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segunda-feira, julho 04, 2016

Globo confirma "Cheias de Charme" no "Vale a pena ver de novo"

Ex-my love uuuuu...

As Empreguetes estão de volta! Também conhecida como a última novela que eu acompanhei, Cheias de Charme vai substituir Anjo Mau no Vale a pena ver de novo, pegando a todos de surpresa. Até poucos dias atrás, a aposta forte era na reprise de Ti Ti Ti.

A novela das sete de maior sucesso dos últimos anos, Cheias de Charme foi divertida até meados da sua segunda metade, quando virou um verdadeiro porre. Os autores Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, perderam a mão de tal forma que o desastre deles se seguiu até a sua segunda novela, a insuportável Geração Brasil.

Mesmo assim, Cheias de Charme é uma trama que vale muito a pena ver de novo.

Inclusive, pode ser que a reprise sirva como um teste para a própria Globo, pois salvo engano a novela está disponível, na íntegra, para os assinantes da plataforma GloboPlay. O teste, no caso, seria para a emissora avaliar a audiência de um produto já completamente disponível para consumo on-line, e o melhor: sem os cortes que o Vale a pena ver de novo costuma fazer.

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terça-feira, janeiro 15, 2013

Resumão de Ouro: Os melhores de 2012!



Patrimônio imaterial da humanidade, o Resumão de Ouro tornou-se um prêmio bastante cobiçado nos bastidores da televisão mundial. Superada a realização da profecia maia, que dizia que em 2012 não teríamos a premiação (era isso o que os maias quiseram dizer; o que houve na comunidade científica foi um triste mal-entendido), agora estamos livres das amarras apocalípticas para podermos alimentar nosso povo com os prêmios, também imateriais, do Resumão de Ouro — o nosso prêmio.

RESUMÃO de OURO | Edição 2013
A postagem contém spoilers de algumas séries de TV


ATOR
DAMIAN LEWIS (Homeland)

Lançada em 2011, Homeland é uma série que anda dividindo opiniões. Após uma primeira temporada que beirou à perfeição, a segunda já não teve a mesma receptividade. Todavia, as duas temporadas são muito lineares no que se refere à atuação de Damian Lewis, que dá vida ao sargento Nick Brody, um fuzileiro que passou oito anos refém de terroristas no Iraque e é resgatado em circunstâncias muito suspeitas — apesar de ter sido recebido como um herói. De mocinho a vilão, e depois a mocinho de novo, Lewis foi visceral na condução do seu personagem, especialmente em cenas extremamente complexas, como a que Brody, fazendo as vezes de um homem-bomba, trava uma dolorosa batalha consigo mesmo até finalmente desistir de colocar tudo pelos ares. Isso sem contar que o ator lida muito bem com as diferentes nuances do personagem, principalmente quando não quer se fazer um sujeito confiável. Fica difícil não ter um pé atrás com esse tal de Brody. Em 2012, Damian Lewis levou o Emmy de melhor ator pelo papel, e no último domingo ele faturou também o Globo de Ouro. Imagine quando ele souber que ganhou também o Resumão de Ouro.



ATRIZ
CLAIRE DANES (Homeland)

Homeland também deve muito de seu brilho a Claire Danes, que vive a protagonista Carrie, oficial de operações da CIA que nos primeiros episódios se mostra capaz de arriscar tudo, até a própria sanidade para desmascarar Brody e impedir os planos do terrorista Abu Nazir. E justamente quando todos pensam que ela está louca, ela se mostra certa e o tempo que a CIA perdeu por não acreditar em suas palavras pôs em risco a própria segurança nacional. Com graça e autoridade, Carrie é o que sempre irá diferir Homeland de 24 horas, o que tem tirado o sono de alguns críticos depois da segunda temporada.

