a pessoa humilde que não liga para dinheiro, esses são elementos facilmente encontrados nos folhetins. Essa foi a imagem que, intencionalmente, o autor quis deixar no primeiro capítulo. O ritmo normal será estabelecido aos poucos. Fez muito bem o Daniel Castro ao sintetizar: "Pois é, os novelões repetem o que têm de melhor".
O principal casal de vilões, Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes, realmente lembram Laura Cachorra e Marcos de Celebridade. É arriscado palpitar apenas pelo que vimos no primeiro capítulo, mas não sei até que nível a dupla pode atingir e eles podem não chegar a tanto. Mariana Ximenes é atriz de um passado respeitável, que não precisará de muito para se destacar em Passione. Resta saber o que o futuro lhe reserva ao lado de Gianecchini.
Sem exagero, é de Fernanda Montenegro o título de Dama da Televisão Brasileira, ou a melhor atriz que já passou por este país. Silvio de Abreu faz questão de afirmar que a novela toda gira em torno de sua personagem. É sempre bom parar para ver Fernanda atuando. Ela é um dos fatores que me fazem questionar se um dia a Record chegará a um patamar semelhante na sua dramaturgia. A fotografia de Passione é outro de seus trunfos - não é de hoje que a diretora Denise Saraceni me impressiona.
Com atrativos para o telespectador mais conservador, e outros que instigam e desafiam os demais, Passione está nas mãos do autor. O elenco foi escolhido a dedo, muitos dos atores escalados já trabalharam com Silvio de Abreu ou têm motivos de sobra para terem sido reservados, como Bruno Gagliasso e Rodrigo Lombardi, vindos de uma aventura bem-sucedida em Caminho das Índias. Falando em ponte aérea, vamos só destacar o maior representante do fenômeno da globalização nas novelas brasileiras, que é Tony Ramos. Essa é sua terceira novela das oito seguida com um personagem estrangeiro. Haja sotaque!
3 comentários:
Acompanhei a partir do segundo bloco... Gostei bastante do ritmo proposto por Silvio de Abreu. Acho que teremos finalmente uma boa novela das oito (nove).
é, parece ser boa.
Mas prefiro ver o resto para falar. rs
Bruno Gagliasso já tinha trabalhado com o Silvio de Abreu em "As Filhas da Mãe". Mas não resta dúvidas de que, na época, o ator não tinha um quinto do reconhecimento que tem hoje.
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