Encerramos hoje no BLOGARITMOX este que é um conteúdo EXCLUSIVO no Brasil: a reveladora entrevista da atriz Florinda Meza, intérprete de Dona Florinda e Pópis, ao repórter chileno Felipe Rodríguez.
Aqui ela fala abertamente sobre as separações sofridas pelo elenco do Chaves no decorrer dos anos, sobre o casamento com um ícone da cultura latina e sobre o medo da morte.
Como acontece em todos os grupos únicos, a história da Vizinhança do Chaves passou de harmonia total a desqualificações. Aconteceu também ao diretor Alfred Hitchcock con seu mítico colaborador de trilhas sonoras, Bernard Herrmann. No caso dos mexicanos, a disputa foi entre Chespirito e Carlos Villagrán. Embora Florinda assegure que não há conflitos. "Carlos foi um companheiro que se retirou en 1978 porque lhe ofereceram outro programa pagando-lhe mais dinhero. E Roberto o deixou partir. Tal como se passou com outros. Carlos foi o único que jamais voltou. Mas nunca houve uma disputa. Fazer o 'Chaves' para todos era uma experiência fascinante", afirma.
REPÓRTER – Conta-se que Ramón Valdés [Seu Madruga] estava inconformado com você porque tratava de dirigir a série...
FLORINDA MEZA – Isso é jornalismo barato. Jamais tivemos uma disputa com Ramón. Era uma pessoa simpatiquísima. Sempre brincava comigo. Dizia que trazia vodka no carro ou fazia imitações. Era um tipo muito brincalhão, que levava a vida com muito relaxamento.
REPÓRTER – É verdade que, às vezes, tinham que ir buscá-lo para as gravações?
FLORINDA MEZA – Não. Ramón era o único que tinha fortes vícios, álcool e algumas outras coisas, mas nunca chegou a trabalhar em mau estado.
REPÓRTER – O que significa para você estar casada con uma pessoa tão admirada na América Latina?
FLORINDA MEZA – Somos como qualquer casal. Temos momentos bons e momentos ruins. Roberto é um renascentista. Um gênio. Acumula todas as expressões artísticas: a pintura, a música, a literatura, etc. Tem seu temperamento oscilante como todos.
REPÓRTER – Por último... como imagina sua vida sem Roberto?
FLORINDA MEZA – Não imagino nem quero imaginar. Quando o faço, entro em pânico. A morte não me cai bem. Sei que quando nascemos, temos a certeza da morte. Mas não é fácil. Há um momento que sempre recordo de quando meu avô morreu. No enterro, minha avó chorou. Eu nunca a tinha visto chorar. Lembro que gritava 'preferiria que morressem todos os meus filhos antes do meu marido'. Isso eu nunca esqueci. Esse amor que tinha por seu marido. Por isso prefiro evitar pensar em minha vida sem Roberto, porque com os anos a tenho entendido perfeitamente.
Aqui ela fala abertamente sobre as separações sofridas pelo elenco do Chaves no decorrer dos anos, sobre o casamento com um ícone da cultura latina e sobre o medo da morte.
Como acontece em todos os grupos únicos, a história da Vizinhança do Chaves passou de harmonia total a desqualificações. Aconteceu também ao diretor Alfred Hitchcock con seu mítico colaborador de trilhas sonoras, Bernard Herrmann. No caso dos mexicanos, a disputa foi entre Chespirito e Carlos Villagrán. Embora Florinda assegure que não há conflitos. "Carlos foi um companheiro que se retirou en 1978 porque lhe ofereceram outro programa pagando-lhe mais dinhero. E Roberto o deixou partir. Tal como se passou com outros. Carlos foi o único que jamais voltou. Mas nunca houve uma disputa. Fazer o 'Chaves' para todos era uma experiência fascinante", afirma.
REPÓRTER – Conta-se que Ramón Valdés [Seu Madruga] estava inconformado com você porque tratava de dirigir a série...
FLORINDA MEZA – Isso é jornalismo barato. Jamais tivemos uma disputa com Ramón. Era uma pessoa simpatiquísima. Sempre brincava comigo. Dizia que trazia vodka no carro ou fazia imitações. Era um tipo muito brincalhão, que levava a vida com muito relaxamento.
REPÓRTER – É verdade que, às vezes, tinham que ir buscá-lo para as gravações?
FLORINDA MEZA – Não. Ramón era o único que tinha fortes vícios, álcool e algumas outras coisas, mas nunca chegou a trabalhar em mau estado.
REPÓRTER – O que significa para você estar casada con uma pessoa tão admirada na América Latina?
FLORINDA MEZA – Somos como qualquer casal. Temos momentos bons e momentos ruins. Roberto é um renascentista. Um gênio. Acumula todas as expressões artísticas: a pintura, a música, a literatura, etc. Tem seu temperamento oscilante como todos.
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FLORINDA MEZA – Não imagino nem quero imaginar. Quando o faço, entro em pânico. A morte não me cai bem. Sei que quando nascemos, temos a certeza da morte. Mas não é fácil. Há um momento que sempre recordo de quando meu avô morreu. No enterro, minha avó chorou. Eu nunca a tinha visto chorar. Lembro que gritava 'preferiria que morressem todos os meus filhos antes do meu marido'. Isso eu nunca esqueci. Esse amor que tinha por seu marido. Por isso prefiro evitar pensar em minha vida sem Roberto, porque com os anos a tenho entendido perfeitamente.
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VEJA ESTE ESPECIAL NA ÍNTEGRA
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OU ENTÃO, VEJA AS PARTES SEPARADAS:
PARTE 1 | PARTE 2 | FINAL
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