Em suas atividades, Carrie chega a ser inconsequente, e até inverossímil (como no episódio que culminou na captura de Abu Nazir). Mas nada que diminua a força de Claire Danes, que também ganhou um Emmy em 2012 e o último Globo de Ouro, e se tornou uma das personagens mais queridas pelos estadunidenses no ano passado. 


HUMOR
CATHERINE TATE (The Office)

Ao passo em que James Spader mostrou-se ter sido uma péssima escolha para substituir Steve Carrel, foi possível constatar que este foi apenas um dos muitos equívocos cometidos pelos produtores de The Office. Colocar Ed Helms (Andy) como gerente da Dunder-Mifflin, no lugar antes ocupado por Carrel, sem dúvidas foi o maior deles.

Conta-se que a primeira opção para o cargo não foi Spader, mas a britânica Catherine Tate (que, assim como ele, também apareceu como candidata à vaga no episódio Search Committeé, a finale da 7ª temporada), mas a atriz teve que recusar por ter assumido compromissos no teatro. Uma vez livre, ela foi convidada novamente, e aceitou. Todavia, a forma com que a sua personagem Nellie foi recolocada na história não agradou a maioria do público estadunidense, e causou estranheza em alguns críticos. Eu, ao contrário, adorei tudo na sua volta.

A verdade é que todos os erros foram sanados com a chegada de Nellie, o público que não quis ver; um erro de interpretação que acabou prejudicando a série, mas que está sendo corrigido nesta temporada.
Por sorte, mesmo tendo sofrido essa injusta rejeição, a Nellie foi mantida na 9ª e última temporada da série, só que com menos espaço do que merecia.

Tida como um David Brent de saias (em alusão ao protagonista da versão original de The Office, vivido por Ricky Gervais), Nellie é mestre na arte de causar vergonha alheia, e uma personagem extremamente rica e bem defendida. 


REVELAÇÃO DO HUMOR
CLAUDIA ABREU (Cheias de Charme)

Pensei em dar o prêmio de melhor vilã á Chayenne, mas não seria justo. Por mais que eu tenha adorado a personagem, a maldade nunca foi o seu forte. Exemplo mais genuíno de vilã cômica que se poderia ter, no final das contas a personagem acabou se mostrando mais cômica do que vilã — o que não é um demérito.  

Claudia Abreu mergulhou fundo na rainha do tecno-brega, e foi a única que não ficou cansativa na reta final de Cheias de Charme (óptima novela, mas que perdeu a mão em suas últimas semanas). Ao lado da personal curica Socorro (Titina Medeiros) e de seu empresário Laércio (Luiz Henrique Nogueira), Chayenne não só arrancou muitas risadas como mostrou um lado até então desconhecido de Claudia Abreu, justamente ela, uma atriz de talento já reconhecido nacionalmente. Além de fazer graça, ela ainda cantou muito bem e fez história com uma de suas melhores atuações.


PROGRAMA DE TV
COMÉDIA MTV AO VIVO (PlayTV)

O sucesso do Comédia MTV pôs em evidência o grande time de humoristas que a pequena emissora conseguiu reunir. "Liderado" por Marcelo Adnet, que já vinha do sucesso 15 minutos, o programa deu também destaque a Dani Calabresa, Tatá Weneck, Bento Ribeiro, Guilherme Santana e Paulinho Serra. Vários vídeos do programa fizeram sucesso na internet, como o excelente Indiretas Já.

Emissora pequena e de poucos recursos, a MTV conseguiu oferecer um programa simples mas muito bem realizado. Tanto que, creio eu, ajudou a esvaziar a versão nacional do Saturday Night Live. Aliás, o Comédia MTV é a verdadeira versão brasileira do SNL. Ou foi, porque a sua permanência na grade da MTV ainda não é certa (a sobrevivência da própria MTV já não é certa...).

Em 2013, se o programa não sair do ar, voltará com grandes baixas (Marcelo Adnet vai para a Globo e Dani Calabresa já assinou com a Band, para apresentar o CQC), e deixará de ser ao vivo.

