Na semana passada (15) o canal The CW exibiu "Homecoming", o 200º episódio de Smallville. A audiência, de 3.19 milhões de telespectadores, foi a maior desde a 8ª temporada em 2008, quando "Injustice" foi assistido por 3.39 milhões.
200 episódios. Impossível não parar para refletir. Já são 10 anos, e duzentos, duzentos episódios. Destes, afirmo com toda certeza que a primeira metade valeu muito a pena, já a segunda, especificamente com a saída de Michael Rosenbaum (Lex) na 7ª temporada, vários defeitos da série vieram à tona e a incapacidade deles de contornar certas situações sinceramente me frustram.
"Homecoming" foi todo em clima de retrospectiva de momentos e pessoas marcantes ao longo dessa década de Smallville. Clark (Tom Welling) volta ao antigo colégio, e acompanhado de Lois (Erica Durance, um dos poucos acertos atuais da série), que estudou lá por pouco mais de 20 dias - e fica revoltada por ninguém lembrar dela.
A visita ao antigo jornal "Torch" é onde a emoção foi mais forte: lá foi possível relembrar a Chloe (Allison Mack), na época em que tinha uma vida. O sorriso de total pureza mostrava uma garota cheia de sonhos, esperanças, determinação. Tudo isso, aos poucos, foi desaparecendo dela. Do ápice de sua breve carreira no Planeta Diário, a demissão dela foi o pior que poderia ter lhe acontecido, renegada a babá do Clark na Watchtower. Allison Mack não atuou neste episódio. Só vimos uma imagem de arquivo, daquela Chloe que nos encantou nos primeiros anos, e que não volta mais. O jornal Torch ainda existe, e hoje é atualizado via internet por jovens que idolatram a Chloe, idealizadora de tudo aquilo. No final do episódio, eles recebem uma mensagem, provavelmente dela, congratulando-lhes pelo trabalho realizado.
Também lembraram da Lana (Kristin Kreuk), e do Lionel Luthor (John Glover), em flashbacks, sendo este último confirmado em um dos próximos episódios da temporada. O Lex, infelizmente, não deu as caras em nenhum momento, nem em lembranças.
Tecnicamente, mais importantes foram as visões do futuro de Clark, tudo isso acompanhado de Brainiac 5, que com o anel da Legião, providenciou essas viagens no tempo. O futuro Superman, enfim, deparou-se consigo mesmo em 2017. De óculos e vestido como manda o figurino, o pacato jornalista Clark Kent mal consegue acreditar ao ver sua versão mais jovem, e mais estúpida. Difícil, para mim, até acreditar que ambos são interpretados pelo mesmo Tom Welling.
No final do capítulo, após ver o suficiente do futuro, uma das maiores revelações para Clark foi constatar a grande companheira que tem ao seu lado. Quando volta para o presente, ele a chama para dançar e pela primeira vez faz algo que mudará a sua vida dali em diante: olhando em seus olhos, Clark diz: "Eu te amo". Lois, supresa e emocionada, diz que o ama também.
No final do capítulo, após ver o suficiente do futuro, uma das maiores revelações para Clark foi constatar a grande companheira que tem ao seu lado. Quando volta para o presente, ele a chama para dançar e pela primeira vez faz algo que mudará a sua vida dali em diante: olhando em seus olhos, Clark diz: "Eu te amo". Lois, supresa e emocionada, diz que o ama também.
Na última imagem, a Lois do futuro sinaliza para que Clark não se esqueça dos óculos. Ela faz com uma cara de "não acredito que estou tendo que te lembrar isso". |
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