 
APRESENTADOR DE TV
SILVIO SANTOS (SBT)

Ele, sempre ele. O homem. Silvio Santos já foi premiado na edição 2010 do Resumão de Ouro, e não é costume nosso dar o prêmio a uma mesma pessoa mais de uma vez. Mas visto que a televisão brasileira anda tão fraca em apresentadores, especialmente do sexo masculino, fica fácil entregar o troféu ao SS quantas vezes for preciso. Ele é e sempre será o melhor apresentador que este continente já viu. 

Também é preciso dizer que a estatueta do Resumão não caiu do céu no colo de SS só por ele ser o que é (apesar de que só isso já bastaria). Em 2012, o Programa Silvio Santos não só brigou pela vice-liderança em todos os domingos, como também fez sucesso com uma das pegadinhas mais engraçadas de todos os tempos: a menina fantasma no elevador, que você hoje já não aguenta ouvir falar, mas já deu suas risadas ao conferir o vídeo. E não só você, pois a pegadinha virou febre no mundo inteiro, contabilizando muito mais de 70 milhões de acessos, se contarmos os vídeos postados por diferentes usuários no YouTube (o campeão é este). 

Isso sem contar as tiradas de Silvio Santos, que tira onda dos seus convidados com a maior liberdade. Coisas que eu ou você sempre pensamos mas não dizemos para não sermos processados, o Silvio fala e ainda ri na cara.

SÉRIE
FUTURAMA (Comedy Central | Fox | Bandeirantes)

Há muitas séries que mereciam estar aqui, mas poucas têm me deixado tão feliz quanto Futurama. É uma
uma verdadeira pérola.

Mesmo com esse vasto universo conspirando contra, Futurama superou até as melhores expectativas, e está cada vez melhor — e convenhamos, ninguém conhece a vastidão do universo tão bem quanto eles. 

Foram 5 anos de cancelamento (coisa que costuma ser pra sempre), e a improvável volta aconteceu não pela Fox, emissora que exibiu as primeiras temporadas, mas pelo Comedy Central, um pequeno mas imponente canal fechado que exibe séries como South Park e Ugly Americans. E por ser pequeno, é um canal que não tem condições de bancar salários milionários para os dubladores, por mais que estes mereçam. Este impasse quase impediu que a série voltasse a ser produzida, ou quase fez com que algumas vozes fossem substituídas. No final das contas, pelo bem da nação, todos os atores toparam voltar ao projeto, mesmo por um salário menor.

O incrível é que não parece que Futurama trabalha com um orçamento reduzido; sequer parece que passou 5 anos no purgatório. A série voltou ainda melhor, tanto em histórias quanto em produção. A cada episódio eles surpreendem, como nessa abertura feita a mão (e tentáculo).

Os dias de hoje, com seus iPhones e tudo mais, são ainda mais inspiradores para os roteiristas de Futurama, do que na "primeira fase" do seriado, em que a única coisa realmente interessante era a virada do milênio, coisa que não demorou a acontecer e não rendia muitas histórias. Tanto que nos primeiros episódios de Futurama, no ano 3000 ainda não existiam câmeras digitais; os roteiristas não previram. Nos novos episódios, eles já arranjaram uma explicação até para isso.

No Brasil, Futurama é exibida na Bandeirantes e na Fox.

NOVELA
AVENIDA BRASIL (Globo)
AUTOR: João Emanuel Carneiro
DIREÇÃO GERAL: José Luiz Villamarim e Amora Mautner 
DIREÇÃO DE NÚCLEO: Ricardo Waddington

A audiência de Avenida Brasil (39 pontos de média geral) não condizia com o que era visto nas ruas. A trama parou o país, esvaziou ruas e virou pauta de jornais do mundo inteiro: The Wall Street Journal, Financial Times, The Guardian, BBC World e La Nación foram algumas das publicações que se interessaram pelo grande sucesso obtido pela novela das nove.

O novelista João Emanuel Carneiro é apontado como causador de um veradeiro estrago na teledramaturgia — depois de Avenida Brasil, o brasileiro nunca mais verá novela do mesmo jeito. E a primeira vítima é Gloria Perez, que não ainda conseguiu empogar com Salve Jorge, coisa que não seria problema em outros tempos.

Também mereceram elogios a direção de José Luiz Villamarim, Amora Mautner e Ricardo Waddington, um casamento perfeito com o texto inspirado de Carneiro.

Nenhum personagem da novela sofreu rejeição, todas as tramas foram aceitas pelo público e até algumas falhas na narrativa (como o fato de Nina ter perdido tão facilmente as fotos que incriminavam Carminha) não só foram perdoadas como viraram piada nas redes sociais, sem causar nenhum tipo de indignação. 


VILÃ
CARMINHA (Adriana Esteves)
Avenida Brasil 

Se todos os personagens de Avenida Brasil tinham carisma, nenhum superou o de Carminha, a vilã que fez o telespectador vibrar a cada aparição sua. Até quem tinha suas reservas com Adriana Esteves se rendeu à personagem. Não que a Nina não tenha feito a sua parte (Debora Falabella não foi menos que eficiente), mas foi a Carminha que ganhou o coração do público.



EPISÓDIO DE SÉRIE

The Book Job | Os Simpsons
Exibido em 20 de novembro 2011 - 5.77 milhões de telespectadores

Quando eu comecei a assistir "The Book Job", tive a impressão de que aquele seria "mais um episódio da Lisa" (e convenhamos, de todos ela é a mais enjoadinha). Mas acho que nunca fiquei tão surpreso com Os Simpsons!

Homer e Bart reúnem um dream team para escrever um best-seller infanto-juvenil, e para isso escolhem os improváveis Patty, Moe, Skinner e o Cara dos Quadrinhos: que é apenas uma entre as milhões de combinações possíveis entre os mais de 150 personagens fixos da série. O escritor Neil Gaiman (interpretado pelo próprio) se oferece para ajudá-los, mas eles o querem apenas preparando comida e servindo coquetéis (o que ele faz de bom grado). Na vida real, Gaiman é autor de grandes sucessos como Sandman e Stardust, e que acaba sendo responsábel pelo momento mais hilariante do episódio, que é o final.   

É fato que Os Simpsons, há 24 anos no ar, não tem o mesmo vigor das primeiras temporadas. Por isso eu não esperava muito. Felizmente eu estava redondamente enganado, e há anos eu não via um episódio tão engraçado.


Hot Water | American Dad
Exibido em 20 de novembro 2011 - 5.83 milhões de telespectadores

Quem me conhece sabe que não gosto de episódios musicais de seriados, mas recentemente descobri que também não sou tão fechado assim a eles. Vez ou outra aparecem exceções que me deixam maravilhado!

Eis que American Dad, que já arriscou fazer os personagens pararem tudo e começarem a cantar, pela primeira vez fez um episódio inteiramente musical. E com louvor! 

O convidado aqui foi o rapper Cee Lo Green, que deu vida a uma banheira diabólica, que seduz Stan (Seth Macfarlane) e arruina a sua família. Boas músicas intercaladas por um texto cheio de píadas inteligentes.


Q&A | Homeland
Exibido em 28 de outubro 2012 - 2.07 milhões de telespectadores

A segunda temporada de Homeland pode dividir opiniões, mas Q&A foi um episódio impecável e não há como negar. Talvez muito da suposta derrocada da série se deva a ele, mas pelas consequências das situações apresentadas. Se a série encantou pelas famosas reviravoltas, em Q&A eles foram um pouco longe demais, e apressaram muito alguns fatos que só esperávamos ver mais à frente. Um episódio que poderia tranquilamente ser uma season finale, foi exibido quando a temporada não estava nem na metade.

Mas como eu já disse, este episódio em si foi irreprimível, tanto pela história quanto pelas atuações de Damian Lewis e Claire Danes, que extraíram tudo de seus personagens e nos presentearam com intrerpretações do mais alto calibre.

Q&A é sigla para Questions & Answers (Perguntas & Respostas). Um singelo eufemismo para um alucinante interrogatório. Brody, após capturado pela CIA, é pressionado e até torturado para revelar o que está por trás do seu resgate no Iraque, e quais são os planos do terrorista Abu Nazir contra os EUA. Vale a pena conferir.



PERSONAGEM
RON SWANSON (Nick Offerman)
Parks & Recreation 

Nick Offerman, com seu bigode robusto e cara de poucos amigos, responde pelo melhor personagem da excelente Parks & Recreation, o diretor do depto. municipal de parques e recreação Ron Swanson. E é um trabalho que nada tem a ver com ele: Ron não gosta de parques, de recreação, nem do governo. É um tipão rústico, discreto, que gosta de ficar no seu canto — totalmente o oposto de sua melhor funcionária,  Leslie Knope (Amy Poehler): "Você é pró-governo, nunca para de falar, e é loira. É meu pior pesadelo", confessou ele para Leslie no hilariante episódio "Ron and Diane", outro que também tinha tudo pra levar um prêmio. Apesar dessa cara de bruto, Ron é boa-praça e guarda um carinho especial por Leslie, uma verdadeira amiga. 

Neste momento do Resumão, eu sei que por mais que eu demore horas escrevendo sobre o Ron, não será possível descrever o quão incrível é este personagem. Só vendo mesmo. E pra te dar uma pequena prova disso, clique aqui e veja um dos seus melhores momentos (retirado de "Indianapolis", episódio 6 da 3ª temporada).


PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
MORENA BACCARIN como Eric Flynn (The Mentalist)

Morena Baccarin é, atualmente, a brasileira mais bem-sucedida da TV estadunidense. Após anos fazendo pequenas e médias participações em produções diversas, em 2009 ela foi a grande revelação da série V, hoje cancelada, mas que outrora recebeu boas avaliações da crítica. Hoje, Morena é uma das protagonistas de Homeland no papel de Jessica Brody, esposa do fuzileiro.

Em 2011, entre V e Homeland, Morena engatou uma participação especial em The Mentalist como Erica Flynn, papel que ela reprisou no ano passado. Aqui ela não deu vida a uma arquivilã, mas sim a uma sedutora estelionatária que consegue subjugar, ou mesmo desconcertar, qualquer homem. E é se valendo destes "poderes" que ela consegue tudo o que quer, até mesmo fugir da prisão.

Os episódios em que Morena participa são só alguns exemplos da encheção de linguiça que há em O Mentalista: são histórias não contribuem em nada para a trama principal, que é a caça ao serial killer Red John. E isso tem me incomodado. Dos males, o menor é contar com a sempre bem-vinda participação especial de Morena.



JORNALISTA
RENATA VASCONCELOS (Globo)

É verdade que o Resumão não é um prêmio Esso, e estamos premiando a Renata Vasconcelos mais pela âncora do que pela jornalista que ela é — afinal, aos olhos profanos a única coisa que ela faz é apresentar telejornal. Coisa que ela faz muito bem, aliás.

Apresentadora do Bom dia Brasil, eventualmente ela substitui a Patrícia Poeta na bancada do Jornal Nacional, e é muito elogiada nesta função. Renata tem postura, elegância e é muito carismática. É uma das melhores no que faz.

Queria muito poder dar esse prêmio à Raquel Sherazade, mas por enquanto isto ainda não será possível. Não exatamente pelos boatos de que ela estaria sendo antipática no SBT, aproveitando-se da liberdade que lhe foi dada pelo Silvio Santos, mas sim por vislumbrar que ela ainda não tem a maturidade necessária. O vídeo em que ela defende o cristianismo e ataca os ateus é de uma violência gratuita que não dá pra entender. Eu, que não sou ateu, fiquei ofendido. A Raquel é uma profissional de opiniões contundentes, quase sempre muito válidas, mas que precisa aprender que ter a chance de tecer suas opiniões em um telejornal, por mais liberdade que se tenha, é diferente de querer falar tudo o que pensa.



MÚSICA
ADELE

Você pode pensar que a Adele já é notícia velha, mas não. Foi a artista que mais vendeu discos em 2012 e continua com tudo.

Tá certo que 2011 foi o ano dela — e sem concorrência, pois enquanto Adele ascendia nós perdíamos a Amy Winehouse.  

21 é um disco gostoso de se ouvir, da primeira à última faixa (apesar de ter sido o presente mais devolvido do último natal). Recuperada de uma cirurgia nas cordas vocais, é provável que Adele já não cante da mesma forma canções como Someone like you, e isso ela deve compensar com novas músicas que já não exijam tanto de si, mas sem perder o alto nível. É o caso da recente Skyfall, composta especialmente para o novo 007 - Operação Skyfall, que concorre ao Oscar de melhor canção original.


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sexta-feira, setembro 28, 2012

Audiência do último capítulo de "Cheias de Charme"




A novela Cheias de Charme marcou 33 pontos no ibope (números consolidados).
Foi uma boa audiência, mas decepcionante porque "Cheias" merecia mais. Não quebrou sequer o seu próprio recorde. Entretanto, cabe ressaltar que o horário eleitoral prejudicou bastante a novela. 
Enfim, vai deixar saudades.




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quinta-feira, maio 24, 2012

"Cheias de Charme": A melhor novela das 19h desde "Da Cor do Pecado"

 
O título desta postagem, quando confrontado com a última que escrevemos (em março! putz), sobre a Avenida Brasil, outro acerto da atual safra de novelas da Globo, mostra justamente o quão bem servidos estamos. A Globo vive uma fase excelente em suas produções. Das que estão no ar, apenas Amor, Eterno Amor fica deslocada (apenas porque não é tão boa quanto as demais). O motivo desse post, que fez o blog ressurgir das cinzas (depois eu explico melhor), é a novela das 19h: Cheias de Charme.

É a única coisa que assisto na televisão ultimamente.

Começo dizendo que mordi a língua. Imaginei que a novela seria uma patacoada -- e é. Mas, ao contrário do que eu pensei, Cheias de Charme é uma divertidíssima patacoada. A trama de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, autores iniciantes, é a conjugação de uma série de acertos, como há muito não se via.

Há muito mesmo: desde Da Cor do Pecado (2004) o horário das sete não via um novela tão boa. Nesse ínterim tivemos Cobras e Lagartos. Eu sei, ambas são de João Emanuel Carneiro (hoje catapultado para a faixa nobre), e quem me conhece sabe o quanto eu admiro esse autor. Para mim, Cobras e Lagartos marcou por um motivo: a socialite Milu, vivida por Marília Pêra. E não foi só para mim que ela marcou -- a própria atriz, em depoimento para o Globo Repórter, declarou ter um especial carinho pela personagem. O resto de Cobras e Lagartos (repito, para mim) era escada para a Milu. E felizmente, eram escadas muito eficientes.

Da Cor do Pecado, novela de estreia de João Emanuel Carneiro, me marcou demais. Assumo que realmente, não é a melhor novela de todos os tempos, mas de longe é a minha preferida.

Chegamos em Cheias de Charme. O que a faz tão boa? O texto cheio de frescor dos autores é um bom começo. O elenco bem escalado, a direção no ponto certo (exagerada como tem que ser), além da trilha sonora, que é um assunto à parte.

Tanto Da Cor do Pecado quanto Cheias de Charme têm a direção de núcleo assinada por Denise Saraceni, que novamente embarcou na criatividade de autores desconhecidos, e nos traz resultados incríveis. E além disso, as duas novelas também compartilham a protagonista: Taís Araújo (que desta vez não reina sozinha, mas chegaremos lá). Taís, que costumava ser chamada de "o pé de coelho" de Jão Emanuel, pela primeira vez fica ausente de uma novela sua. Diz a lenda que ela abriu mão de um papel de certo destaque em Avenida Brasil, para estrelar o folhetim de Felipe e Isabela. Uma manobra arriscada. E voltando aos "pontos coincidentes", Aracy Balananian e Sergio Malheiros voltam a contracenar juntos após quase 10 anos, em papéis completamente diferentes.

Sobre as protagonistas, esse foi o ponto que mais me gerou dúvidas em Cheias de Charme. Se você me perguntar, sim, as três são boas atrizes. Mas sinceramente, ou como dizem na ABL, de boa, negão, o que Taís Araújo, Leandra Leal e Isabelle Drummond têm a ver uma com a outra? No auge de minhas limitações mentais, eu não conseguia imaginar como as três atrizes, de tão diferentes que são, conseguiriam estrelar juntas uma novela, e o pior: cantando.

Bem, pelo menos quanto ao "cantando" venceu o meu preconceito. As três não cantam nada. Contudo, não é nada que vá prejudicar o bom andamento da vida. Aliás, aqui a Globo demonstra sua hegemonia: a veia musical de Cheias de Charme supera, em todos os sentidos, a versão brasileira de Rebelde, da Record.

Praticamente unanimidade é a vilã cômica (finalmente! Uma VILÃ CÔMICA no sentido mais literal do termo) Chayenne, a brabuleta, vivida por Claudia Abreu. De uma forma brilhante, diga-se. Chayenne é a vilã perfeita para essa coisa amorfa que é o horário das sete. Não há nada muito pesado, nada muito carregado. Chayenne jamais apontará uma arma para ninguém. Tudo nela beira a comicidade, mas nem por isso ela deixa de ser vilã. É algo que tem sido tentado pelos autores há anos. Um fracasso atrás do outro. Não chegavam nem perto.
 
A interação de Cheias de Charme com a internet também merece elogios. O lançamento do clipe das empreguetes, com a divulgação do link após o tão aguardado capítulo em que o vídeo veio à tona, obedeceu a uma genial estratégia de marketing. O resultado: mais de 2 milhões de acessos em dois dias.

Por fim, que fique registrado: Socorro (Titina Medeiros), mesmo sendo toda "um tom acima", é outro bom motivo pra se assistir à trama.

Esta postagem não chega nem perto de esgotar todas as qualidades dessa novela, mas fica o registro. Meu Deus. Que novela boa. É tão bom poder presenciar isso.

Na sequência de Cheias de Charme, para arruinar tudo, vem aí Carlos Lombardi com mais uma de suas novelas sem pé nem cabeça. A próxima vai ser sobre viagem no tempo. Uhu.

Pelo menos com esse eu sei que não tem risco de eu morder a língua.

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Sobre o meu afastamento: tenho recebido algumas mensagens, perguntando sobre o blog. Tenho notado que as pessoas continuam acessando. Até o José Armando Vanucci, passou a me seguir no twitter.
Vocês merecem satisfações, não é mesmo?
Galera, eu não abandonei o blog.
 Mas também não vou atualizá-lo com tanta frequência, por falta de tempo. E isso pode significar muito tempo sem atualizações.
Se quiserem arriscar, visitem o blog sempre que puderem, para verem o que há de novo.
Não se desesperem.
Mas também não sejam tão esperançosos.
Uma sugestão: quem tiver conta Google, siga o blog, assim vocês terão uma ferramenta a mais para se informarem quanto às atualizações.

Abraços
"Blog de humor e fantasia, criado para fins de entretenimento, apenas. As informações e opiniões aqui contidas podem não corresponder à realidade. Se você se ofendeu com alguma postagem, certamente a mesma se trata uma ficção que deve ser imediatamente desconsiderada, e não levada a sério"
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